Capítulo 04 – Paixão Fatal
Por um Triz
Continuação do capítulo anterior…
DANTE— Marina, eu não me conformo com essa sua atitude. Ele pode acabar com você.
MARINA— Mas antes, eu vou acabar com ele. Já tá decidido. Eu não vou mais voltar atrás.
DANTE— Marina, presta atenção. Você precisa recomeçar uma nova vida.
MARINA— Dante, eu não vou sossegar enquanto não fizer justiça. Aquele homem me humilhou.
DANTE— Eu sei que você não matou ninguém. Sei também que você perdeu muito tempo na cadeia. Mas isso tudo já passou. Você não pode estragar essa chance de recomeçar.
MARINA— Você ainda não me disse se vai me ajudar.
DANTE— Eu não posso. Além do mais eu estaria contribuindo com isso.
MARINA— Tudo bem, eu te entendo. Você é a pessoa mais especial que já passou pela minha vida. Sucesso.
Ela sai da sala. Dante fica decepcionado.
CENA 1. ESCRITORIO VILLAÇA/SALA DE ARTUR/DIA.
Tânia está se despedindo de Artur.
TÂNIA— Foi maravilhoso. Como sempre.
ARTUR— Você é louca, sabia?
TÂNIA— Você ainda não sabia disso? Ainda dá tempo fugir de mim.
ARTUR— Nunca, meu amor. Você é a mulher da minha vida.
Se beijam.
TÂNIA— Eu preciso ir.
ARTUR— A gente se vê a noite?
TÂNIA— Hoje não vai dar. Eu fiquei de ajudar uma amiga.
CENA 2. JORNAL/SALA DE DANTE/DIA.
Judith bate na porta e entra. Dante está sentado e decepcionado.
JUDITH— Tudo bem com você?
DANTE— Péssimo. Acabei de saber que uma pessoa vai destruir sua própria vida.
JUDITH— Aquela mulher que esteve aqui, era a sua/
DANTE— Era a Marina.
JUDITH— Você não quer sair um pouco? Tentar relaxar/
DANTE— Tá tudo bem, Judith. Eu só preciso ficar um pouco sozinho.
Judith se desculpa e sai da sala.
CENA 3. ESCRITÓRIO VILLAÇA/SAGUÃO/DIA.
Tânia está saindo quando se depara com Altino.
ALTINO— O que você está fazendo aqui?
TÂNIA— Não é da sua conta. Com licença.
Tânia sai bruscamente.
CENA 4. SHOPPING/RESTAURANTE/DIA.
Madá e Sofia estão tomando um suco, quando o celular da primeira vibra. Mensagem de alguém. “PRECISO VER VOCÊ À NOITE”. Madá desliga rapidamente.
SOFIA— Quem era, mame? A senhora ficou tão séria.
MADÁ— Ah, era uma das minhas amigas socialites chatas. Elas querem minha opinião pra tudo.
CENA 5. CASA DE CRISTINA/SALA/DIA.
Lídia e Juliana se despedem de Cristina e Davi.
LÍDIA— Vê se não dá mais um susto na gente, garoto… Eu vou indo, minha amiga.
CRISTINA— Obrigada Lídia.
Ela fecha a porta.
CRISTINA— Você viu como a Juliana se preocupou muito com você?
DAVI — Corta essa, mãe. A Juliana é uma amiga de infância. Além do mais ela não tem onde cair morta.
CRISTINA— Eu não admito que você fale assim com as pessoas. E não gostei nem um pouco desse seu tom ambicioso.
CENA 6. BOATE LUXURY/ESCRITÓRIO/DIA.
Olavo está observando uma foto de Nicole em seu computador e sorri. Levanta-se e vai até Sinval que está no bar.
OLAVO — Sinval, toma conta de tudo. Eu volto logo.
SINVAL — Sim, senhor.
Ele sai e vai em busca de seu carro.
CENA 7. JORNAL/SALA DE DANTE/DIA.
Dante está pensativo e não se conforma pela atitude de Marina. Ele relembra as palavras que ela disse. “Dante, eu não vou sossegar enquanto não fizer justiça. Aquele homem me humilhou.”
DANTE — Me desculpe Marina, mas eu não vou deixar você fazer isso.
Ele pega o celular e liga para Cristina.
CRISTINA — Alô.
DANTE — Cristina, é o Dante.
CRISTINA — Oi Dante, como você tá?
DANTE — Bem, obrigado. Cristina, será que eu poderia falar com a Marina?
CRISTINA — Infelizmente ela não está… Que bom que você ligou, eu preciso muito da sua ajuda.
DANTE — Aconteceu alguma coisa, você está bem?
CRISTINA — Não é comigo é com a Marina, você precisa impedi-la de fazer uma grande burrada.
CENA 8. MANSAO VILLAÇA/SUITE MASTER/DIA.
Odete entra no quarto de Madá e se assusta ao ver a filha deitada sobre a cama com uma taça de champanhe.
ODETE — Lavínia, sua louca, o que é isso? Levanta já daí. Se a dona Madá descobre uma coisa dessa ela nos expulsa daqui. Aonde é que você tá com a cabeça, menina?
LAVÍNIA — Ai mãe, a senhora é muito medrosa mesmo. Eles não estão nem aí para o que a gente faz. Eles não se importam nem um pouco com a gente, eles só querem mandar na gente.
ODETE — Ora, que besteira minha filha, eles são nossos patrão.
LAVÍNIA — Acontece que eu estou cansada disso, de ser tratada como um lixo por eles. Não é essa vida que eu quero.
Odete ri da filha.
ODETE — Oh minha querida, você é tão ingênua. Se não trabalharmos suado não conseguiremos pôr o pão de cada dia na nossa mesa.
LAVÍNIA — Ai mãe, tá, eu desisto de conversar com a senhora. A pobreza está no seu sangue e pelo visto ninguém vai mudar isso.
A garota sai do quarto levando a champanhe. Ao fechar a porta do quarto se depara com Eva.
EVA — Mas o que significa isso, garota?
Lavínia engole em seco.
CENA 9. RUA/DIA.
Olavo está a poucos metros do Jornal de sua esposa. Ele segura firme no volante quando vê a imagem de Marina vindo na direção contrária ao seu carro.
OLAVO — É ela. Desgraçada, assassina.
Ele pisa fundo no acelerador e joga o carro contra Marina.
Olavo vai atropelar a Marina 😮 corre daí menina!!!!
Ninguém consegue tirar essa idéia da cabeça da Marina, acho que essa vingança pode lhe causar vários danos!
É muita coisa acontecendo ao redor dos Villaça. Essa Lavínia me pareceu uma garota fútil e que despreza suas origens, isso não é bom!
🙂
Marina não mede esforços pra conseguir o que quer, principalmente se tratando de sua vingança. Lavínia nunca suportou trabalhar para os Villaça ao lado de sua mãe. Ela sempre achou que merecia muito mais. 😀
Será que Marina vai conseguir sair dessa? : Continuem acompanhando esse drama.