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Paixão Fatal

Capítulo 19 – Paixão Fatal

PAIXÃO FATAL – CAPÍTULO 19
Ligação Misteriosa

Continuação do capítulo anterior…
Juliana se desfaz dos braços de Danilo e começa a chorar.
JULIANA — Por favor, me deixa eu paz.
DANILO — Ei espera, você não pode sair assim. Você não está bem.
JULIANA — Eu preciso ficar sozinha. Estou muito decepcionada.
DANILO Calma, eu vou te levar pra casa. Deixa eu só chamar um táxi.
JULIANA — Eu não tenho condições de pagar um táxi.
DANILO — Isso não é problema.
CENA 1/CASA DE CRISTINA/SALA/NOITE.
Anselmo encara Cristina.
ANSELMO — Vamos Cristina, eu tô esperando uma resposta.
CRISTINA — Não é nada disso que você está pensando, esse é o meu tio que acabou de chegar da Bahia.
SAMPAIO — Isso mesmo, e você quem é?
ANSELMO — Você tem certeza disso, Cristina?
CRISTINA — É claro, meu amor, nunca desconfie de mim. Você sabe que eu te amo.
ANSELMO — Se é assim, me desculpe. Eu não suportei ver esse cara aí, o seu tio, sem camisa e saindo dos fundos da casa. Essas rosas são pra você.
CRISTINA — São lindas, Anselmo. Esse é o meu tio Sampaio, ele…
CENA 2/AP DE NICOLE/SALA/NOITE.
SOFIA — Sua vagabunda, mal amada, você se fez de minha amiga por todo esse tempo, mas na verdade o que você queria era me ver pelas costas.
VANESSA — Do que você está falando?
Sofia avança mais ainda em Vanessa.
SOFIA — Sua cínica, pilantra, você estava se insinuando para o Danilo e ainda por cima o beijou.
VANESSA — Chega, para de me agredir. Se eu quiser eu quebro sua cara agora. Minhas aulas de Muay Thai não serão inúteis.
SOFIA — Não me interessa, você se fez de minha amiga, quando na verdade você queria era o Danilo pra você, sua vagabunda.
VANESSA — Olha como você fala comigo. Eu só beijei-o porquê ele me beijou.
SOFIA — Não se faça de vitima, desgraçada. Você que deu em cima do meu namorado. Nada que você me disser agora me importa. Eu quero você o mais longe possível de mim e do Danilo, está me ouvindo?
VANESSA — Isso é o que você pensa, patricinha de merda.
SOFIA — Eu tenho nojo de você.
Sofia sai do AP.
CENA 3/BOATE LUXURY/QUARTO/NOITE.
Eva está deitada apenas com os lençóis em seu corpo, quando Davi entra apenas de cueca e tomando uma taça de champangne.
Vem cá vem, garotão. Quero conferir de perto seus atributos. Ele se senta na cama por cima dela, enquanto Eva lambe seu abdômen. Davi dispensa a champangne e tira os lençóis de Eva derreando-a sobre a cama e acariciando seus seios.
DAVI — Há quanto tempo você não brinca, hein?
EVA — Isso não lhe interessa, garoto. Eu estou te pagando pra me dar prazer e não pra me fazer perguntas.
Ele sorri e continua…
CENA 4/RESTAURANTE/MESA/NOITE.
Dante e Judith estão tomando um vinho. Dante seduz Judith com os olhos.
JUDITH — Por favor, Dante, não me olha assim… Olha que eu posso me apaixonar mais ainda.
Ele ri.
DANTE — Se é isso que você quer, então não vou parar de te olhar.
JUDITH — Pra falar a verdade, a minha consciência insiste em me alertar que o que eu estou fazendo não está certo, mas meu coração diz o contrário. O Olavo não está nem aí pra mim.
DANTE — Olha que se você continuar a falar dele, eu que vou me sentir culpado por isso.
JUDITH — Não, por favor, vamos esquecer o Olavo então, eu não quero estragar nossa noite.
DANTE — Nossa noite? Então isso quer dizer que não ficaremos apenas no jantar, é isso dona Judith?
Ela ri, enigmática.
JUDITH — Para de me chamar de dona. Vamos deixar que o tempo diga por nós dois.
