Eu e Ana – Capítulo 34 (Tayana desmascarada)
Luciana: Tayana, minha amiga! Que bom que está aqui! Quero saiba que é bem-vinda para vender suas trufas e o que quiser na frente no nosso restaurante e que ninguém tem o direito de expulsá-la.
Tayana: Ai, muito obrigada, Lu.
Luciana: Entre e sente-se. Te ofereço um café por conta da casa.
Tayana: Tá bom.
(Tayana entra.)
Luciana: E você, não seja estúpido! Esse restaurante também é meu, somos sócios. Portanto, na minha metade, ela fica. Ah, e vê se respeita ela, tudo bem?
(Tayana está dentro do restaurante e pensa:)
Tayana: “É a minha chance.”
(Tayana vai até a cozinha e lá começa a roubar comida e colocar na bolsa. Luciana a surpreende.)
Luciana: TAYANA!!!!
(Enquanto isso, Danilo entra correndo na Casa Paroquial)
Padre José Maria: O que aconteceu, Danilo? O que deu em você?
Danilo: Padre, o senhor tinha razão… Eu fui um idiota! Ela não me ama! Não me ama!
(No restaurante, Tayana tenta escapar, mas Luciana a segura e a empurra para longe, trancando a porta)
Luciana: Não!!! Não vai sair. Não vai sair daqui, garota.
Tayana: Luciana, eu sou sua amiga.
Luciana: Não, queridinha. Isso não cola comigo. Eu te defendi do meu irmão, eu te ajudei a dar a volta por cima e olha como me agradece? Há quanto tempo roubava aqui? Mas isso sim… Ou você me paga tintin por tintin cada centavo roubado ou parar na cadeia!
Tayana: Não, Luciana, por favor. Eu não posso ir presa e não tenho dinheiro!
Luciana: Neste caso, você vai trabalhar aqui… De graça, é claro! Só enquanto estiver devendo… Depois, claro, a gente vê uma forma de efetivar você.
Tayana: Mas eu não posso trabalhar aqui.
Luciana: Escuta aqui, garota. Agora você escolhe: ou você trabalha aqui ou vai presa. Veja isso não como chantagem, mas como oportunidade de emprego. Você tá precisando, ou não?
(Edmundo chega)
Edmundo: O que houve?
Luciana: Tay vai trabalhar conosco. Não é verdade, queridinha?
Tayana: Sim, é verdade…
(Enquanto isso, na Casa Paroquial)
Danilo: Não me ama! Só estava me enganando! Eu devia ter escutado o senhor, Padre!
Padre José Maria: Filho, vamos deixar como está. Pelo menos por enquanto… Há males que vêm para o bem e, este, pode ter vindo para o seu amadurecimento. É melhor pensarmos assim.
Danilo: O senhor me perdoa por ter sido tão rebelde?
Padre José Maria: Não sou eu quem tem que perdoar, filho. É Deus.
(Os dois se abraçam. Enquanto isso, na Mansão de Filipe Souto Maior)
Filipe: Um mês… Já se passou um mês… Meu tempo está se esgotando… Tenho que ser rápido… Tenho que me vingar… Rápido!
(Nisso, Nicolas vai ao restaurante falar com Luciana)
Nicolas: Luciana, quero que venha comigo a um lugar.
Luciana: Aonde?
Nicolas: Surpresa.
(Os dois saem. Enquanto isso, no apartamento de Boris.)
Alicia: As estratégias já estão prontas, Boris. Sabe o que te que fazer…!
Boris: Sim, mas não quero.