Capítulo 14 | Fuga – No Rumo da Vida
https://www.youtube.com/watch?v=N7TNAu3-_HM
[CENÁRIO 01 – CASA DO FELIPE/ SALA/ DIA]
(Vitoria estava determinada em contar toda a verdade para Felipe, mas ao ver sua tia e sua prima ali, ela não tem mais coragem)
FELIPE – O que você tem a dizer sobre a Luana?
VITORIA – É…
VERÔNICA – Anda sobrinha, também estou curiosa em saber o que você tem a dizer sobre minha filha?
FELIPE – Estou esperando?
VITORIA – É que na verdade… (Felipe repara que Vitoria está nervosa na presença da tia)
FELIPE – Você prefere conversar só nos dois no escritório?
VITORIA – Na verdade… (olha para sua tia) … o que eu tenho pra falar não é tão importante assim.
FELIPE – Como não?
VERÔNICA – Tem certeza, querida? Se você veio até aqui, é porque tem algo muito importante pra falar da Luana. Então porque não diz agora?
FELIPE – Você veio aqui e realmente me pareceu que você tinha algo importante pra me dizer. Se você quiser a gente pode conversar em outro lugar?
VITORIA – Não precisa. É sério, não é importante. Eu já vou indo. Licença. (vai em direção á porta. Felipe vai logo atrás dela)
FELIPE – Espera.
VITORIA – É sério, eu tenho que ir. Desculpa o incomodo. (ela sair, mas Felipe continuou desconfiado)
VERÔNICA – É… minha sobrinha é assim mesmo, Felipe. Meio maluquinha.
[CENÁRIO 02 – CASA DA LUANA/ Q. DAS MENINAS/ DIA]
(Fernanda o empurra depois do beijo)
CLÁUDIO – O que foi isso?
FERNANDA – Desculpa, Cláudio. Eu não queria… Não deveria ter acontecido isso. Somos primo, isso não devia ter acontecido.
CLÁUDIO – Também acho, mas…
FERNANDA – É melhor você ir. A Vitoria deve está saindo do banheiro e não é bom, ela sair só te toalha com você aqui dentro.
CLÁUDIO – Claro, é verdade. Depois eu falo com ela. (ele sair do quarto e Fernanda nem olha pra ele, envergonhada)
FERNANDA – Sua burra, que besteira que tu fez, burra, burra.
Anoitecendo…
[CENÁRIO 03 – CASA DO JUNIOR/ SALA/ NOITE]
HILDA – Eu estou indo filho. Deixei uma comidinha no fogão, se você não quiser agora, mais tarde pode esquentar.
JUNIOR – Pode deixar mamãe, não se preocupa que não vou por fogo na casa não.
HILDA – Nem tente engraçadinho. Amanha cedo eu volto.
JUNIOR – Pode deixar.
HILDA – Ah, e se trazer a Joana para cá. Ver lá o que vocês vão aprontar nessa casa sozinhos. Se cuidem, os dois.
JUNIOR – Pode deixar mãe.
HILDA – Boa noite filho.
JUNIOR – Boa noite. (Hilda vai para casa da sua amiga e Junior liga para Joana) Oi, minha mãe acabou de sair. Se você quiser vir… estarei te esperando.
[CENÁRIO 04 – CASA DA ROSÁRIO (SÃO PAULO)/ Q. DE HOSPEDES/ NOITE]
(Carla está deitada na cama, segurando a medalhinha do seu pai. Paula está terminando de arrumar sua mochila, para o seu curso na Segunda)
PAULA – Pronto, tudo arrumado para segunda. (Carla não presta atenção na irmã) Você me ouviu Carla?
CARLA – O quê? (Roberta bate na porta)
ROBERTA – Posso entrar?
PAULA – Claro.
ROBERTA – Arrumando o material pro curso?
PAULA – Sim, não quero deixar tudo pra cima da hora, então estou arrumando tudo agora.
ROBERTA – Está nervosa para o primeiro dia?
PAULA – Não muito. Digamos que um pouco só.
