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Samara

Capítulo 16 – Samara

Cena 1 – Alexandria (Dia). Alojamento.
Samara: Aquele homem não tinha o direito de fazer aquilo comigo. Ele me obrigou a transar com ele. E se eu estiver grávida? Se tiver contraído alguma doença?
Arnaldo: O problema é todo seu minha querida. Se você estiver grávida terá que tirar, já se estiver com alguma doença… você nem transa com os clientes mesmo, está aqui só para dançar.
Samara: A vontade que eu tenho é de partir a sua cara ao meio, sabia? – As meninas olham a cena assustadas.
Arnaldo: Na verdade, acho até que vou mudar os seus serviços aqui dentro. Tem muita gente que já veio elogiar o seu corpo e querem que você entre para o grupo das mulheres que transam.
Samara: Estou muito bem apenas dançando. Não quero entrar no seleto grupo das mulheres que devem transar com os clientes não. – Diz ela com ironia.
Arnaldo: Pois o que vale aqui é o que eu quero, não o que você quer. E a partir de hoje, você estará disponível para fazer sexo com os clientes.

Cena 2 – Estrelar (Dia). Sorveteria.
Amora: Sério mesmo que sua mãe disse isso a você?
Marcelo: E foi por isso que eu não sai de casa. Sei do que ela é capaz e não custaria nada para que ela fizesse isso.
Amora: Fiquei tão triste em saber que o seu pai havia morrido.
Marcelo: Não sabia que você era uma pessoa tão legal assim, quando te vi pela primeira vez naquela festa lá em casa pensei que era igual as outras pessoas que o meu pai tem amizade.
Amora: Na verdade eu fui em busca do seu pai por conselho do Arnaldo. Mas enfim. Também gostei muito de você.
Marcelo: A quanto tempo você está por aqui?
Amora: Voltei essa semana, mas agora que estou te conhecendo melhor… acho que vou mudar a data da minha ida. – Ele sorri envergonhado.
Marcelo: Mudaria a sua data de viagem apenas por mim? Por que?
Amora: Porque acho que pela primeira vez, me apaixonei a primeira vista. – Ela se aproxima dele e o beija. – Desculpe, acabo de me lembrar que o seu pai me disse que você estava noivo.
Marcelo: Disse certo, estava, não estou mais. – Ele a beija.

Cena 3 – Estrelar (Dia). Mansão Lamburgo.
Raul: Se eu te contar uma coisa você não vai contar para ninguém?
Morgana: Pode ter certeza que não. Confie em mim. – Ela pega nas mãos dele, transmitindo confiança.
Raul: Eu contei tudo para o meu pai sobre aquilo que aconteceu na semana passada.
Morgana: Do que você está falando? Não entendi.
Raul: Estou falando sobre aquela discussão que o seu irmão teve com sua mãe. O seu pai morreu e seu irmão falou em alto e bom tom que sua mãe é uma assassina.
Morgana: Acho até que foi melhor você contar tudo para o seu pai, assim ele ficará por dentro de tudo.
Raul: Outra coisa estranha que percebi e contei para o meu pai. Foi como o seu irmão mudou de ideia tão rápido sobre ir embora daqui.
Morgana: Quanto a isso acho que não tem nada demais. Já que ele muda de ideia facilmente.
Raul: Mesmo assim, foi apenas alguns segundos. Ele mudou muito rápido de ideia.
Morgana: O que você acha que aconteceu?

Cena 4 – Estrelar (Dia). Mansão Lamburgo.
Marcelo: Mãe. Quero te apresentar uma pessoa. – Diz ele, falso. – Uma pessoa que você vai adorar conhecer.
Lúcia: É mesmo? E quem seria essa pessoa que fez brotar um sorriso em seu rosto?
Marcelo: Pode entrar. – Diz ele virado para a porta. Amora entra e vai em sua direção. – Queria te apre… te reapresentar a Amora.
Amora: Olá. Tudo bem, dona Lúcia? – Ela estende a mão para que Lúcia possa apertar.
Lúcia: Se não me falha a memória era com você que conversávamos quando o meu marido levou os tiros. – Ela não aperta a mão de Amora que recua sem graça.
Amora: Sim. Sou eu mesma, muito bom saber que a senhora se lembra de mim.
Marcelo: Espero que vocês duas se deem muito bem. Aliás… ela agora é a minha namorada. – Lúcia se espanta.

