Aquele Amor – Capítulo 16

Capítulo DEZESEIS

Participação especiais neste capítulo
O médico de Malu. E um enfermeiro.

Roteiro
Wagner Nascimento

Cena 1- Cobertura de Marcela e Francis / Sala / Manhã

Continuação imediata do capítulo anterior…

Marcela fecha a porta: Maria Luísa, o que você está fazendo aqui!

Malu: Acho que já está mais que na hora de enfrentarmos o monstro do passado não é Marcela?

Marcela: O que você quer aqui em? Não foi você quem disse que nunca mais ia olhar na minha cara?  Que nunca ia me perdoar pelo que eu fiz!

Malu: Eu nunca te perdoei, e nunca irei te perdoar!

Marcela: Então o que está fazendo aqui?

Malu: Sabe, eu acho que tem coisas que precisam ser ditas, e eu nunca tive a chance de poder te falar o que eu… – uma lágrima desce rápida pelo seu  rosto – O  que eu preciso dizer!

Marcela: Já sei, você saiu do seu conforto, se é que podemos chamar aquilo de “conforto” para vim tirar o meu sossego aqui? Você não mudou em nada não é?

Malu: Nem você,  vive bancando de boa mulher, ótima esposa e de mãe adorável. Te olhando assim não imaginem que você é uma egoísta e ambiciosa!

Marcela:  Egoísta não, ambiciosa… Isso todos nós somos de certa forma. E ter ambição é saudável!

Malu: Você abandonou nossa mãe, deixou sua família pra trás somente para ir morar com seu pai, e porque?  Porque ele era rico! Sabe como nossa mãe sofreu? Desde aquele dia ela nunca mais foi a mesma, ela sempre te amou como ninguém. Era a filha caçula dela, quem ela mais gostava. E tudo que você fez foi trocá-la pelo dinheiro do seu pai!

Marcela: Eu era uma adolescente, eu não sabia direito o que fazer, fora que a mamãe sempre mentiu pra mim, ela me escondeu quem era o meu pai de verdade e isso… Isso me deixou irritada. Eu não conseguia viver naquele lugar, tinha dia que tínhamos mal o café da manhã!  Eu tive a chance de mudar de vida Malu! Tenho certeza que você no meu lugar faria o mesmo!

Malu: Não, Marcela, não.  E sabe porque?  Porque eu não sou egoísta como você. Eu vivi ao lado da minha mãe até o último suspiro dela, e sabe quem ela sempre chamava? Você. Foi você quem ela chamou num segundo antes de morrer, mas foi eu quem ficou ao lado dela ajudando ela a passar por aquela doença terrivel. Eu ajudei ela, mas a doença foi mais forte e acabou levando ela de mim! – ela chora.

Marcela com lágrimas: Eu não sabia disso, eu nunca mais tive noticias de vocês!

Malu: Porque não quis, porque continua sendo a mesma egoísta egocêntrica de sempre! Só pensa em você, não liga se os outros estão na miséria, você estando na bênção é o que te importa. Você diz que mudou, mas me diz: Já contou a sua família sobre o seu passado? Fala!

Marcela nada fala apenas chora.

Malu: Ta vendo ai? E é assim que você se diz mudada? Você não mudou em nada Marcela, é a mesma de sempre,  é a mesma adolescente ambiciosa e egoísta de antes!

Marcela:  Não,  eu não sou a mesma de antes. Eu aprende com a vida, eu mudei, agora eu tenho uma família!

Malu: E eu? Eu não sou mais da sua família?  Você virou as costa pra mim – ela chora – só existe nós duas,  Marcela, é somente nós duas. Mas pra você nada importa, é como se eu não existisse mais,  não é?

Marcela chora: Para com isso Malu, você sabe que eu nunca te procurei porque tinha medo de me reaproximar de você. Tinha medo de que você me atirasse pedra, que você não me perdoasse!

