Capítulo 35 – Saber Viver
Capítulo 35, Saber Viver
CENA 1. RIO DE JANEIRO/ RECREIO – APT. DA VALENTINA/DIA
DANIEL Búh! Vai amparar um amigo ou vai deixa-lo na rua? – ele sorri debochado.
VALENTINA Daniel, o que você está fazendo aqui? – ela pergunta, estressada.
Valentina e Daniel se encaram.
VALENTINA Eu não posso fazer isso, você está doido?
DANIEL Eu não tenho para onde ir, eu preciso arrumar um lugar. Não deixe seu velho amigo abandonado. – ele faz cara de triste.
VALENTINA Entra, Daniel, entra. – fala.
Daniel entra, rindo.
ANDERSON O que esse cara está fazendo aqui? – pergunta, furioso.
CENA 2. RIO DE JANEIRO/ CENTRO DO RIO – CENTRO DE REABILITAÇÃO/DIA
Telma está sentada em uma cadeira no quarto de Vítor.
VÍTOR Fiquei feliz pela sua visita, estava com saudade de vocês.
TELMA Vocês? – pergunta.
VÍTOR Da Cristina também, ela veio, não veio?
TELMA Vítor, a Cristina não quis vir… desculpas.
Ele abaixa a cabeça.
VÍTOR Já era de se esperar. Ela nunca gostou mesmo de mim, sempre fez pouco caso.
TELMA Ei, não fala assim. Ela teve um compromisso, eu juro que na próxima visita eu trago ela aqui.
VÍTOR Tudo bem. – fala, sorrindo.
TELMA Agora eu tenho que ir meu amor, eu ainda tenho que resolver uns probleminhas.
Ela dá um beijo na testa de Vítor e vai embora.
CENA 3. RIO DE JANEIRO/ RECREIO – APT. DA VALENTINA/DIA
Anderson ainda está furioso.
DANIEL Calma, “Dessinho”. Não precisa ficar tão apavorado.
ANDERSON Daniel, você sabe que a polícia pode vir atrás de você a qualquer momento. E com você aqui, fica mais fácil de pegar eu e a Val.
DANIEL Eu sei despistar cada um deles, é só ficar tranquilo.
ANDERSON Com você aqui é impossível ter calma. Não acha?
DANIEL Tudo vai se resolver, fique tranquilo, nós três juntos somos imbatíveis. – ele sorri debochado.
ANDERSON Assim eu espero. – fala, grosseiramente.
CENA 4. RIO DE JANEIRO/ CENTRO DO RIO – DELEGACIA/DIA
Diego está no telefone conversando com Amaral.
DIEGO Tudo bem, eu te espero aqui então. Tchau!
Ele desliga o telefone coloca em cima da sua mesa.
DIEGO Tenho uma novidade para você.
HEITOR Então, qual é?
DIEGO Rodolfo Amaral, mas conhecido como Amaral. Ele irá me substituir aqui na delegacia.
HEITOR Como assim? Vai se aposentar? – pergunta, assustado.
DIEGO Não, eu irei assumir um outro cargo aqui, quanto a isso não se preocupe.
HEITOR Que susto! – fala, rindo.
Marcone chega.
MARCONE Atrapalho algo? – pergunta, sorrindo.
DIEGO Nunca, meu amigo, entre, junte-se aos bons. – fala, sorrindo.
CENA 5. RIO DE JANEIRO/ JACARÉPAGUÁ – CASA DA MADALENA/DIA
MADALENA Lukas, estou indo no shopping com a Carolina e a Aline, não quer ir?
LUKAS Bendito fruto entre as mulheres. Tô fora. – fala, rindo.
MADALENA Larga de ser palhaço. Eu estou indo, beijos.
LUKAS Tudo bem.
Ela abre a porta e se depara com Edu.
MADALENA Oi, você por aqui? Deixa eu lembrar o nome…
EDU Eduardo, mas pode me chamar de Edu.
MADALENA Isso, Edu. Quer falar com o Lukas? Ele está ali dentro, vai lá.
EDU Obrigado. – ele sorri.
MADALENA Que nada! – fala, sorrindo.
CENA 6. RIO DE JANEIRO/ BARRA – BARRA SHOPPING/TARDE
Madalena, Aline e Carolina estão no shopping.
MADALENA Ai, já rodamos tanto esse shopping, não aguento mais.
ALINE Deixa de ser frouxa mulher.
MADALENA Vamos sentar aqui nesse Rei do Mate, comer um pão de queijo, e só assim depois, andaremos um pouco mais.
Elas sentam em uma mesa do Rei do Mate.
CAROLINA Amanhã meu amor embarca para New York, estou tão depressiva.
ALINE Espero que o avião caia com ele junto. – fala, debochada.
CAROLINA Credo, Aline, é seu irmão. – repreende.
ALINE Ué, sinceridade.
Há um silencio durante o tempo…
MADALENA Enfim… Vai experimentar o vestido que dia, Aline?
ALINE Amanhã, assim que o Heitor for trabalhar, não quero que corra o risco dele me vê.
MADALENA Hm, poderosa. – fala, rindo.
CENA 7. RIO DE JANEIRO/ PETRÓPOLIS – EMPRESA DAN QUADROS/TARDE
Rebeca chega na empresa, com um óculos escuro.
ALESSANDRA Dona, Rebeca, que honra tê-la de volta.
REBECA Que bom. – ela sorri. – Meu pai onde está?
ALESSANDRA Na sala dele, como de costume.
Rebeca vai invadindo a sala de Enzo.
ALESSANDRA Mas ele está ocupado… – ela para de falar – tarde demais. – fala, colocando a mão na cabeça.
Rebeca entra na sala de Enzo e bate à porta forte. Davi fica perplexo.
DAVI Você por aqui? – pergunta, perplexo.
ENZO Rebeca, você não estava de cama, com a tal depressão?
REBECA Eu estou melhor, ou melhor: mais forte do que nunca. Aquilo que não me matou, mais forte me deixou. E falaram que eu não estava bem, olha eu aqui de novo. – ela sorri debochada.
Davi a encara perplexo.
Foca em Davi, que está perplexo. Em seguida em Rebeca, que ri com deboche.
FIM DO 35° CAPÍTULO!