Eu e Ana – Capítulo 37 (As reviravoltas começam)

Dr. Messias: Bom dia, borralheiro!

Paco: Por que me chamou desse jeito?

Dr. Messias: Venha comigo, você não imagina o que vai te acontecer agora. Sua vida dará um giro para a melhor, mas deve tomar cuidado: não confie em todo mundo. Siga minhas instruções.

(Os dois entram num carro e vão à Sede da STARTV encontrar Filipe Souto Maior, enquanto isso, no Restaurante, Luciana e Tayana conversam)

Tayana: Seu irmão pensa que me engana. Quer que eu acredite que ele está realmente arrependido e disposto a mudar. Mas eu não caio nessa, não mesmo.

Luciana: Mas ele está.

Tayana: Como assim?

Luciana: Eu não devia te contar, mas… Desde aquele dia, ele mudou completamente. Pra melhor, sabe. Acho que o carão disse a ele fez efeito. Ele desabafou comigo e até chorou… Me pareceu sincero.

Tayana: Como vou saber se não está mentindo?

Luciana: Ele foi falar com o padre e pedir uns conselhos para mudar. O Danilo me disse. E o próprio Edmundo. Sabe, Tay… eu acho que você podia ser um pouco mais flexível e tentar entender o lado dele. Ele quer mudar… Dê uma chance, dê.

(Enquanto isso, no escritório de Filipe. Dr. Messias e Paco chegam)

Filipe: Seja bem-vindo à sua futura empresa: FACUNDO SOUTO MAIOR. O teste deu positivo. Eu sou seu pai e você é meu filho.

(Eles saem rumo a Mansão Souto Maior. Enquanto isso, no Restaurante, Tayana procura Edmundo)

Tayana: Posso falar com você?

Edmundo: Pode.

Tayana: O que te fez mudar de ideia?

Edmundo: Pensei sobre o que me disse: eu tô errado em querer fazer um ser humano de brinquedo. Me coloquei no seu lugar. Vi que eu sofreria muito. Você me perdoa?

Tayana: É de coração?

Edmundo: É sim… Eu juro. Desta vez é sim.

(Tayana beija Edmundo)

Tayana: Sim, te perdoo.

(Enquanto isso, Danilo está saindo da Mansão Coral e é detido por Diana.)

Diana: Aonde vai?

Danilo: Trabalhar.

Diana: Não precisa. É casado comigo. Sou rica.

Danilo: Não casei com você por dinheiro, mas porque eu te quero. E eu vou continuar sendo a mesma pessoa simples que eu era antes de te conhecer: varrendo o chão de um teatro. O mesmo chão que você pisa. Por que é isso que eu faço, com muita honra.

(Danilo sai, Alicia entra.)

Diana: O que faz aqui? Achei que já não houvesse mais nada entre você e meu pai.

Alicia: Vim em paz. Sabe, é que eu gostaria de saber: você vai encenar a Paixão de Cristo esse ano no Teatro Municipal como todos os anos?

Diana: Não entendi o porque da pergunta, você sempre detestou o teatro… Mas, respondendo, este ano, não. Porque estamos com uma peça nova: “SOLDADINHO DE CHUMBO”, por que?

Alicia: Na verdade eu amo teatro, eu fiz a Julieta na infância. Mas por causa do seu pai, eu tive que fingir que não gostava.

Diana: É sério, Alicia?

Alicia: É sério.

Diana: Então nesse caso eu posso conseguir umas cortesias pra você, o que acha?

Alicia: Perfeito. No camarote?

Diana: No lugar que quiser.