Cena 5 – Alexandria (Dia). Mansão Damasceno.
Pedro: Hoje estou voltando para a boate, prometo fazer tudo certo. Já se passou uma semana ela nem deve se lembrar mais de mim.
Silvia: Meu filho o bêbado era você e não ela. E não se preocupe ela não poderá fazer nada contra você, mesmo que se lembre do seu rosto.
Pedro: Como assim ela não poderá fazer nada? Ela pode muito bem me entregar para a polícia, pode até mesmo não voltar a trabalhar mais lá na boate.
Silvia: Te garanto que nada disso vai acontecer.
Pedro: Como pode ter tanta certeza assim? – Pergunta ele com o objetivo que ela confesse tudo.
Silvia: Intuição de mulher nunca falha.

Cena 6 – Estrelar (Dia). Mansão Lamburgo.
Lúcia: Sua namorada? Desejo toda a felicidade do mundo para o casal. – Diz ela com um tom de falsidade. – Você não poderia ter encontrado homem melhor querida.
Amora: Aposto mesmo que não. – Ele a beija justamente no momento em que Morgana e Raul estão descendo a escada.
Morgana: É isso mesmo que eu vi? Tenho uma nova cunhadinha? – Ela abraça Amora, que vê Raul e ambos mudam suas expressões. – Seja muito bem vinda a família, meu nome é Morgana.
Amora: Prazer Morgana. Meu nome é Amora.
Morgana: Este aqui é o meu namorado. Raul. – Ele se aproxima.
Raul: Olá. – Amora dá um abraço nele, sem graça. – Acho que devo passar o meu cargo de recente na família para você. – Ele brinca e todos sorriem.
Lúcia: Espero que vocês me perdoam, mas agora vou roubar os meu filhos por alguns segundinhos… já voltamos. – Marcelo e Morgana estranham, mas vão atrás da mãe.
Amora: O que você está fazendo aqui?
Raul: Depois que você me deixou chegou a hora de eu começar a seguir minha vida.
Amora: Tão rápido assim? Acho que você superou rápido o amor que dizia sentir por mim.
Raul: Digo o mesmo para você. – Na sala de jantar Lúcia conversa com Marcelo e Morgana.

Cena 7 – Alexandria (Noite). Red Night.
Pedro: Olá. Está lembrada de mim? – Diz ele assim que ela acaba de chegar no balcão.
Samara: O que você quer? – Diz ela se afastando.
Pedro: Calma, não precisa ficar com medo. Eu estou sóbrio hoje. Tanto que vim aqui para te pedir desculpas por tudo que fiz.
Samara: Pedir desculpas ainda não é o suficiente pelo que você me fez.
Pedro: E o que você quer que eu faça?
Samara: Quero que você me faça duas coisas: primeiro me empreste o seu celular. – Pedro dá o celular a ela. – Só um momento. – Ela se afasta dele e começa a discar. – Alô? O que aconteceu? Por que não me tirou daqui ainda? Ainda não sabe como fazer? Ah! E enquanto isso eu vou correndo risco de vida aqui. Tudo bem! Darei o meu jeito.
– Ela desliga, apaga o número e entrega o celular a Pedro.
Pedro: E qual é a segunda coisa?
Samara: Eu preciso da sua ajuda. Eu não estou aqui porque eu quero. Eles me engaram, eu preciso sair daqui, mas não vou conseguir fazer isso sozinha.
Pedro: Já sei de tudo que está acontecendo. E é por isso que vim trabalhar aqui. Para salvar vocês.
Samara: Você é algum policial infiltrado?
Pedro: Não, imagina. – Ele sorri. – Mas eu prometo que irei te ajudar, tanto você quanto as outras garotas. Agora… como é que vou ajudar uma pessoa que nem ao menos sei o nome?
Samara: Prazer, o meu nome é Samara. – Ela sorri.

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Rodrigomes

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