Malu: MENTIRA,  você não me procurou por egoísmo. Por se achar mais superior que a mim e minha família,  só porque hoje tem todo esse dinheiro ai. Mas você veio de baixo, o mesmo sangue que corre nas minhas veias corre na sua, somos família, Marcela, família! – ela sente uma forte dor na cabeça – Ai… – diz colocando a mão sobre o lugar. 

Marcela: Malu? Malu, o que está acontecendo?

Malu nada diz, ela acaba desmaiando.

Marcela se desespera: Tânia, me ajuda aqui, ela desmaiou!

Tânia vem as pressas: O que houve senhora?

Marcela: Chama uma ambulância urgente! – ela sente o pulso de Malu-  Malu, por favor, acorde. Fala comigo! Ai meu Deus, o que foi que eu fiz!

Ela fica aflita, Tânia liga pra emergência.

Cena 2- Revista Modelo / Sala de Francis / Manhã

Francis e Matheus estão sentados frente a frente quando Micael entra

Micael: Pai, mandou me chamar?

Francis: Sim, sente-se eu preciso conversar com vocês dois!

Micael senta ao lado de Matheus, os dois se encaram.

Francis: Muito bem, vamos logo ao assunto. Que historia é essa de vocês dois estarem se estranhando na rua? Posso saber porque isso tudo? Vocês sempre foram amigos!

Matheus:  Pai, o senhor sabe muito bem o motivo disso tudo!

Francis:  Uma garota não é motivos para dois irmão saírem aos socos na rua. Caramba gente, eu achei que vocês já tinham crescido! Que é isso?

Micael: O problema, pai, é que eu e a Rayne estamos namorando. Mas o Matheus não aceita isso. Ele quer fazer a garota gostar dele, e isso é impossível. A gente não pode obrigar alguém a gostar de ninguém!  Nós não mandamos no coração!

Francis:  Isso é verdade!

Matheus: Não vai me dizer agora que o Micael está certo e que eu sou o errado dessa historia,  pai, ele é o fura olho aqui!

Micael: Eu me apaixonei por ela, Matheus!

Francis: Menos, eu não chamei vocês aqui para voltarem a se agredirem. Eu os chamei aqui para por um ponto final nisso tudo!

Micael: Por mim esse ponto já estaria colocado a tempos. Mas é o Matheus que insiste nisso! Aliás se dependesse de mim essa briga entre nós nem teria começado!

Matheus:  Pra você é fácil, não é você o traído aqui. Você é o traidor, e o traidor nunca tem raiva pois sabe que está errado mesmo!

Micael: E desde quando é errado amar alguém?

Matheus:  Desde que esse alguém é o amor de seu irmão. É um bom motivo, não?

Micael: Eu não sabia que era ela a garota que você se dizia apaixonado. E aconteceu,  eu me apaixonei, não posso fazer nada, até porque ela também gosta de mim e eu deixando ela estarei magoando um coração!

Francis: Para com isso gente. Eu não quero ver mais vocês discutindo e muito menos trocando socos por causa dessa garota. Ta compreendido?

Micael encara o irmão: Claro pai!

Francis:  E você Matheus?

Matheus: Não se preocupe pai. Eu vou evitar contados com Micael!

Francis:  Que bom. Agora quero ver os dois dando um aperto de mão amigável!

Matheus: O quê?

Francis:  Matheus, você prometeu!

Matheus: Eu prometi não mais brigar com ele. Não bancar amiguinho e fingir que nada aconteceu!

Micael:  Deixa ele, pai!

Francis:  Nada disso, eu quero ver os dois dando um aperto de mão,  agora!

Micael estende a mão, Matheus aperta, mas não disfarça seu ódio.

Matheus:  Satisfeito?

Francis:  Já é um começo. Mas confesso que queria ver um sorriso no seu rosto e um abraço entre vocês dois!

Matheus se levanta: Isso é pedir demais. Com licença! – ele sai.

Francis sorri.

