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Saber Viver

Capítulo 47 – Saber Viver

Capítulo 47, Saber Viver 

 

CENA 1. RIO DE JANEIRO/ TAQUARA – CASA DA CRISTINA/NOITE
CRISTINA               O que é isso, fantasma? EU VI VOCÊ MORTO – ela está apavorada.
RODOLFO               Parece que eu sobrevivi, não? Fica tranquila, não quero vingança. Ou melhor, te colocar na cadeia seria uma vingança?
CRISTINA               Você não vai conseguir isso nunca, sai daqui!
RODOLFO               Eu estou indo mesmo além do que tenho que trabalhar. Só passei para mandar saudações: DE UM MORTO! – ele sorri, saindo.
Cristina fecha a porta apavorada.
CRISTINA               EU ACHEI QUE TIVÉSSE MATADO ESSE HOMEM. – ela taca uma foto da Telma longe. – VAGABUNDA, A CULPA É SUA, É PRAGA SUA! – ela chora, de desespero.

 

CENA 2. RIO DE JANEIRO/ PETRÓPOLIS – CASA DO ENZO/NOITE
MADALENA                       Aline, parabéns pela sua festa, está maravilhosa! O casório também foi ótimo, parabéns mesmo.
ALINE                      Obrigado, Madá. Eu estou muito feliz que você tenha vindo, e seu irmão, onde está?
MADALENA                       Ele, ele… – ela mexe no cabelo e Aline não entende. – Ele está arrumando as malas, iremos viajar terça feira agora. Iremos passar o natal no Sul.
ALINE                      Ah sim, poxa a Carol comentou que iria convidar vocês para cá. Mas já que vocês vão viajar, uma boa viagem. – alguém a chama. – Já vou! – ela grita, olhando para a pessoa, ela olha para Madalena. – Depois conversamos mais, dá licença.
No corredor da casa…

 

ELAINE                    Ué, cadê o Guto. Ele desapareceu. – ela passa pelo corredor andando pelos quartos. – Guto! – ela chama, porém baixo.
Passando por um dos corredores ela encontra Guto no quarto de Rebeca. Ambos estão se beijando.
ELAINE                    QUE PUTARIA É ESSA?! – ela diz furiosa, dando um chute na porta.

Rebeca e Guto ficam lado a lado apavorados.

CENA 3. RIO DE JANEIRO/ PETRÓPOLIS – APT. DO GABRIEL/NOITE
Rafaela e Gabriel estão sentados no sofá, vendo filme. A campainha toca.
RAFAELA               Está esperando alguém? – ela pergunta para Gabriel, desconfiada.
GABRIEL                Eu não! Encomendou alguma coisa? – ele procura o chinelo, levanta e vai abrir. – VALENTINA?! – ele pergunta, assustado.
VALENTINA           Gabriel! – ela sorri. – Será que eu poderia conversar com a Rafaela. – ela abaixa a cabeça. – E com você! – ela levanta logo em seguida.
Rafaela se levanta e vai para perto de Gabriel, ambos encaram Valentina.

 

CENA 4. RIO DE JANEIRO/ BARRA DA TIJUCA – QUIOSQUE DO MARCÃO/NOITE
EDU                           Será uma pena não passar o primeiro natal com meu filho.
LUKAS                     É, eu e a Madá sempre passamos com a mãe, mas esse é o nosso primeiro natal sem ela, então…
EDU                           Entendi. Bom, desejo boa viagem para vocês!
LUKAS                     Mas e você, vai passar o natal onde?
EDU                           Sempre passei o natal na praia, sempre foi um ritual meu. Na verdade, depois que perdi meu pai.
LUKAS                     E sua mãe, por onde anda?
EDU                           Minha mãe morreu no parto. Mas eu não gosto de falar disso, me sinto culpado. Vamos falar de coisa boa!
Eles continuam a conversar.

