Batalha Espiritual – Sete Igrejas (Parte II)
ESMIRNA – Uma igreja perseguida
A palavra “Esmirna” vem de mirra, um suave aroma adocicado. É possível que essa igreja tenha sido fundada pelo apóstolo Paulo. A igreja de Esmirna era pobre em riquezas deste mundo, mas ativa no trabalho. Sofreu muitas perseguições. Policarpo, que foi consagrado bispo nesta igreja pelo próprio João, sofreu martírio em 168 a. D. Milhares de cristãos foram aprisionados e mortos, mas outros surgiam para ocupar seus lugares. Os sofrimentos que suportavam, levavam os membros de Esmirna para mais perto uns dos outros e de seu Redentor. Seu exemplo dado em vida e diante da morte era um constante atestado à verdade. Onde menos se esperava, muitos perseguidores eram convertidos e alistavam-se no exército de Cristo.
Período profético (100-313 a. D.)
Esmirna representa o período que vai desde a morte de João, por volta do ano 100 a.D., até 313 a.D. Na carta está escrito: “… Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias…” (Apocalipse 2:10). Conforme o princípio dia/ano de interpretação profética, estes dez dias se aplicam ao período de 303 a.D., quando fortes perseguições foram movidas contra os cristãos pelo imperador romano Diocleciano, até 313 a.D., quando Constantino, agora imperador, assina o Edito de Tolerância de Milão, dando liberdade de culto aos cristãos e restituindo a posse de seus bens antes confiscados.
Novo capítulo amanhã (07/12). Não perca!