Cena 3- Casa de Laura / Quarto de Ariela / Tarde

Laura entra no quarto:  Eu preciso encontrar aquelas malditas fotos, a Ariela não pode acabar com aquela família, eu não vou deixar! – ela começa a procurar por todo o quarto.

Laura joga tudo no chão, revira tudo a procura das fotos, até que encontra um envelope na última gaveta do armário.

Laura: Só pode está aqui neste envelope! – ela o abre e tem a conformação de que é as fotos – isso aqui não vai ajudar a Ariela a seguir com essa loucura, não vai. Eu vou dar um fim nisso! – ela sai.

Na cozinha.

Laura picota todas as fotos e coloca dentro de um recipiente de vidro, depois ela coloca fogo em tudo. As fotos vão queimando uma a uma.

Foco nos olhos de Laura.

Paralelo a isso

Ariela conversa com Scheila no estacionamento da revista.

Ariela: Eu consegui o que você tanto queria. Está lá em casa,  tenho certeza que com o que eu irei te dar você vai conseguir acabar com a vida da Marie!

Scheila: E o que é?

Ariela: Eu não vou dar spoiler, na hora você irá saber do que se trata, garanto que é uma bomba que vai explodir tudo! – sorri, mas logo depois volta a ficar séria. Ela encara Scheila – mas em troca disso eu vou precisar de um favor seu!

Scheila: Que favor?

Ariela: Ainda não sei, mas logo eu saberei. Agora da o fora daqui antes que alguém te veja!

Scheila: E quando eu terei a tal ” bomba” nas mãos?

Ariela: Eu te ligo e marco o lugar!

Scheila: Certo!

Ariela: Agora vá. Vá!

Scheila sai. Ariela olha pros dois lados certificando-se de que ninguém as viram juntas, depois sai.

Cena 4- AP de Débora e Fernando /Sala / Tarde

Fernando está na sala entediado vendo TV quando o interfone toca.

Fernando: Oi Durval? … Pode mandar ele subir! – ele anda com dificuldades até a porta.

Minutos depois Dário chega.

Dário e Fernando se cumprimentam com um aperto de mão.

Dário: Fiquei feliz ao saber que já estava em casa!

Fernando: Graças a Deus, mas ainda bem que você chegou para me tirar desse tédio mortal aqui! – sorri.

Dário:  Eu estava caminhando aqui perto e resolvi dar uma passada pra te ver.  Cadê a Débora?

Fernando: Como sempre, está na revista!

Dário: É amigo, pelo seu estado deve ficar um tempinho longe do que você costuma fazer!

Fernando: Nem me fale, tudo que eu mais quero é me livrar disso tudo. Eu não nasci pra ficar trancado dentro de casa vendo TV!

Dário: Sei bem como é isso. Mas logo você estará de volta!

Fernando sorri: E pra comemorar quero marcar um salto de paraquedas!

Dário: Opa, pode deixar que a gente marca! – sorri – é assim que eu gosto, ver você com o astral lá em cima!

Fernando: É o que me resta. Mas ainda bem que você veio me ver! Só não te ofereço nada porque simplesmente não tenho condições pra nada!

Dário: Não se preocupe. Eu estou bem!

Fernando: Mas me diz, o que tem feito esses dias?

Dário: Sabe que eu não fiz nada. A não ser minhas rotineiras caminhadas!

Fernando: Nada? Não acredito nisso. Enquanto eu estou aqui torcendo para que eu saia logo dessa casa pra poder ir praticar, você que está livre não faz nada?

Dário sorri: Eu estou te esperando. Só voltarei quando você se recuperar!

Fernando: Que bom! So espero que esse dia não demore!

Os dois sorriem enquanto conversam sobre vários assuntos.

Cena 5- Casa de Malu / Quarto do casal / Tarde

Juan entra no quarto da mãe, ele procura algo em cima da penteadeira. Mas não encontra.

Juan: Onde será que a mamãe colocou a chave do portão!

Ele abre as gavetas até achar um envelope,  Juan pega o envelope e abre.

