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Paixão Fatal

Capítulo 06 – Paixão Fatal

A procura de um Amor

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Continuação do capítulo anterior…
Marina tenta disfarçar o olhar sério dele.
MARINA— Que bom ver você novamente… Mudou de ideia sobre o que eu te disse?
DANTE— Sim, pensei muito e eu não vou deixar que você cometa essa loucura.
CRISTINA— Tá vendo, Marina. O Dante também tem razão. É uma loucura isso que você quer fazer.
MARINA— Eu não vou desistir da minha vingança. Vocês não vão conseguir me convencer.
DANTE— Marina, nós podemos esquecer esse passado juntos. Vamos tentar o que ficou corrompido lá atrás. Eu sei que você consegue.
MARINA— Não Dante. Não dá mais. A única coisa que vai me deixar feliz é ver você feliz ao lado da pessoa que realmente te merece. E ela não sou eu. Eu sinto muito.
DANTE— Você tem certeza disso?
MARINA— Tenho. Vocês não conseguem entender o que eu estou sentindo. Eu não posso simplesmente ficar de braços cruzados observando o sucesso daquela família.
DANTE— (irritado) Marina, será que você não consegue entender que não pode mudar o destino das pessoas? Você vai acabar sofrendo por isso. Você não vai conseguir ser feliz com essa vingança.
CRISTINA— Minha irmã, eu temo por sua vida. Essa gente poderosa não tem piedade. Eles podem acabar com você em um estalo de dedo.
MARINA— Eu já disse que eu não vou desistir.

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CENA 1. MANSÃO VILLAÇA/SUITE MASTER/NOITE.
Saulo e Madá estão terminando de se arrumar para o jantar.
SAULO— Está saindo tudo como eu planejei para a inauguração do Villaça Palace.
MADÁ— Parabéns meu amor. Não preciso mais repetir que ele será um hotel de muito sucesso. E isso tudo por que tem o seu bom-gosto pra tudo. Até para a sua querida esposa, não é?
SAULO— Não tenha dúvidas, meu amor.
Eles se beijam.
SAULO— Ah, a Bibi ligou e disse que está voltando para o Brasil.
MADÁ— Saulo, eu quero a sua irmã o mais longe possível dessa casa. Ela só traz inferno para nossa família. Você sabe que ela me odeia.
SAULO— Meu amor, eu não posso expulsar a Bibi da casa que também é dela. Vocês precisam se acertar de uma vez. Afinal, o que existe entre vocês duas?
MADÁ— Nada meu amor. O fato é que a sua irmã me odeia.
SAULO— Eu não consigo ver isso. Você está enganada, Madá.
MADÁ— Não consegue por que é enfeitiçado por ela. A Bibiana consegue lhe por contra mim.
SAULO— É claro que não.
Odete aparece na porta e chama-os para o jantar que já será servido.
CENA 2. MANSÃO VILLAÇA/QUARTO DE JUDITH/NOITE.
EVA— Judith minha filha, eu não estava enganada. Eu vi aquela empregada piriguete saindo do quarto da Madá com uma taça de champanhe. Isso é um absurdo. Aonde já se viu uma coisa dessas?
JUDITH— Mãe, mãe, por favor. Eu estou exausta.
Olavo entra no quarto.
OLAVO— Achei que você já estivesse pronta para o nosso jantar.
JUDITH— Olavo, eu não tô com cabeça pra jantar. Por favor, eu preciso descansar.
OLAVO— A sua mãe está de prova, depois não diga que eu não sou um marido romântico que não leva a esposa pra jantar.
JUDITH— Olavo, vai com quem você quiser. Agora, me deixa em paz.
Olavo sai batendo a porta.