ROBERTA – Mas não se preocupa, você logo se acostuma, você vai gostar de lá. E você Carla, tá difícil encontrar um emprego? (Carla volta á não prestar atenção) Carla?
PAULA – Essa aí está no mundo da lua hoje.
CARLA – Desculpa meninas, é que eu não paro de pensar na história do nosso pai. Nos acontecimentos repentinos que andaram acontecendo. A morte da mamãe, o papai vivo, essa medalha. Como tudo isso, está sendo um fardo pra mim.
PAULA – Isso porque você não quer compartilhar esse peso comigo.
CARLA – A gente já conversou isso, Paula. Mas quero tentar esquecer isso por um tempo. (guardar a medalhinha) Como foram as coisas no comercio hoje?
ROBERTA – Tranquilo, o mesmo de sempre. Se você quiser, a vaga de emprego ainda está de pé!
CARLA – Eu agradeço muito o convite, mas não será a mesma coisa.
ROBERTA – Como assim?
CARLA – Se eu for trabalhar com vocês, o dinheiro que eu receber será quase o mesmo da família. E eu prefiro ganhar o meu dinheiro com o meu próprio trabalho, sem nenhuma ajuda.
ROBERTA – Mas mesmo assim, a proposta ainda continua de pé. Mudado de assunto, como vai o lance entre você e o Diego?
CARLA – Não está rolando lance nenhum, já conversei com ele e disse que é melhor ele acabar com esse pensamento de que a gente possa voltar algum dia, que não iremos voltar.
ROBERTA – Pena, iria gostar de te ter como cunhada. E você Paula, tem algum namoradinho lá no Rio ou aqui mesmo?
CARLA – A Paula está nova ainda pra pensar nesses problemas de namoro. E você Roberta, afim de alguém?
ROBERTA – Bem, eu estava em um relacionamento aí, que não me pareceu muito produtivo, decidi por um fim nele.
PAULA – Mas era bonitinho o rapaz?
ROBERTA – É tinha lá suas vantagens.
[CENÁRIO 05 – CASA DA LUANA/ Q. DAS MENINAS – Q. DA VERÔNICA/ NOITE]
(Vitoria chega em casa e vai direto para seu quarto. Ela deita na cama com raiva. Fica um pouco deitada, logo depois, se levanta e vai atrás da irmã. A procura dentro do quarto, no banheiro, mas não a encontra. Vai até a sala, cozinha e nada. Ela volta para o quarto, caminha até o guarda – roupa e ver a parte de sua irmã vazia)
VITORIA – Eu não acredito? As roupas dela não estar aqui. (ela não pensa duas vezes e vai direto para o quarto de sua tia) O que você fez com a Fernanda?
VERÔNICA – Você não saber bater não, menina.
VITORIA – Eu quero saber, onde está a Fernanda?
VERÔNICA – Você que é irmã dela não sabe, eu vou saber.
VITORIA – Eu não estou de brincadeira. (exaltada) Cadê minha irmã?
VERÔNICA – Eu já disse que não sei, garota.
VITORIA – Eu não disse nada pro Felipe, você estava lá, você viu. Não precisava ter sumido com ela.
VERÔNICA – Eu não sumi com ninguém. Mas foi bom você ter tocado nesse assunto. Que bom que você recebeu o recado e não contou nada. Mas o Felipe ficou desconfiado. Eu não quero que isso se repita de novo, se não… não será a sua irmã que vai sumir, mas sim você.
VITORIA – Pode ficar tranquila, titia. Não contarei nada.
VERÔNICA – Agora, pode dar licença do meu quarto?
VITORIA – Antes diga onde está minha irmã?
VERÔNICA – Eu já disse que não sei, não foi eu que sumi com ela.
VITORIA – Então onde ela deve está?
VERÔNICA – Eu que vou saber. A irmã é sua, se virá. (Vitoria sair do quarto de sua tia e volta para seu quarto. No entanto, ao chegar ela leva um susto com seu primo lá dentro)
VITORIA – Cláudio?
CLÁUDIO – Você já leu isso?
VITORIA – O que é isso?
CLÁUDIO – Um bilhete da Fernanda, tava lá na sala. (entrega o bilhete para ela)
VITORIA – Aquela maluca foi embora, mas por que?