Juan: Exames médico? De quem será isso? – ele começa a ler e parece não crer no que está escrito ali – Não pode ser… – diz indignado.

Juan pega o envelope e sai as pressas.

Cena 6- Hospital San Lorenzo / Emergência / Tarde

O médico sai do quarto onde está Malu. Ao ve-ló sair Marcela se aproxima.

Marcela: Doutor, que bom te ver sair, eu estou aflita aqui. O que minha irmã tem!

Médico:  É difícil de falar assim, vamos até meu consultório!

No consultório

Marcela senta numa cadeira:  Então, o que ela tem?

Médico:  A Maria Luísa tem um grave aneurismas na cebeça!

Marcela: Ai meu Deus, é sério assim!

Médico:  Muito serio. Muito mesmo. E o pior é que uma veia da cabeça dela se rompeu e temos que fazer uma cirurgia com urgência!

Marcela: Meu Deus! Por favor doutor faça o possível para salvar a vida da minha irmã. Faça essa cirurgia!

Médico:  Os custos pra essa cirurgia é bastante caro e o plano da paciente não cobre tudo isso!

Marcela: Pode deixar que eu pago. Pago o que for possível mas salva a vida da minha irmã!

Médico:  Ótimo.  Nós vamos levar ela para a sala de cirurgia, mas antes você tem que assinar esse termo aqui, já que essa cirurgia é de alto risco e… Pra ser sincero ela tem poucas chances de sair viva!

Marcela: Meu Deus salva a minha irmã!  – ela assina a folha – faça o possível para salvar a minha irmã, doutor!

Médico: Iremos fazer o que estiver ao nosso alcance!  – os dois saem.

Os enfermeiros levam Malu para a sala de cirurgia.  Marcela sempre ao lado da irmã.

Malu olha pros enfermeiros que estão ao seu lado: Por favor… Deixe… Deixe eu falar com ela!

Um dos enfermeiros vai até Marcela: Ela quer falar com você!

Marcela adentra na sala.

Enfermeiro: Mas seja breve!

Marcela faz que sim com a cabeça. Ela  chora ao ver o estado da irmã.

Malu com lágrimas nos olhos: Mar… Marcela,  cuida do meu filho!  Cuida dele… Por… Por favor!

Marcela:  Você vai sair dessa, sua cirurgia será um sucesso. Você ainda vai cuidar do seu filho, MINHA IRMÃ!

Malu chora: Não. Eu não vou poder cuidar dele… – lágrimas descem de seus olhos – chegou minha hora!

Marcela: Não. Não fala isso, você é forte, você vai sair daqui viva!

Malu aperta a mão da irmã. Ela coloca seu celular na mão dela: Ligue pro meu filho. Por favor…

Marcela em meio ao choro: Pode deixar,  eu ligo sim!

O médico chega: Vamos, chegou a hora!

Marcela ainda faz uma última pergunta: Malu, me diz: De que nossa mãe morreu?

Malu a olha: Câncer… Câncer de mama!

Os médicos a levam.

Marcela chora. Malu é anestesiada e acaba adormecendo. Marcela chora, logo ela é tirada do lugar.

Já fora da sala Marcela pega o celular que a irmã havia lhe dado e disca para Juan.

Cena 7- Mansão de Marie / jardim /Tarde

Juan chega está nervoso. Ele contra Emília na portaria.

Emília: Juan. Legal te ver, estou indo dar uma voltar quer ir comigo?

Juan: Não. Meu pai está?

Emília: Está sim. Está ai no jardim.  Mas o que houve!

Juan entra as pressas sem respondê-la.

Emília: Nossa, deve ter acontecido algo de muito grave! – Ela sai.

Juan encontra o pai: PAI!

Orestes: Juan, filho que bom te ver! – sorri – veio ver a Emília?

Juan: Não pai, vim pra falar com o senhor!

Orestes: Porque? Aconteceu algema coisa?