CENA 5/M. SANTELLI/SUÍTE MASTER/NOITE.
O garotão louro está à espera de Wanda, que está nervosa atrás da porta. Ela entra e observa o garotão que está na janela.
WANDA — Você se importa se eu apagar a luz?
GAROTÃO — Não, por mim tudo bem… Sua casa é linda, mas você é ainda mais.
WANDA — Obrigada.
GAROTÃO — Antes de qualquer coisa, eu queria me apresentar. Meu nome é/
WANDA — Por favor, não. É melhor que você não diga.
GAROTÃO — Tudo bem.
Ele se aproxima dela segurando sua cintura e aproximando sua boca no pescoço dela. Wanda suspira, ora nervosa, ora submissa.
WANDA — Há muito tempo eu não recebo um carinho assim.
Ele a vira de costas beijando seu pescoço e ombros, acariciando seu corpo e derreando o robe de seda. Ele deita-a sobre a cama e beija-a.
CENA 6/MOTEL/QUARTO/NOITE.
Madá e Bruno se beijam, calorosamente.
MADÁ — Espera, eu preciso fazer uma ligação.
BRUNO — Pra quem, eu posso saber?
MADÁ — Humm, tá com ciúmes é? Eu não sou apenas propriedade sua não. Eu tenho que salvar nossa pele, querido, não quero correr o risco do Saulo ligar para a Melina e perguntar por mim.
Ela ri e liga para Melina Lemos de Sá.
CENA 7/FACHADA DA CASA DE LÍDIA/NOITE.
Danilo abre a porta do táxi para Juliana.
JULIANA — Obrigada pela gentileza. Não sei nem como agradecer.
DANILO — Não precisa. Eu só quero que você fique bem.
Ele observa o lugar e olha pra ela.
DANILO — Não é possível que uma garota tão linda como você possa morar aqui.
JULIANA — Ei, eu tenho muito orgulho daqui, tá?
DANILO — Não estou menosprezando, só acho que uma princesa merece um castelo.
JULIANA — Seu bobo, não me faça rir. Não passo de uma plebeia. Me desculpa, mas eu preciso entrar. Não vai ficar bem pra mim.
DANILO — Você pode ao menos me dizer o seu nome?
JULIANA — Juliana.
DANILO — Juliana, meu nome é Danilo Santelli. Foi um prazer te conhecer. Se cuida tá? Será que eu poderia te convidar pra sair qualquer dia desses?
JULIANA — Por favor, eu preciso entrar.
Danilo vai embora, mas olha pra trás. Sorri e Juliana devolve com um aceno.
CENA 8/M. VILLAÇA/COZINHA/NOITE.
Artur entra na cozinha e cumprimenta Odete.
ODETE — Seu Artur, será que eu poderia dar uma palavrinha com o senhor?
ARTUR — Claro, Odete. Tá acontecendo alguma coisa?
ODETE — Eu queria me desculpar pelo o que aconteceu com o senhor. Foi minha culpa, se eu não tivesse me alarmado e procurado o Dr. Saulo nada disso tinha acontecido. Eu fiquei nervosa quando vi aquelas fotos na sua cama. Me trouxeram lembranças que eu não queria.
ARTUR — Tudo bem Odete, não se preocupe. Uma hora eles iam descobrir que eu nunca acreditei que a Marina pudesse fazer uma coisa daquelas.
Lavínia está atrás da porta escutando tudo.
LAVÍNIA — Minha mãe está escondendo alguma coisa. E pelo visto é uma bomba daquelas.
CENA 9/M. VILLAÇA/ESCRITÓRIO/NOITE.
Saulo está ao telefone.
SAULO — Sim Mauro, bom saber que está tudo correndo bem. Amanhã eu vou passar no hotel pra ver como estão os últimos detalhes, afinal de contas a inauguração está mais perto do que eu queria… Obrigado, boa noite.
Saulo desliga o celular, mas logo recebe outra ligação.
SAULO — Número desconhecido? Alô?
S. — Como vai, Saulo Villaça? Lembra-se de mim? Estou de volta.
SAULO — (irado) Seu desgraçado, como você conseguiu meu número? O que você quer?

João David Alves

Nunca reveles com facilidade o teu pensamento, nem executes nunca o que bem não tenhas ponderado. - William Shakespeare

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