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CENA 3. CASA DE CRISTINA/SALA/NOITE.
Marina sai da sala, decidida.
CRISTINA— Não adianta, Dante. Ela está cega por essa vingança. Eu não consigo mais conversar com ela sobre isso.
DANTE— Você viu que ela foi capaz de me rejeitar. Ela não vai ficar em paz enquanto não pôr um fim a essa loucura.
CRISTINA— Eu só o temo que o pior venha acontecer com ela. De qualquer forma, obrigada Dante.
DANTE— Me entristece muito saber que a Marina está tão diferente.
CRISTINA— Oh sim, uma cadeia não pode fazer bem a ninguém. Mas isso não é motivo pra ela ter se tornado essa pessoa vingativa.
CENA 4. M. VILLAÇA/COZINHA/NOITE.
Lavínia está sentada despreocupada, enquanto Odete está atarefada com o jantar.
ODETE— Lavínia, minha filha, você não vê que é a hora do rush? Aquela família está esperando o jantar. Ainda não é a hora de descansar, não.
LAVÍNIA— Por mim eu matarei aqueles esfomeados de fome.
Anselmo acaba de entrar na cozinha.
ANSELMO— Você está precisando de ajuda, Odete?
ODETE— Não Anselmo, eu não quero atrapalhar seu jantar com a Cristina. Pode ir, bom jantar.
ANSELMO— Então, eu vou indo.
CENA 5. QUARTO DE JUDITH/NOITE.
EVA— Judith, minha filha, eu não acredito que você foi capaz de rejeitar o convite do seu próprio marido. Isso é um absurdo.
JUDITH— Mãe, eu não quero discutir com a senhora. Não é de um simples jantar que eu exijo do Olavo, e sim aquele marido maravilhoso que eu conheci há tempos atrás. Além do mais a nossa relação já passou da validade.
EVA— O que você quer dizer com isso? Não vai me dizer que você está pensando em se separar do Olavo?
JUDITH— Eu não sei mãe, mas se esse for o caminho/
EVA— Eu não vou permitir que você faça essa besteira. E como você acha que sobreviveremos?
JUDITH— Mãe, o jornal dá muito bem pra vivermos.
EVA— Eu não estou ouvindo isso. Você já parou pra pensar de quem você é nora? Do maior hoteleiro desta cidade. Ele está prestes a inaugurar um hotel milionário.
JUDITH— Dona Eva, eu não sou ambiciosa. E não falo mais nisso. Com licença.
EVA— Aonde você vai? Judith.
JUDITH— Eu preciso sair um pouco.

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CENA 6. M. SANTELLI/SALA/NOITE.
Neide entrega o telefone a Ernesto.
ERNESTO — Olá, há quanto tempo não ouço a sua doce voz.
MARINA— Eu preciso falar com você.
ERNESTO— Todos querem meu dinheiro, querida.
MARINA— Eu estou falando sério, Ernesto. Eu passo aí amanhã.
Marina desliga o celular, bruscamente.
CENA 7. M. SANTELLI/SALA/NOITE.
Bruno e Wanda caminham em direção à porta.
WANDA — É uma pena não ter você pro jantar.
BRUNO — Não se preocupe comigo.
ERNESTO — Já se sente responsável, não é?
WANDA — Ernesto…
BRUNO — Mãe, não briga com ele por minha causa, eu te peço.
CENA 8. M. VILLAÇA/SALA DE JANTAR/NOITE.
Artur, Eva e Sofia estão à mesa esperando Saulo e Madá, que se sentam.
SAULO— Onde está o Olavo e a Judith?
EVA— Eles saíram pra jantar e não têm hora de voltarem.
O telefone toca e é para Madá.
SAULO— Quem pode estar ligando pra você uma hora dessas?

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CENA 9. AP DE DANTE/SALA/NOITE.
A campainha toca.
DANTE— Marina, é você? Que bom que mudou de ideia. Eu tenho certeza que podemos ser felizes novamente.
Ele abre a porta e desfaz sua alegria.
JUDITH— Não Dante, sou eu, a Judith.

João David Alves

Nunca reveles com facilidade o teu pensamento, nem executes nunca o que bem não tenhas ponderado. - William Shakespeare

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2 comentários sobre “Capítulo 06 – Paixão Fatal

  • Mas a Paolla Oliveira não fará par romântico com o Malvino Salvador não. Eu apenas coloquei as imagens em ordem aleatória. De qualquer forma fico muito feliz que você esteja acompanhando a saga de Madá. 😀 A Paolla fará com o José Mayer e o Malvino com a Isis Valverde 😀

  • Estou lendo a claudia abreu em dose dupla kkk como protagonista em ser humano e antagonista nessa web, só o casal de protagonistas eu fico tentando imaginar a vanessa giácomo e mateus solano ao invés de paola oliveira e malvino salvador, não gosto dos 2 e acho o outro casal mais carismáticos, então fica mais fácil pra eu torcer por eles kkk

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