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Ela Veste Preto, mas o Baile é Cor de Rosa

Capítulo 25 – Ela Veste Preto, Mas o Baile é Cor de Rosa

Na manhã seguinte…

Eram ainda sete horas, Dora virava na cama expressando os rascunhos da noite mal dormida. Ela pensava desanimada em Alonso que dessa vez não a perdoaria, em Aidan e sua semelhança surreal com David e no barraco que aconteceu com Mell, no ódio que a ex-amiga sentia. Só mais detalhes de sua vida toda errada.

Inesperadamente o celular tocou.

– Alô! – resmunga.

– Alô, Dora não desliga!

– Resolveu começar cedo seu plano de vingança contra mim! Você nunca levantou a essa hora antes na vida! Já sei! Deve tá achando que o detetive marcou com você de manhã por minha causa e quer dar o troco? Se for isso, eu já tava acordada! E não tô a fim de recomeçar o pesadelo de ontem!

– Não é nada disso! Para de falar e me ouve… É sério! – diz Mell num tom angustiado.

– O quê você tá fazendo? Mell, você tá correndo? Tá fugindo da polícia?

– Não é da polícia! Mas eu preciso ir embora de New Park agora e antes queria falar com você sobre tudo que aconteceu!

– Isso não é mais um daqueles planos malucos de vingança, é? Porque se for quem tá passando dos limites agora é você! – diz Dora acordada e elétrica.

– Eu juro que não! Você precisa saber de coisas que não faz nem ideia… E pensando bem, pude ver o quanto fui burra!

– Calma, Mell! Não tô entendendo nada, o que você precisa me contar?

– Nós somos só peças manipuladas do jogo, e eu fui a pior de todas elas! Agora sei o quanto errei com você, Dora! Perdão! – grita.

– Mell? Se a gente se encontrar e conversar é claro que eu te perdôo! Venha e a polícia poderá te proteger! Podemos resolver tudo isso juntas!

– É tarde! Eu queria, mas o jogo acabou pra mim! – berra Mell chorando seguido de uns ruídos estranhos de alguém se sufocando e esperneando.

– Mell? Mell? Meeeeellllllll!!!!! – grita Dora apavorada sem resposta, só o silêncio.

 

Música – Tings Ting – That’s not my Name – Tradução

Me chamam de ‘Inferno’

Me chamam de ‘Stacey’

Me chamam de ‘ela’

Me chamam de ‘Jane’

Esse não é o meu nome

Esse não é o meu nome

 

Me chamam de ‘quietinha’

Mas sou uma rebelião

Mary-jo Lisa

Sempre a mesma coisa

Esse não é o meu nome

Esse não é o meu nome

 

Eu vou errar se me jogarem a bola

Sou a última garota encostada na parede

Acompanhando, caindo, esses saltos me deixam entediada

Ficando glamurosa e sentada em cima do muro agora

 

Tão sozinha o tempo todo, e eu

Me tranco

Me escute, eu não sou…

Apesar de eu estar arrumada, na rua e tudo mais

Com tudo isso em consideração, se esquecem do meu nome

(ome, ome, ome)

Camila Oliveira Santos

Camila Oliveira Santos - Pseudônimo Mila Olivier. Tem 30 anos, mas sua cabeça não tem idade. Escreveu a vida toda, porém só percebeu que gostava aos 17 anos, quando queria dar novos rumos aos filmes e séries que assistia, sua outra paixão. Estudante de Produção Multimídia, formada em Processamento de Dados e Pós Graduada em Docência para o Ensino Superior que adora escrever. Sendo publicada em jornais e antologias de São Paulo e Sorocaba. Fase Regional do Mapa Cultural Paulista 2013/2014, Antologia de Apoio à APAE de São Paulo 2013, 2° Concurso Literário Cruzeiro do Sul 2011, 2º Lugar no Concurso Literário da Universidade de Sorocaba 2014 (Modalidade – Causos), entre outros ao longo de 10 anos de carreira. Aguarda ansiosamente a finalização da publicação do primeiro livro “Madame Cage – A Mulher que Colecionava Jovens” pela editora Buriti. Participa de muitos concursos e oficinas literárias visando agregar cada vez mais conhecimento desse mundo infinito que é o literário, têm ideias e inventa moda toda hora, entretanto gosta mesmo é de criar histórias.

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Camila Oliveira Santos - Pseudônimo Mila Olivier. Tem 30 anos, mas sua cabeça não tem idade. Escreveu a vida toda, porém só percebeu que gostava aos 17 anos, quando queria dar novos rumos aos filmes e séries que assistia, sua outra paixão. Estudante de Produção Multimídia, formada em Processamento de Dados e Pós Graduada em Docência para o Ensino Superior que adora escrever. Sendo publicada em jornais e antologias de São Paulo e Sorocaba. Fase Regional do Mapa Cultural Paulista 2013/2014, Antologia de Apoio à APAE de São Paulo 2013, 2° Concurso Literário Cruzeiro do Sul 2011, 2º Lugar no Concurso Literário da Universidade de Sorocaba 2014 (Modalidade – Causos), entre outros ao longo de 10 anos de carreira. Aguarda ansiosamente a finalização da publicação do primeiro livro “Madame Cage – A Mulher que Colecionava Jovens” pela editora Buriti. Participa de muitos concursos e oficinas literárias visando agregar cada vez mais conhecimento desse mundo infinito que é o literário, têm ideias e inventa moda toda hora, entretanto gosta mesmo é de criar histórias.

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