Sombras do Passado – Capítulo 6
Capítulo 6: Nada como o Sol, para iluminar a escuridão!
“Viva um dia após o outro, não dá para contar com os ovos que ainda estão dentro da galinha”
– Precisamos fazer um acordo! _ a Daiana começou a dizer. _ nenhum de nós pode tomar qualquer atitude antes de esclarecermos o que de fato está acontecendo, ou seja, nada de tentativas de assassinato _ ela olhou para a Karina. – Nada de pancadaria. _ ela olhou para o Pedro. – e nada de insultos. Quando eu morri e fui ao inferno edescobri muita coisa, mas pelo o que parece não é informação suficiente. Então vamos manter a calma, e fazer as coisa direito. Entenderam?
– Você quer que todos nós trabalhemos juntos? _ a Karina perguntou.
– Não temos outra solução! Todos os mestiços estão com medo de lutar. Nós somos os únicos que ainda estão dispostos a tentar mudar o rumo da história. As coisas vão se complicar a partir de agora. Mesmo que não exista mais confiança entre nós, teremos que trabalhar juntos.
Todos concordam.
Então a Daiana desamarra o Pedro e a Karina.
– Vamos pra casa! _ Daiana disse. _ Quero que todos vocês conversem com seus pais, eles sabem de muita coisa, e talvez possam nos ajudar.
…
Cada um foi para sua casa. Rodrigo me acompanhou até em casa para que eu não fosse sozinha, e também me ensinou um pouco como controlar a minha trasformação. Era difícil de acreditar no que estava acontecendo, mas eu decidi que iria acreditar, ao menos por enquanto. Passamos cerca de quatro horas na mansão, agora deve ser por volta da meia noite.
– Chegamos! _ Rodrigo disse quando chegamos em frente à minha casa _ Agora, vá descansar um pouco, você esta precisando!
– Rodrigo! _ eu disse.
– Diga, princesa! _ ele respondeu.
– Obrigada por tudo! _ eu disse.
– Não precisa agradecer! _ ele sorriu. _ eu tenho que ir. Nos vemos mais tarde.
– Certo. Até mais tarde. _ eu disse.
– Tchau! _ ele respondeu e me deu um beijo no rosto.
Então ele deu um sorriso, se virou e, foi embora e, eu entrei em casa. Fui direto pro meu quarto, peguei meu pijama e, fui tomar um banho. Saí do banheiro e, dei de cara com minha mãe.
– Você demorou, filha! Onde você estava? Já é quase uma hora da manhã! _ ela disse.
– Desculpa, mãe! Aconteceu uma coisa muito maluca. _ eu disse.
– Como assim? O que aconteceu?
– A Daiana está viva. Eu sou um demônio, e existem anjos. _ eu disse me perdendo na história.
– Eu imaginei que você descobriria isso em breve. _ ela disse.
– Por que nunca me contou nada? Eu passei minha vida inteira acreditando que o inferno, os demônios e os anjos não eram reais e de repente eu descubro que eu sou um deles!
– Eu não podia lhe contar, fazia parte das regras! _ ela disse.
– Regras? _ eu perguntei.
– Sim. Sou sua gardiã. Minha missão é proteger você. Seu pai me pediu para que deixasse você ter uma vida normal pelo máximo de tempo possível.
– Meu pai?
– Sim, seu pai verdadeiro. O nome dele é Narghó, o demônio da força e do poder.
– Então, você não é minha mãe verdadeira. Isso foi apenas uma missão! _ eu disse com tristeza. _ você recebeu uma ordem e a cumpriu.
– Não, filha! _ ela passou a mão e meus cabelos. _ eu amo você de verdade, eu á considero como uma filha. Foi uma missão sim, mas eu me ofereci para essa missão, e foi a melhor escolha que ja fiz durante toda a minha existência. _ ela me abraça. _ eu te amo!
Eu pude sentir que ela dizia a verdade.
– Também te amo! _ eu disse. _ eu só estou confusa, pois parece que tudo que eu vivi foi uma mentira. Não posso mais confiar nos meus melhores amigos. É muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, não estou conseguindo absorver tudo.
– Tudo bem! Isso vai passar! _ ela disse. _ e eu estou aqui para ajudar você.
– Estou me sentindo insegura, vulneravel! _ eu disse. _ parece que eu sou a única que nao sabe nada.
– Não se preocupe, eu vou contar tudo que eu sei! _ ela disse.