CLÁUDIO – Acho que deve ter sido por minha causa!
VITORIA – Como assim?
CLÁUDIO – Hoje mais cedo, eu tinha vindo aqui, falar com você, mas você estava no banho. Então fiquei conversando com a Fernanda, aí acabamos nos beijando.
VITORIA – Vocês se beijaram?
CLÁUDIO – Acho que ela ficou com vergonha de olhar para mim e foi embora. Eu não entendi porque ele me beijou, mas…
VITORIA – Porque vocês homens não percebem o que está na cara de vocês, hein? (joga o bilhete em cima da cama e caminha até o guarda – roupa) A Fernanda gosta de você Cláudio, deste pequena. Ela sempre amou você, porém tinha medo de demonstrar e sempre achava que você não a percebia.
CLÁUDIO – Eu não sabia disso.
VITORIA – Claro que não. Ela conseguia disfarçar bem. Mas agora eu tenho que ir atrás dela, né. Ou não ela vai inventar alguma coisa para nossos pais e eles não vão deixar mais ficarmos aqui.
CLÁUDIO – Você vai viajar também?
VITORIA – Vou. Nem é um momento apropriado, mas tenho que conserta as burradas da minha irmã.
CLÁUDIO – Eu realmente não sabia desse amor escondido da Fernanda por mim?
VITORIA – Não é comigo que você tem que conversar sobre esse assunto. É com ela, quando traze-la de volta.
[CENÁRIO 06 – CASA DO JUNIOR/ SALA/ NOITE]
JUNIOR – Oi. (beija ela)
JOANA – Oi.
JUNIOR – Entra.
JOANA – Sua mãe foi pra onde?
JUNIOR – Foi cuidar de uma amiga, que está doente. Deve voltar só amanha. Você já jantou?
JOANA – Já, obrigada.
JUNIOR – Pena, tinha pedido essa pizza aqui pra gente, mas acho que vou ter que comer ela sozinho.
JOANA – Seu bobo, eu como com você.
JUNIOR – Então deixa colocar o filme, porque não quero que você volte tarde pra casa. (caminha em direção á TV) Não quero levar um sermão da Camila.
JOANA – A Camila não é minha mãe não viu. Eu posso chegar a hora que eu quiser em casa. (se aproxima dele e o beija)
JUNIOR – Está certo, mas de qualquer forma… (liga a TV e senta ao lado dela no sofá) … eu tenho que acordar cedo amanha. Espero que você goste do filme? (os dois prestam atenção no filme. Na metade do filme, Junior e Joana estão abraçadinhos, quase deitados no sofá. Joana para de prestar atenção no filme e começar olhar para o Junior. Junior faz o mesmo e os dois acabam se beijando. O beija se prolonga, o clima esquenta e Junior vai começando tirar a roupa da Joana, até que ela se afasta um pouco dele) Desculpa, estamos indo rápido demais?
JOANA – É que, vai ser a minha…
JUNIOR – Relaxa, iremos no seu tempo.
JOANA – Mas eu quero, só que…
JUNIOR – Eu não vou te machucar, pode confiar em mim. (ela sorrir, os dois voltam a se beijar) Confia em mim? (ela confirma com a cabeça e dois recomeçam. Junior tira sua camisa e volta a tirar a dela novamente e dessa vez ela permite. Os dois ficam ali mesmo no sofá)
[CENÁRIO 07 – CASA DA LUANA/ Q. DAS MENINAS/ NOITE]
VITORIA – Pronto. Vou deixar um pouco aqui. (coloca a mala no canto da porta, enquanto caminha até a cama) Acredito que não demoro. Ah irmã, porque você não me esperou? Quer fazer as coisas sempre sozinha. Eu vou embora, mas vou deixar uma surpresinha pra titia. (pega um pedaço de papel, caneta e senta na cama) Vou escrever uma carta pra ele. Quando ele receber, eu já vou está longe mesmo. A titia não vai poder fazer nada comigo. (começa escrever a carta para Felipe) É titia, sinto muito, mas vou ter que estragar seus planos.
