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Em nome do filho

“Em Nome do Filho” – Capítulo 18 Vitória mata Antero

Roteiro de Telenovela Brasileira                 Capítulo 018

 

 

Uma novela de:

Wesley Alcântara

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cena 01. Mansão Trajano/ Sala de Estar/ Int./ Dia.

Close em Meg e Vitória sentadas no sofá conversando. Em seguida, close em Tia Pombinha no alto da escada, ouvindo a conversa.

Meg – Mas matar o Antero? Ele é seu braço direito.

Vitória – Eu não confio no Antero. Não quero mais ele como meu assistente nos crimes.

Meg – Eu acho essa sua atitude radical e precipitada.

Vitória – Ele sabe demais. E agora com a Regininha fora do jogo, a última peça a deixar o tabuleiro vai ser o Antero. Eu preciso acabar com ele. Aí sim serei feliz.

Meg – E você pretende mata-lo quando?

Vitória – Hoje! É hoje que eu pego aquele desgraçado.

Close no olhar de Vitória. Close no olhar de surpresa de Tia Pombinha.

Vitória – Conhece aquela linha de trem do Largo da Mata?

Meg – Aquela lá no cafundó do Judas?

Vitória – Lá mesmo. Será hoje, as 11 da noite. É esse horário que o trem de carga passa por lá, ou seja, será hoje que nosso amigo sofrerá um acidente.

Vitória começa a rir diabolicamente. E Tia Pombinha, do alto da escada volta assustada para seu quarto.

Corta para:

Cena 02. Casa de Edu/ Int./ Sala/ Dia.

Edu e César estão jogando vídeo game, quando Lucído entra em casa cabisbaixo.

Edu – Vô, o que aconteceu?

César – É alguma coisa com essa Helena?

Lucído se senta no sofá, ao lado dos dois.

César – Acertei né? É por causa dessa tal Helena que você está assim né?

Lucído – Eu descobri quem é a Helena.

Edu – Diz pra gente vô, fala de uma vez quem é a Helena.

Lucído – A Tamara é a Helena.

Edu e César ficam chocados.

Edu – A Tamara da livraria?

Lucído – Exatamente.

Edu – Piranha.

Lucído – Não é nada disso que você tá pensando. A Tamara é minha filha. Minha filha perdida.

César (chocado) – Você teve uma filha fora do casamento?

Lucído – A sua mãe sempre soube e sempre aceitou. Nós vivemos por muitos anos um casamento de aparências.

César fica chocado.

Edu – Vô, você tem certeza do que está falando?

Lucído – Eu tenho e agora vou explicar tudo isso a vocês, tudo mesmo.

O áudio é cortado e Lucído continuar a falar sobre a história da paternidade.

Corta para:

Cena 03. Bar Chegaí/ Salão Principal/ Int./ Dia.

Sem movimento algum, Zé Diogo está debruçado no balcão, desanimado. Ondina chega por trás dele e fica ao seu lado.

Ondina – Tá desanimado meu velho.

Zé Diogo – Ah, Ondina, olha isso aqui?  Dias e dias que o bar está assim, com um movimento muito fraco. Nem sei o que farei.

Ondina – Faça outro show. Um show famoso. Zeca Pagodinho, Alexandre Pires ou Raça Negra, sei lá, mas vamos tentar alguma coisa.

Zé Diogo – O dinheiro que a gente tem, mal dá pra pagar as contas do fim do mês. Se o movimento não reerguer em duas semanas, fecharemos as portas.

Ondina fica assustada e Zé Diogo muito triste.

Corta para:

Cena 04. Cruzeiro Municipal/ Int./ Dia- Noite

(Música “Uma História de Amor” – Fanzine). Transposição do dia para a noite com as imagens do Cruzeiro.

Corta para:

Cena 05. Mansão Amadeu/ Sala de Jantar/ Int./ Noite.

Milena está decorando a mesa de jantar, quando Teresa entra.

Teresa – Dona Milena, pode deixar que eu arrumo isso.

Milena – De jeito nenhum, hoje é uma noite mais que especial e eu quero arrumar a mesa do meu jeito. Usarei os talheres de prata que foram na Família Real Portuguesa e as toalhas de tecido belga. Aliás, você está preparando o salmão ao molho de maracujá?