 

CENA 5. RIO DE JANEIRO/ PETRÓPOLIS – CASA DO ENZO/NOITE

 

Quarto de Rebeca…
ELAINE                    E então, vocês vão me explicar que putaria é essa? Logo você Rebeca, que sempre se passou de minha amiga.
REBECA                  Ai, Elaine não começa com discurso. Não quero que meus ouvidos sangrem de tanto ouvir discurso de mulher traída.
ELAINE                    CALA A BOCA, SUA VAGABUNDA! É ISSO QUE VOCÊ É, UMA VAGABUNDA!
REBECA                  PERAÍ, PERAÍ! – ela grita, estressada. – Você está dentro da minha casa, DENTRO DO MEU QUARTO, e vem querer cantar de galo aqui? FORA, FORA, FORA! – ela aponta para a porta, que está aberta.
ELAINE                    Como você conseguiu ser tão baixa? ME DIZ!
REBECA                  E agora eu tenho culpa que você não dá conta do teu marido? VOCÊ É FRACA, FRACA NO TRABALHO, FRACA COMO MULHER, FRACA ATÉ NA CAMA. – ela pega uma bolsa e arruma o cabelo. – Agora dá licença que eu tenho mais o que fazer, não tenho sua vida, fofa! – ela ironiza.
Rebeca vai sair, mas no momento que ela se vira, Elaine a puxa e lhe dá um tapa na cara, em seguida lhe dá outro tapa para o outro lado, e logo depois lhe dá outro que faz Rebeca cair no chão.
ELAINE                    EU TENHO NOJO DE VOCÊ, NOJO!
Rebeca se levanta, não deixando barato, revida os tapas em Elaine. Elaine não reage, apenas encara Rebeca.
REBECA                  NÃO SOU MULHER DE LEVAR TAPAS NA CARA E NÃO FAZER NADA, AINDA MAIS VINDO DE VOCÊ!
ELAINE                    VOCÊ VAI ME PAGAR CARO POR ISSO, VAI ME PAGAR CARO!
REBECA                  SERÁ?! – ela começa a se rasgar e Elaine tenta impedir. – SOCORRO, SOCORRO! – ela dá tapas na sua própria cara e começa a se arranhar. – SOCORRO, ESSA LOUCA ESTÁ ME AGREDINDO, SOCORRO! – ela força o choro.
Alice ouve tudo e vai atrás. Ela chega no quarto e vê Elaine agarrada com Rebeca, na verdade Elaine está tentando impedir que ela continua a fazer aquilo, mas Alice surta.
ALICE                      SOLTA MINHA FILHA, SUA IDIOTA, SOLTA MINHA FILHA! – ela afasta Elaine, com muito ódio. – FORA DAQUI, FORA DO QUARTO, FORA DA CASA, FORA DA FESTA! AGORA, ANDA, XISPA.
Elaine e Guto saem, apressados.
REBECA                  MÃE, ESSA LOUCA, ESSA LOUCA ME AGREDIU! – ela força o choro e abraça Alice, que acredita no teatro.
No jardim, onde acontece a festa…

ALINE                      Elaine amiga, estava te procurando. Vamos tirar fotos?

ELAINE                    Será que loucura é de família? Vai lá ver o que sua irmã aprontou, eu estou indo EMBORA DESSA FESTA, e indo EMBORA DAQUELA EMPRESA MALDITA, dá licença.
Aline fica sem entender nada, mas desconfia.
ALINE                      Irmã? O que a Rebeca aprontou dessa vez, parece que a coisa foi feia.

 

CENA 6. RIO DE JANEIRO/ PETRÓPOLIS – APT. DO GABRIEL/NOITE
RAFAELA               Você está me pedindo perdão? Ou melhor implorando?! – ela desconfia.
VALENTINA           Rafaela, me perdoe. Eu acabei a sua vida, eu sei disso! Mas eu estou arrependida mesmo!
RAFAELA               Não sei se devo acreditar nessa sua reconciliação, muito suspeito!
VALENTINA           Rafaela, eu estou te suplicando o seu perdão. Não deixa eu morrer antes de receber o seu perdão, eu preciso do seu perdão.
RAFAELA               E das outras meninas que você traficou, que você iludiu, PROSTITUIU?
VALENTINA           Eu me arrependi, mas eu não tenho como pedir perdão, RAFAELA EU TE SUPLICO, ME PERDOA! – ela chora, desesperada, implorando perdão.
RAFAELA               Eu te perdoo! – ela diz, com os olhos cheios de lágrimas.
VALENTINA           Quê?! – ela não consegue acreditar. – Você me perdoa?! – ela chora e corre abraçando Rafaela, que não consegue fica sem reação.