Juan mostra o papel pra Orestes: O senhor sabia disso, pai?

Orestes pega o papel: Disso o que?

Juan chora: Que a mamãe tem um aneurisma cerebral!

Orestes: O que?

Juan: Esse papel estava na gaveta dela. A mamãe está doente! – chora.

Orestes: Ai meu pai, onde ela esta agora?

Juan: Eu não sei. Eu nao sei!

O celular do garoto toca e ele atende.

Juan ao celular: Oi? Sim sou eu. Porque? O que aconteceu? O que?… – ele deixa o celular cair, uma lágrima rola pelo seu rosto. 

Orestes segura o rosto do filho:  O que foi Juan?

Juan: A mamãe, ela… Ela foi hospitalizada. Ela vai ter que passar por uma cirurgia, pai! – ele chora. 

Orestes: Ai não,  temos que ir até esse hospital! Liga de volta, pergunta onde ela está!

Os dois entram no carro e sai.

Cortes descontínuos, cenas rápidas se passam.

Juan e Orestes chegam ao hospital onde está Malu. Marcela já os esperavam.

Juan chega até a recepção. Ele chora muito: Cadê minha mãe, onde ela está?

Marcela: Se aproxima deles: Ela está na sala de cirurgia!

Orestes: Quem é você?

Marcela: Eu socorri a Malu!

Juan: Como minha mãe está?

Marcela o olha com receio de falar a verdade.

Juan chorando: Pode falar a verdade. Eu já sei que ela tem aquela maldita doença na cabeça!

Orestes: Você falou que ela estava passando por uma cirurgia. O que houve?

Marcela: Uma veia da cabeça dela se rompeu. O estado dela é gravíssimo!

Juan:  Ai meu Deus. Pai, minha mãe pode morrer! – ele chora.

Orestes: Calma filho, ela vai ficar bem! – ele abraça o garoto – ela não podia ter ido ajudar essa amiga com essa mudança. Mas é teimosa!

Marcela fica sentida ao ver o desespero dos dois, dentro do seu peito ela estava passando pelo mesmo. Mas preferia ser forte e não demonstrar, mas logo uma lágrima invade seu olhar.

Chega a Noite…

Cena 8- Casa de Laura / Sala / Noite

Ariela chega. Ela passa direto pro quarto. Da cozinha Laura a observa.

No quarto de Ariela

Ela entra e já vai direto na gaveta onde havia escondido as fotos. Mas não as encontrou. 

Ariela: Eu não acredito,  eu tinha deixado aqui! – ela revira a gaveta – tem que está aqui! – ela continua a procurar,  mas é em vão pois não está mais lá. Ela olha pra cima da cama e encontra o envelope… Vazio.

Ariela fica vermelha de cólera,  ela já sabia o que tinha acontecido: MÃE!!! – ela grita.

Na cozinha Laura fica aflita com o grito da filha.

Cena 9- Hospital San Lorenzo / Sala de espera / Noite

Estão Marcela, Juan e Orestes todos apreensivas a espera de noticias sobre a cirurgia de Malu.

O médico vem ao encontro deles, seu semblante é de tristeza.

Marcela se levanta ao vê-lo: Doutor.  Como foi? Como ela está?

Juan e Orestes ficam de pé. O Médico olha pros três sem saber como dar má notícia. 

Juan com lágrimas: Fala logo, como está minha mãe? Ela está bem não é?

Médico:  Eu sinto muito… – com essas palavras todos já desabaram em lágrimas,  sabiam que o pior tinha acontecido.

Orestes abraça o filho, os dois choram muito.

O médico conclui: Fizemos o que tava ao nosso alcance mas… Ela não resistiu!

Aquilo foi como uma facada no peito dos três. Pior ainda pra Marcela que se sentia a única culpada por tudo. Ela não conteve as lágrimas que saiam sem parar dos seus olhos.

A cena se escurece

http://www.youtube.com/watch?v=4aKteL3vMvU

Continua