Teresa – Sim senhora. E de sobremesa pudim de leite condensado.

Milena (inconformada) – O que? Pudim? Olha pra mim e veja se tenho cara de que como pudim? Pode voltar aquela cozinha e me preparar um manjar de framboesa, caso contrário, te transformarei numa Vitela.

Teresa olha espantada.

Milena – Vitela sim. Você não sabe o que é, mas ficaria ótima com algumas folhas de rúcula.

Teresa – Então a senhora quer um manjar de framboesa?

Milena – Isso, e troca o açúcar por adoçante de frutas naturais.

Teresa – Sim senhora.

Teresa sai e Milena continua arrumando os detalhes para o jantar.

Corta para:

Cena 06. Casa de Fernanda/ Cozinha/ Int./ Noite.

Miguel está sentado à mesa, enquanto Eva cozinha.

Eva – Vou fazer uma carne seca com abóbora que é de comer rezando.

Miguel – Nossa, eu adoro. Vejo que minha noiva é realmente prendada.

Eva – Você ainda não viu nada meu amor.

Miguel – Como é que pode existir uma pessoa tão especial, tão linda e tão prendada assim?

Eva – Eu só sou o reflexo do que você me faz sentir. Todo esse amor, toda essa felicidade tem nome: É Miguel!

Miguel se levanta e beija Eva. Nesse instante Fernanda entra com uma garrafa de vinho na mão.

Fernanda (feliz) – Isso que é amor. O resto realmente é mentira. Trouxe até um vinho chileno pra gente comemorar esse noivado, e claro, a gravidez da minha sobrinha.

Miguel – Eu vou querer Dona Fernanda.

Fernanda – Dona é a senhora sua avó. Eu sou apenas Fernanda.

Miguel – Perdão. Como você queira, Fernanda.

Eva – Eu não posso tomar bebida alcoólica.

Fernanda – Pra você eu fiz um suco de laranja, natural e fresquinho.

Eva – Vê se não é a melhor tia do mundo?

Miguel – A família de vocês é linda.

Fernanda pega duas taças e coloca vinho. Nesse instante a campainha toca.

Fernanda – Eu atendo. Deve ser a Ondina.

Fernanda entrega uma taça de vinho a Miguel e sai com a outra.

Eva – Prova aqui amor pra ver se está bom de tempero.

Miguel vai provar a comida.

Corta para: SALA.

Fernanda abre a porta e fica paralisada.

Fernanda (surpresa) – Você?

Corta para:

Cena 07. Mansão Amadeu/ Quarto de Vitória/ Int./ Noite.

Vitória está deitada na cama, ao lado de uma pistola.

Vitória (pra si) – Chegou o momento.

Vitória pega o celular e disca.

Vitória (ao cel.) – Alô, Antero? (PAUSA) Decidi pagar o preço que você quer. Iremos transar como você tanto sonhou. (PAUSA) Você acha que eu estaria brincando com algo assim? Jamais querido. Vou te confessar, eu até sinto uma forte atração por você, só nunca dei o braço a torcer. (PAUSA) Me espera na porta da sua casa, às 10 da noite em ponto. Iremos no meu carro. E o local foi escolhido a dedo. Prepare-se para a maior farra da sua vida. Beijos (PAUSA) às 10 da noite. Isso. Tchau.

Vitória desliga o celular e começa a rir diabolicamente. Alguém bate a porta e Vitória esconde a arma atrás do travesseiro.

Vitória (tom alto) – Pode entrar!

Milena entra no quarto.

Vitória – O que foi?

Milena – Vim buscar minha sogrinha para jantarmos.

Vitória – Aposto que colocou veneno no tempero. Quer me ver comendo grama pela raiz né?

Milena – Eu não sou uma assassina. Gostar de você, eu não gosto. Mas sou civilizada, sou estudada e posso manter a finése quando necessário.

Vitória – Tão estudada, tão fina e tão chifruda. Até na lua de mel foi traída.