 

CENA 7. RIO DE JANEIRO/ PETRÓPOLIS – CASA DO ENZO/NOITE

 

Quarto de Rebeca…
Rebeca toma banho, rindo de tudo o que aconteceu. Alice está do outro lado ouvindo tudo, em silêncio.
REBECA                  TROUXA, TROUXA! – ela gargalha. – Não só a vaca da Elaine, minha mãe também, BURRA! – ela gargalha novamente e joga água para o alto, do outro lado do box é possível ver. – Acreditou no meu teatro! – ela sorri.
Ela fecha o chuveiro, mas em seguida abre novamente.
REBECA                  Ai, a vida é muito bela. Já destruí um casamento, daqui a pouco destruo essa festa. Eu ainda vou aprontar alguma. Mas que trouxa da dona Alice, acha que é mais inteligente que eu? SE FERROU! – ela gargalha.
Alice abre a porta furiosa.
ALICE                      ENTÃO É ISSO QUE VOCÊ PENSA REBECA?! – ela grita, furiosa.
Rebeca tenta pegar a toalha mas Alice tira. Rebeca fica perplexa, ela está completamente nu.

 

CENA 8. RIO DE JANEIRO/ BARRA DA TIJUCA – QUIOSQUE DO MARCÃO/NOITE
EDU                           E foi isso, tudo isso que ela confessou. – ele guarda o gravador.
LUKAS                     Essa mulher é muito pior do que eu imaginava. Eu devia ter duvidado quando ela apareceu lá em casa, toda para frente. Ainda se identificou como amiga da minha mãe.
EDU                           Só de pensar que um dia eu quase fui para a cama com essa mulher, me dá nojo.
LUKAS                     Nossa! – ele tapa a boca. – Chegou me dá ânsia. Uma mulher que teve coragem de matar a própria irmã e colocar pó que deixaria o irmão descontrolado, merece ir presa!
EDU                           Eu pensei em entregar ela. Mas eu desisti, não tive coragem, não sei. Mas eu não vou desistir, eu vou entregar a Cristina, eu vou denunciar ela!

 

CENA 9. RIO DE JANEIRO/ TAQUARA – CASA DA CRISTINA/NOITE
A campainha toca novamente e Cristina desce furiosa.
CRISTINA               Ai meu saco.  Quem será essa maldita hora? – ela abre a porta e se depara com Olívia e Tito. – AI MEU DEUS, NÃO DIZ QUE ACONTECEU ALGO DE RUIM COM O VÍTOR?! – ela força o choro.
Olívia e Tito se entreolham, não acreditando no teatro.
OLÍVIA                     Eu sei que está tarde, nos perdoe chegar a essa hora, é que só saímos agora do trabalho. E imaginamos que você estaria acordada, imaginamos certo. Não vai nos convidar para entrar?
Cristina cede, eles entram e ela fecha a porta.
CRISTINA               Antes de tudo, como descobriram minha humilde residência?
OLÍVIA                     Na ficha do Vítor. Aliás, é exatamente sobre ele que viemos falar. Cristina, eu vou ser bem direta: fizemos exames nele e detectamos que ele nunca usou droga suficiente para ser dependente. ALGUÉM DAVA PÓ PARA ELE, CUJO PÓ ERA PARA DEIXAR ELE COM EFEITOS DO USO DA DROGA. – ela sorri, irônica.
CRISTINA               Mais que absurdo! O Vítor jamais consumiria esse pó, ele era um drogado, sim!
OLÍVIA                     Ele não consumiria por conta própria, e isso não aconteceu! Cristina, alguém colocava esses pós na comida do Vítor, sabe quem foi?
Cristina gela. Olívia e Tito se entreolham, captando tudo.