Amanhecendo…
[CENÁRIO 08 – APARTAMENTO DA CAMILA/ SALA/ DIA]
(Camila está na sala, arrumando sua mochila quando Joana chega em casa, toda contente)
CAMILA – Que felicidade toda é essa no rosto?
JOANA – Ah Camila, foi tão bonito!
CAMILA – O que?
JOANA – Adriana esta no quarto dela?
CAMILA – Não, ela saiu. Estamos só nós duas.
JOANA – Estou vindo da casa do Junior. Ele foi tão carinhoso ontem á noite.
CAMILA – Que você dormiu lá, isso você não pode esconder.
JOANA – Nos dois sozinhos, naquele sofá…
CAMILA – Vai me dizer que vocês…?
JOANA – (contente) Aconteceu. Certo que não foi como eu queria para a minha primeira vez… mas foi com quem eu gosto de verdade. Ele não me forço há nada, pra falar a verdade foi bem paciente comigo. (deita no sofá sorrindo para o teto)
CAMILA – Mas vocês se preveniram?
JOANA – Pior que não.
CAMILA – Como não Joana? Estou surpresa por você, que tinha tudo planejado para sua primeira vez e deixou essa fato escapar?
JOANA – Mas só uma vez, Camila, acho que não tem perigo.
CAMILA – Joana, só basta uma única vez para se engravidar… (indo para cozinha)
JOANA – Até que seria bom, ter um filho do Junior.
CAMILA – Você pirou Joana, ter filho nessa idade. E teus estudos?
JOANA – Se for pra acontecer, desejo ter uma menina… (levanta do sofá e vai para o quarto sorrindo a toa)
[CENÁRIO 09 – CASA DA ROSÁRIO (SÃO PAULO)/ COZINHA/ DIA]
PAULA – (entrando na cozinha) Bom dia.
ROSÁRIO – Bom dia. Pronta para o primeiro dia de aula?
PAULA – Mais ou menos.
ROSÁRIO – A Carla já acordou?
PAULA – Já. Daqui a pouca ela desce.
ROSÁRIO – Ela vai sair de novo para procurar emprego?
PAULA – Vai.
ROSÁRIO – Ela está determinada mesmo nisso?
PAULA – A senhora sabe como é ela? Eu também faria a mesma coisa, porém ela não deixa… diz que tenho que terminar meus estudos primeiro.
ROSÁRIO – E ela está certa!
CARLA – Bom dia. (entrando na cozinha)
ROSÁRIO – Bom dia filha.
CARLA – Come logo Paula, se não você vai chegar tarde no primeiro dia de curso.
PAULA – Está vendo? Começou…
ROSÁRIO – Não se preocupa que ela vai comigo hoje, tá. Ela não vai chegar tarde não.
CARLA – Então tá. Bem eu vou indo. Tenho muitos locais hoje pra procurar emprego.
ROSÁRIO – Você não vai nem comer um pouquinho, filha?
CARLA – Não madrinha. Estou sem fome, de verdade.
ROSÁRIO – Certeza?
CARLA – Tenho, bem deixa ir. (antes que ela chegasse na porta, Carla fica enjoada)
ROSÁRIO – Carla, você está bem? (Carla corre para o banheiro) Carla, o que houve filha?
PAULA – O que foi que deu nela?
ROSÁRIO – Não sei, melhor a gente ir vê-la. (as duas vão atrás dela)
[CENÁRIO 10 – CASA DA LUANA/ Q. DA LUANA/ DIA]
VERÔNICA – (entrando no quarto da filha) Está pronta?
LUANA – Pra quê?
VERÔNICA – Vamos pra casa do Felipe?
LUANA – Mas nem tomei café da manha ainda.
VERÔNICA – Vamos tomar café hoje na casa dele. Tem que ir acostumando, já que em breve você vai mora lá.
LUANA – Eu sei mas… vamos assim do nada?
VERÔNICA – Precisa ter motivo, Luana? Somos quase donas daquela casa. Anda, vamos logo, não é só você que está com fome aqui.