Milena – Fui muito traída mesmo. Fui traída na mesma intensidade em que amei. Mas sabe o que é pior pra mim sogrinha? O pior é não ter amado nunca. Por que, eu sei que o Miguel me ama. O que ele sentiu por essas mulheres, foi desejo, instinto masculino ou até paixão, mas comigo foi diferente. Comigo ele teve o verdadeiro amor. Ele pode ter se deitado com dezenas de mulheres, mas é pro meu lado que ele volta sempre, ele me ama. E como ele, eu também o amo. Mas o que dói, é saber que você é tão seca por dentro, que nunca amou e nunca foi amada, por ninguém. É triste e solitário esse seu caminho.

Vitória (ressentida) – Acabou com o seu discurso politicamente correto?

Milena – Eu só vim aqui te chamar pra jantar, porque eu tenho um anúncio a fazer e que te deixaria muito feliz.

Vitória – Vindo de você? Nada me deixaria feliz.

Milena – Será? Eu no seu lugar, desceria as escadas e iria jantar comigo.

Vitória – Por que você não fala de uma vez? Assim me poupa o tempo de ficar na sua desagradável companhia.

Milena – Tem razão, eu vou contar… Eu tô grávida. Tô grávida do Miguel.

Vitória fica chocada.

Vitória – Quer dizer que/

Milena (corta) – Quer dizer que nosso império está a salvo.

Vitória (feliz) – Mas isso é bom demais. Nem acredito que em breve serei uma das mulheres mais ricas da região.

Milena – Agora vou contar a novidade para a Eneida, você a viu?

Vitória – No meu bolso é que não está.

Milena sai pisando duro.

Vitória – Então quer dizer que a minha galinha dos ovos dourados está a caminho? Agora sim, agora eu gostei!

Vitória pega sua pistola atrás do travesseiro e começa a alisá-la.

Corta para:

Cena 08. Casa de Fernanda/ SALA/ Int./ Noite.

Fernanda está parada de frente para César com uma taça de vinho em mãos.

César – Não vai me convidar para entrar?

Fernanda – Você já me causou problemas demais César. Por favor, vá embora e me deixa aqui com minha família.

César – Você quer que eu vá embora da sua casa, ou da sua vida?

Fernanda – Não dificulta as coisas César, você sabe do que a Julieta é capaz.

César – É por medo de uma retaliação da Julieta que você está querendo que eu suma?

Fernanda – Eu tenho amor a minha família, tenho amor a minha vida. A sua esposa é louca, aliás, ela está é certa. Imagina só, ela pegou a gente se beijando. Imagina que dor. Além do mais, ela disse que me fez um mal grande no passado. Eu juro que tenho medo.

César – Eu vim aqui te dizer que vou me separar da Julieta, que quero ficar com você, só com você.

Fernanda – Calma, não se precipite.

César – Hoje eu vou anunciar a Julieta, a minha decisão. Quero poder ficar com você o quanto antes minha morena.

Fernanda – Posso te confessar uma coisa?

César – O que você quiser.

Fernanda (feliz) – Eu amei essa sua decisão.

Fernanda pula nos braços de César e lhe dá um beijo avassalador.

(Música “Dona” – Roupa Nova).

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Cena 09. Mansão Trajano/ Sala de Estar/ Int./ Noite.

Tia Pombinha, Mafalda, Meg, Téo e Álvaro conversam.

Téo – Você está com um ar de angústia Meg, o que aconteceu?

Meg (disfarçando) – Nada. É que hoje a tarde eu assisti a um filme bem melancólico.

Tia Pombinha – E nesse filme tinha algo sobre morte?

Meg – Ah, tia, tinha sim.

Mafalda – Enfim encontramos um pouco de humildade em você Meg Trajano. Achei que seria eternamente um iceberg.

Meg – Isso é um elogio ou uma crítica?

Mafalda – Depende do seu entendimento.

Tia Pombinha – Eu preciso sair.

Téo – E vai onde Dona Pombinha?

Tia Pombinha – E desde quando eu preciso dar explicações da minha vida para o “filho” da Mafalda?

Mafalda – Enquanto você estiver dormindo sob o meu teto e comendo da minha comida, você vai ter que dar explicações dos seus passos até para a Marinês. Entendeu dona Maria Pombalina Trajano de Morais?

Tia Pombinha – Claro…

Meg – Mas então, vai fazer o que Tia Pombinha?