 

CENA 10. RIO DE JANEIRO/ PETRÓPOLIS – CASA DO ENZO/NOITE

 

Quarto de Rebeca…
REBECA                  Deu para escutar atrás da porta agora, foi?
ALICE                      CALA A BOCA, CALA A BOCA! – ela se explode. – Foi isso que eu entendi? Você pegou o namorado da mulher que era TUA AMIGA?
REBECA                  Quem você acha que é para falar disso comigo? Que moral tens? Aliás, você pegava um homem que tinha idade PARA SER TEU NETO!
Alice surta e dá um tapa forte na cara da Rebeca.
ALICE                      CALA ESSA BOCA, CALA ESSA BOCA!
REBECA                  CALA ESSA BOCA VOCÊ! – ela se explode, empurrando a mãe. – QUEM VAI FALAR AQUI AGORA SOU EU. – ela se irrita. – Eu estou cansada dessa hipocrisia sua, cansada de amor, cansada de tudo, e a culpada de ser assim hoje É TUA.
ALICE                      Minha?! Não venha querer colocar o que você fez hoje nas minhas costas, você teve ATITUDE DE VAGABUNDA!
REBECA                  Xinga, critica, humilha! – ela chora. – Aliás, já estou acostumada com isso. Acostumada desde bebê. Lembra?! LEMBRA DE TODAS ÀS VEZES QUE EU FAZIA CARTÃO DE AMOR, EM DIA DAS MÃES, NATAL. Consegue puxar na lembrança? – ela limpa as lágrimas. – E EU NUNCA, NUNCA, RECEBI UM CARINHO, UM ABRAÇO, UM BEIJO, UM “EU TE AMO”! – ela chora mais ainda. – E VOCÊ VEM FALAR DAS MINHAS ATITUDES? QUERER REVENDICAR O AMOR? POUPE-ME DA SUA HIPOCRESIA, DA SUA FALSIDADE.
ALICE                      Rebeca fica quieta, não me faça perder a cabeça, cala essa boca!
REBECA                  Ouvir a verdade às vezes dói, né? Mas você é a culpada de hoje eu ter me tornado essa mulher fraca, nojenta e ignorante. O único sentimento que eu tinha por você, ANTES, HÁ MUITO TEMPO ATRÁS, era amor. HOJE EU TENHO NOJO, NOJO! – ela chora. – Eu cansei de ser humilhada, de todas às vezes que você me largava na escola, me tratava feito um lixo. E nem quando você falou que preferia ter me jogado fora a ter me criado, eu deixei de te amar. MAS EU CAN-SEI, CAN-SEI! Eu aprendi que preciso me amar primeiro. ENTÃO, FORA DAQUI, FORA DAQUI! VÁ BANCA DE FALSA, HIPÓCRITA NO RAIO QUE O PARTA. FORAAAAAAAA! – ela grita, chorando.
Alice surta e tira Rebeca pelada do banheiro, Rebeca faz um escândalo mas é arrastada pelo cabelo por Alice.
ALICE                      EU VOU TE ENSINAR A SER GENTE, A NUNCA MAIS ME HUMILHAR!
Alice solta Rebeca na frente de todo mundo, nu. Rebeca chora de vergonha, tentando tampar suas partes intimas, todo mundo fica chocado e começa a ir embora depois da baixaria. Rebeca corre pela casa, desesperada, nu, chorando muito. No outro canto da casa, Alice chora pelas palavras dura que ouviu de Rebeca.
ALINE                      Estão satisfeitas? ACABOU COM A MINHA FESTA, EU ODEIO VOCÊS, EU ODEIO VOCÊS! – ela sai, correndo chorando, levantando o vestido.

 

