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A Cor do Pecado

A Cor do Pecado – Capítulo 19

CENA 01. Vale do Sol. Margens de um rio. Final de tarde.

Cecília e Júlio chegam à cidade.

Pescador: — Pronto! Agora sim vocês chegaram. É só ir andando pra onde vocês querem ir. Quer ajuda senhora?

Cecília: — Obrigada! Mas acho que ainda sei andar por aqui, lembro de muitas coisas.

Júlio: — Tem certeza?

Pescador: — Verdade, você tem certeza?

Cecília: — Tenho!

O pescador vai embora e Cecília e Júlio caminham para ir para o centro de Vale do Sol.

Cecília abraça Júlio e fala: — Agora somos nós dois. Eu e você. Pode me chamar de mamãe.

Júlio: — Mamãe a senhora não sabe o quanto eu estou feliz de ter uma família.

Cecília: — Eu também. Sempre tive o sonho de ser mãe, e mais de uma coisinha fofa como você: é maravilhoso!

 

CENA 02. Vale do Sol. A Cor do Pecado. Cozinha. Interior. Dia.

Meninas se assustam com a chegada de Cecília.

Cecília abre a porta, entra e Rita grita: — SOCORRO! Alma penada. SOCORRO!

As outras meninas chegam e espantam- se com a presença de Cecília.

Iara: — Vala- me Deus. Não é que a Rita está certa.

Cecília: — Calma: meninas! Calma! Vou explicar o que aconteceu pra vocês.

Depois de contar tudo o que aconteceu, Cecília ainda finaliza dizendo: — O meu quarto ficará trancado. Ninguém pode saber que eu e essa criança estamos aqui.

Viviane: — Nem mesmo o Samuel?

Cecília: — Nem ele. À noite eu ficarei lá dentro com o Júlio e durante o dia quero tudo isso aqui fechado. Entenderam né meninas?

Todas: — Sim, Cecília!

Cecília: — Ótimo.

 

CENA 03. Vale do Sol. Prefeitura. Gabinete de Cássio Mendes. Interior. Noite.

Dona Quitéria fala com Coronel Cássio Mendes sobre fechar o A Cor do Pecado.

Dona Quitéria bate na porta e o Coronel responde: — Pode entrar.

Cássio Mendes: — Dona Quitéria. Mas que honra tê- la aqui. O que deseja?

  1. Quitéria: — Serei objetiva, vou direto ao ponto: quero que feches o A Cor do Pecado.

Cássio Mendes: — Mas isso é um pedido impossível, Dona Quitéria.

  1. Quitéria: — Quero sim que feche. Não consigo mais dormir com toda aquela barulheira.

Cássio Mendes: — Desculpe- me, mas seu pedido não será atendido.

  1. Quitéria: — Aguarde- me seu prefeito. Isso não ficará assim.

 

CENA 04. Vale do Sol. Casa de Janaína. Portão. Exterior. Dia.

Coronel Teodoro Fonseca vai até a casa de Janaína.

Coronel Teodoro Fonseca bate no portão e diz: — Olá! Tem alguém aí?

Janaína sai e fala: — Sim, coronel. O que desejas?

Teodoro Fonseca: — Você!

Janaína: — Como assim?

Teodoro Fonseca: — Não faça- se de desentendida. Eu desejo você.

Janaína: — Desculpe- me senhor coronel, mas tenho que entrar sou uma mulher de respeito. Respeite- me, por favor.

Janaína está indo embora quando volta e fala: — Por favor, não procure- me mais. Eu nunca quis, nem quis, nem quero nada com você.

Janaína sai deixando o coronel de coração partido.

 

CENA 05. Vale do Sol. Casa de Teodoro Fonseca. Sala. Interior. Dia.

Fábio e Lorena conversam sobre o casamento.

Fábio: — Você está mesmo decidida a se casar meu amor?

Lorena: — Claro que sim! Quero você para o resto de minha vida.

Sérgio chega para falar com Lorena, mas escuta a conversa e diz: — Agora já sei quem a verdadeira Lorena. Aquela que queria, que falou que iria adiar seu casamento o máximo possível. Certo!

Ainda indignado, ele continua a falar: — Como pude ser tão bobo durante todo esse tempo? Você me paga Lorena.

 

CENA 06. Vale do Sol. Convento. Quarto de Olívia e Mônica. Interior. Dia.

Olívia conversa com Mônica sobre seu amor proibido com George.

Mônica: — E o George? Por que vocês não se encontram mais? Acabaram?

Olívia: — É! Meio que acabamos.

Mônica: — Como assim?

Olívia: — Ele não me procura mais, não envia mais carta, no dia do casamento de Cecília ele sequer falou comigo. Enfim, praticamente acabado.

CENA 07. Vale do Sol. Fazenda de Samuel. Sala. Interior. Dia.

Marcos, Samuel, Sérgio e George se preparam para as eleições.

Marcos: — É isso aí, meus caros. A cada dia, nos aproximamos cada vez mais das eleições. E com foco, fé e força: vamos ganhar isso e mudar essa cidade.

Samuel: — No começo estávamos muito mal, mas agora vejo que o povo nos entende e nos apoia.

George: — É o fim da ‘’era Cássio Mendes’’. Esses bostas estão totalmente derrotados.

Sérgio: — Vamos acabar com todas essas desigualdades dentro da cidade.

Todos pegam o seu copo de uísque e brindam: — Ao fim da era Cássio Mendes.

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