[CENÁRIO 11 – APARTAMENTO DA CAMILA/ COZINHA/ DIA]
ADRIANA – (chegando da padaria) Ainda bem que quando cheguei, havia esses pães quentinho aqui. (coloca em cima da mesa)
CAMILA – Eu já preparei o café.
ADRIANA – A Joana ainda não acordou?
CAMILA – Já sim.
ADRIANA – Ela não vai tomar café?
JOANA – Não, obrigada. (entrando na cozinha) Eu comi alguma coisa na casa do Junior.
ADRIANA – Você tomou café na casa do Junior?
JOANA – Melhor, eu dormir na casa dele.
ADRIANA – Que bom, pelo visto, não sou a única que se joga em cima dos caras.
JOANA – Eu não me joguei em cima dele, quer saber, não vou fica aqui perdendo tempo, discutindo com você. Eu estou indo pra faculdade. (pega sua mochila e vai embora)
[CENÁRIO 12 – CASA DO FELIPE/ SALA/ DIA]
VIVIANE – Que surpresa ver vocês aqui tão cedo?
VERÔNICA – Pois é, viemos tomar café em família, afinal o casamento dos nossos filhos já está marcado e seremos praticamente da mesma família né, verdade?
VIVIANE – Cuidando bem desse menino ou menina Luana?
VERÔNICA – Ela está sim, não estou deixando fazer nenhum movimento que possa colocar a gravidez em risco.
LUANA – Também não é assim, mamãe.
VERÔNICA – Como não minha filha, temos que prevenir sim.
VIVIANE – Não é bem assim também, Verônica, agora que ela está nos primeiros meses, a barriga nem cresceu ainda.
LUANA – Eu disse mamãe, até a Viviane concorda comigo.
VERÔNICA – Eu sei, mas mesmo assim eu prefiro prevenir.
LUANA – O Felipe ainda não desceu?
VIVIANE – Ainda não, mas deve está descendo. Desde que começou a assumir os assuntos da empresa, desce cedo, tem casos que nem toma café.
VERÔNICA – Mas hoje ele vai ter que tomar, estamos aqui para garantir isso.
VIVIANE – Tomará que vocês consigam fazer isso. (Felipe vem descendo as escadas)
FELIPE – Luana?
LUANA – Meu amor! (caminha até ele para beija-lo, mas ele vira o rosto e ela simplesmente o abraça) Viemos tomar café em família.
FELIPE – Bom, então fiquem a vontade, que eu já estou indo. Não posso ficar, tenho muitas coisas pra resolver. Bom dia, mamãe.
VIVIANE – Bom dia, filho.
VERÔNICA – Ah não acredito, que você vai fazer essa desfeita com a gente, Felipe?
FELIPE – Posso fazer nada.
VIVIANE – Espera filho. Chegou esse envelope na correspondência pra você.
FELIPE – Pra mim? De quem é?
VIVIANE – Não sei, não tem remetente.
FELIPE – Estranho. (ele pega o envelope, abre e retira uma carta) Olha, é da Vitoria. Sua prima Luana!
VERÔNICA – Vitoria? Minha sobrinha?
FELIPE – Dela mesmo.
VERÔNICA – Eu posso ler essa carta?
FELIPE – Ele foi mandado para mim, caso não tenha ouvido.
VERÔNICA – Então ler que estamos curiosas para ver o que a Vitoria escreveu pra você.
FELIPE – É, eu também estou bastante curioso. E algo me diz, que o que estar aqui, era o que ela queria me dizer ontem quando veio me procurar. (começa a ler a carta)
LUANA – Então amor, o que minha prima escreveu? (ele olha sério para Luana e joga a carta na frente dela)
FELIPE – É verdade o que está escrito nesta carta, Luana? (ela pega a carta e ler. Verônica fica atrás da filha e ler também)
VIVIANE – O que estar escrito aí filho?
FELIPE – Que a Luana não está grávida. Está fingindo essa gravidez, para usar o golpe da barriga.
VIVIANE – Isso é verdade, Luana? (tanto Luana e Verônica não sabem o que dizer)
FELIPE – Anda Luana, estou aguardando uma explicação? Você não está grávida?
Continua no Capítulo 15…