CENA 11. RIO DE JANEIRO/ TAQUARA – CASA DA CRISTINA/NOITE
CRISTINA               Mas isso que vocês estão falando é uma loucura! Quem faria isso com o Vítor? Ele só comia em casa! Eu amo meu irmão e a Telma, que Deus a tenha em um bom lugar, amava ele também.
OLÍVIA                     Cristina – ela se levanta. – não seja hipócrita, FOI VOCÊ, VOCÊ QUE FEZ AQUILO COM SEU IRMÃO!
CRISTINA               O quê?! – ela fica perplexa. – VOCÊS VEM NA MINHA CASA, TOMAM DA MINHA ÁGUA E AINDA ME OFENDEM? – ela toma o copo da mão de Olívia, que se assusta. – FORA DA MINHA CASA, FORA AGORA, FORA.
TITO                         A gente vai, Cristina. Mas isso que fizeram com o Vítor é CRIME e a gente vai colocar o criminoso na cadeia. Aguarde!
Eles dão as costas, Cristina pega um taco que estava do lado do sofá e acerta na cabeça de Tito, que cai desmaiado. Olívia fica paralisada e vira para trás.
OLÍVIA                     Então você resolveu mostrar as garras, foi isso? – ela se assusta.
CRISTINA               Agora chegou tua hora! – ela corre e segura Olívia pelo pescoço, que começa a se desesperar, ficando com falta de ar. Ela então joga Olívia no chão, que está sem forças. Ela vai até a cozinha e pega um pedaço de borracha e amarra no pescoço de Olívia, puxando até a matar. – MORRE, MORRE, DESGRAÇADA, MORRE! VAI CULPAR O CAPETA, SENTADA NO COLO DO CAPIROTO, MORRE! – ela puxa mais, Olívia morre.
Cristina joga Olívia no canto e parte para Tito.
TITO                         Cristina, eu não vou te entregar, não me mata, por favor. – ele sussurra, já sem voz, tentando se levantar.
CRISTINA               CALA A BOCA! – ela dá um chute em Tito, que voa longe. – VOCÊS PEDIRAM, AGORA AGUENTEM! – ela senta em cima de Tito e aponto a faca para ele. – Hora de cantar para subir. – ela começa a esfaqueá-lo, a imagem mostra o sangue vindo na cara de Cristina, que sente prazer com aquilo. – MORRE! MORRE SEU DESGRAÇADO, MORRE!
Alguns minutos depois…

Os corpos de Olívia e Tito estão no meio do mato, ela taca álcool em cima deles, em seguida taca um fósforo. Os corpos começam a pegar fogo e ela se diverte com aquilo.

TÁRSIO                    CRISTINA?! – ele fica chocado com o que vê. – FOI VOCÊ QUE MATOU ELES?! – ele se apavora.
Cristina o olha cinicamente, com vontade de mata-lo. Társio corre desesperado e Cristina ainda tenta segui-lo, mas não consegue, indo para casa.
CRISTINA               Esse sabe demais, é o próximo! – diz, voltando para casa.

 

CENA 12. RIO DE JANEIRO/ PETRÓPOLIS – CASA DO ENZO/NOITE

 

Quarto de Davi…
DAVI                         E você fez tudo direitinho, como manda o roteiro?
CAROLINA             Certinho, sem nenhum erro. Já até enviei o documento, em breve eles aprovarão.
DAVI                         Mas você não enviou para o meu pai, né? O conselho fica lá no Sul, eles jamais fariam contato.
CAROLINA             Claro que não, não sou doida! Enviei apenas para o povo do conselho, e parte deles já aprovou.
DAVI                         Ótimo, agora é esperar essa festa acontecer e dias depois, vê meu papai sendo preso, e logicamente eu recebendo toda a fortuna dele.
Carolina tira toda a roupa e se joga na cama.
CAROLINA             Vai ficar falando do seu pai, com uma mulher dessas te esperando em casa, toda leve, toda solta? – ela alisa o corpo, sorrindo.
Davi se deita por cima de Carolina, e começa a beijá-la.

 

CENA 13. RIO DE JANEIRO/ BARRA DA TIJUCA – QUIOSQUE DO MARCÃO/NOITE
Lukas está lendo uma mensagem de Madalena.
LUKAS                     Madá me mandou uma mensagem. Ela já chegou, parece que houve maior confusão na festa. Ela deve me contar isso em casa.
EDU                           Nossa! – ele sorri. – Precisamos ir então.
LUKAS                     Sim, além do que terça feira iremos embarcar, e eu preciso arrumar minhas coisas. Vamos?

 

CENA 14. RIO DE JANEIRO/ PETRÓPOLIS – CASA DO ENZO/NOITE

 

Quarto de Rebeca…
O banheiro de Rebeca está cheio de sangue, seguindo as gotas de sangue, encontramos Rebeca, caída no chão com o pulso toda cortada. Ela está desmaiada.
Foca em Rebeca, desmaiada com o pulso todo cortado. Em sua volta, tem uma pequena poça de sangue.  
FIM DO 47 CAPÍTULO!

Gabriel Adams

O que é necessário para Ser Humano? Quais são as atitudes que devemos tomar em situações difíceis sem que possamos ferir ou machucar alguém? Será que Ser Humano é ser cruel? Ou é errar, acertar, errar tentando acertar...Afinal, o que é ser humano? Dia 23 de fevereiro, às 20hrs, estréia a web-novela SER HUMANO.

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