Tia Pombinha – Vou tomar a fresca com uma amiga, a Isaurinha. Assim a gente aproveita e bate um pouco de língua.

Mafalda – Essa é a sua especialidade né Pombalina?

Tia Pombinha – Um dia você ainda vai me agradecer Mafalda, ah se vai.

Todos continuam conversando, exceto Álvaro, que permanece apático.

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Cena 10. Mansão Amadeu/ Sala de Jantar/ Int./ Noite.

Apenas Milena está sentada a mesa, sozinha. Com uma cara muito emburrada. Teresa adentra ao local.

Teresa – Com licença, posso servir o jantar?

Milena – Pode sim.

Teresa – Devo chamar dona Vitória e senhorita Eneida?

Milena – Vitória não desce e Eneida não se encontra em casa.

Teresa – E doutor Miguel?

Milena – Deve estar curtindo a vida por aí. Já havia me esquecido dos jantares, aniversários, madrugadas e outras datas que passei sozinha. Deus e eu. O Miguel tá curtindo a juventude, não sei se está certo ou errado. Mas pode trazer aquela comida, hoje eu vou me entupir de comida.

Corta para:

Teresa já servindo o jantar e Milena comendo com esganação, feito uma morta de fome.

Milena – Trás mais salmão, trás mais salada e arroz. Vou transformar minha tristeza em uns quilos a mais. Vou transformar meu choro em suco e toma-lo como se o mundo estivesse acabando. Pode trazer.

Teresa fica espantada, mas sai em direção a cozinha.

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Cena 11. Casa de Fernanda/ Cozinha/ Int./ Noite.

Fernanda, Eva e Miguel estão terminando de jantar.

Miguel – Nossa, mas essa abóbora com carne seca estava divina mesmo.

Fernanda – Eva é uma ótima cozinheira. Você vai se dar muito bem casando com ela.

Miguel retira uma caixinha do bolso.

Miguel (a Fernanda) – É por isso que estou aqui hoje Fernanda, vim pedir a mão da sua sobrinha, que você tanto ama, e que eu também amo, em casamento. Será que posso tentar fazer a Eva e o nosso filho feliz?

Eva fica emocionada e Fernanda muito feliz.

Fernanda – Eu nem sei o que dizer, mas por mim pode, é claro!

Miguel – Eva, você aceita casar-se comigo?

Eva (emocionada/ feliz) – Não há nada e nem ninguém que eu ame mais neste mundo. É claro que eu aceito.

Miguel abre a caixinha, pega o anel e coloca no dedo anelar da mão direita de Eva.

Miguel – Essa é aprova de que meu amor por você só aumenta.

Eva olha o anel feliz.

Eva – Que o dourado desse anel, reflita a felicidade, o amor e companheirismo que nós teremos um com o outro.

Eva e Miguel se levantam e se beijam com ternura.

Corta para:

Cena 12. Rua/ Ext./ Noite.

Fluxo normal de carros pelo local, ao longe, vemos Tia Pombinha, fazendo sinal e em seguida, entrando em um táxi.

Corta para:

Cena 13. Táxi/ Int./ Noite.

Tia Pombinha – Me leve para a linha de trem, na saída da cidade, pode ser?

Taxista – Mas lá é muito deserto e perigoso, a senhora tem certeza que deseja ir para lá?

Tia Pombinha – Por favor, eu preciso ir para lá. É questão de vida ou morte.

O taxista dá uma arrancada com o carro e sai. Close na cara de preocupação de Tia Pombinha.

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Cena 14. Casa de Edu/ Quarto de Julieta/ Int./ Noite.

César está retirando suas roupas e colocando em malas, até que Julieta entra no quarto com cara de estranhamento.

Julieta – O que é isso?

César – Eu tô indo embora dessa casa Julieta. Não durmo uma única noite sequer aqui.

Julieta – Tudo por causa daquela piranha, não é?

César – Tudo porque não te amo mais. Aliás, eu nunca te amei. Chega de viver essa mentira, chega Julieta.

Julieta se ajoelha aos pés de César.

Julieta – Não, por favor, não! Eu te amo César. Não sei viver sem você.

César – Você não sabe viver sem manipular a vida das pessoas. Tanto fez que separou o Edu e a Malu, depois amedrontou a Fernanda. Não satisfeita, ficou a todo custo tentando juntar o Edu com a Tamara. Você é má de natureza.

Julieta se levanta.

Julieta – Quer ir? Então vai. Mas daqui você não leva nada. Nenhuma peça de roupa, nenhum sapato, não leva nada. Você não quer mudar de vida? Então vai ter que comprar um enxoval novo. Eu quero ver a viuvinha patrocinar esse romance, eu quero ver.

César – Se o problema são as roupas, fique com todas. Faça a feitiçaria que quiser, mas eu não volto pra você mais.

Julieta – Você vai se arrepender destas palavras, seu idiota. Eu ainda tenho um trunfo. Se a Fernanda tá jogando pesado pra acabar com meu casamento, eu vou dar a cartada final e acabar com a alegria dela.

César – Como você é baixa, nojenta, suja.

Julieta – Tomara que você tenha dinheiro pra comprar roupas novas, caso contrário, vai viver dia e noite com essa daí. Agora sai da minha casa, sai.

César – É isso mesmo que vou fazer. Fui!

César sai.

Julieta (chorando/ Gritando) – Sai daqui! Sai seu demônio.

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Cena 15. Casa de Antero/ Fachada/ Ext./ Noite.

Uma casa grandiosa, porém muito escura. Sem muro e com muitas imagens de demônios e morcegos em pedra. Close em Miguel saindo pela porta principal e entrando em um carro que está parado bem em frente.

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Cena 16. Carro de Vitória/ Int./ Noite.

Vitória está dirigindo e Antero no banco do carona.

Antero (saliente) – É hoje que eu chupo essa manga todinha.

Vitória – Ui! Assim eu passo até mal.

Antero – Passa nada. Estamos indo direto ao paraíso.

Vitória – Uma viagem sem volta, sem retorno. Sem desistência.

Antero – Mas eu não quero voltar. Não quero desistir. Esperei muito por esse momento.

Vitória sorri e Antero começa a alisá-la.

Corta para:

Cena 17. Trilho do trem/ Ext./ Noite.

O taxista deixa Tia Pombinha no local e sai voado. Tia Pombinha então, tira da sua bolsa uma câmera e a coloca em um ponto fixo. Ela retira a outra e fica em mãos.

Tia Pombinha (pra si) – É hoje que a sua novela apresenta o capítulo final, Vitória Lemos de Amadeu.

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Cena 18. Casa de Fernanda/ sala/ Int./ Noite.

Eva está assistindo Tv, quando Fernanda vem do banheiro, apenas de hobby e com o cabelo molhado.

Eva – Eba! Agora é minha vez de tomar um bom banho.

Fernanda – Vá lá querida. Eu vou ficar aqui e assistir a programação nova do TVN, está imperdível.

Eva se levanta do sofá e sai em direção ao banheiro. A campainha toca e Fernanda vai atender. Julieta entra: com os olhos inchados e vermelhos de tanto chorar, cabelos desgrenhados e bufando de ódio.

Fernanda – O que você quer aqui?

Julieta – Você tirou o meu marido, mas eu tirei a sua felicidade. Já que a guerra começou, se prepare, pois o que vem agora é chumbo grosso.

Close em Julieta com ódio.

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Cena 20. Trilho do Trem/ Ext./ Noite.

Tia Pombinha ouve barulho de carro e se esconde em um matagal próximo. Segundos depois o carro para em frente aos trilhos e Vitória e Antero descem.

Antero começa a beijá-la, que faz cara de nojo.

Vitória – Primeiro vamos tomar um champanhe, pega no porta-malas?

Antero dá as costas para Vitória, que saca a pistola e lhe dá uma coronhada, desmaiando-o. Close em Tia Pombinha filmando tudo.

Vitória arrasta o corpo até o trilho do trem.

Vitória (a Antero) – Nossa parceria foi boa enquanto durou. Pena você ser tão idiota.

Vitória então ouve o barulho do trem.

Vitória – Eu desejo que você queime no inferno.

O trem vem a todo vapor e passa por cima do corpo de Antero. Close no sangue espirrando todo em Vitória.

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Fim do Capítulo

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