Justiceiro Negro – Ep 1 – Vingança ou Justiça?

Episódio 1 – Vingança ou justiça?

 

Depois de três anos desaparecido, Friedrich Merllin voltava para casa, assim que o jovem reapareceu, foi levado para o hospital para fazer exames. Fred tinha fugido de casa após a morte da sua mãe, e apesar de saber que ela tinha sido assassinada pelo o crime organizado, Fred ainda culpava seu pai Donnovan Merllin pela a morte da sua mãe. Segundo o jovem, seu pai deveria ter dado mais atenção a sua família. Depois dos exames, Fred recebeu a visita do seu pai.

 

– Você está bem agora? – Perguntou Donnovan

– Agora sim, os exames não darão nada, eu me sinto saudável. – Respondeu Fred.

– Filho? Você não vai me contar onde esteve todos esses anos?

– Não acho que seja a hora apropriada, pai.

 

Donnovan saiu do quarto e Adam Andrews, melhor amigo de Fred antes de ele desaparecer, entra.

 

– E aí, cara? Como está? Onde você esteve? – perguntou curioso Adam.

– Eu estou bem, Adam. Eu estive em muitos lugares, depois da morte da minha mãe eu precisava de um tempo.

– Mas e agora? Você veio pra ficar?

– Eu… Eu não tenho certeza, eu preciso fazer algo, e depois decidirei se ficarei. – Respondeu Fred.

– Você me parece diferente. Eu sei que em três anos muita coisa muda, mas… O que aconteceu, Fred? Onde você esteve? – Perguntou Adam.

– Já falei pra ficar tranquilo, eu estou bem… De verdade, não se preocupe. Diga ao papai que eu preciso que ele me leva na casa do Senhor Maurice Sherman. – Respondeu.

 

Fred escondia de todos o lugar onde esteve, mas ele passou por muita coisa antes de conseguir voltar para Darllin City. Quando ele fugiu de casa, nos primeiros quatro meses ele não tinha nenhum plano e ficou vagando pelo o país, vivendo de caronas e empregos que pagavam mal. Em uma noite, Fred voltava do seu trabalho noturno quando percebeu que talvez estivesse sendo seguido por alguém. Ao entrar em uma viela, um homem atirou uma flecha minúscula no seu pescoço com uma substância que o fez apagar. Quando Fred acordou, ele estava em um lugar estranho, cheio de homens mascarados. Um dos homens o ajudou a levantar, e revelou para Fred onde ele estava. Aqueles homens eram membros de um clã de assassinos que sequestram jovens e os treinam para que se tornem assassinos super treinados, aqueles que não aceitam treinar ou que não passam nos treinos, são mortos na frente dos outros para que sirva de lição. Ele esteve no inferno, mas agora já estava em casa.

Depois de sair do hospital, Fred foi até a casa do ex-policial e amigo de infância do seu pai Maurice Sherman.

 

– Está pronta? – Perguntou Fred.

– A roupa está pronta, mas as armas ainda não. Ah, e os bumerangues que me pediu também estão prontos. Digo, aqueles normais, mas os explosivos ainda não. Tem certeza que vai fazer isso? – Falou Maurice.

– Tenho certeza absoluta. Muito obrigado por me ajudar. Não sei o que faria sem você

– Mas só me responda uma coisa: Por que fazer isso mascarado? – Perguntou Maurice.

– Se tem uma coisa que eu aprendi com aquele clã de assassinos é que pra você viver com a morte você deve viver duas vidas. – respondeu Fred.

– Então você será Fred e o assassino negro?

– Não gosto da palavra assassino, eu diria que serei o Fred e o Justiceiro Negro. – Respondeu.

– Então você será um herói como o garoto rápido da cidade de Lighting? – Perguntou Maurice.

– Não! Eu só quero justiça pela a minha mãe, eu não sou um herói como o tal do Raio Azul. Eu não me importo e não serei herói de ninguém! – Respondeu convicto Fred.

 

No dia seguinte, Fred resolveu ir a empresa do seu pai, a MerllinTec, a maior empresa de tecnologia do país. Fred foi vestido de terno e gravata. Ao entrar na sala do seu pai, um homem anão estava lá conversando com Donnovan.

 

– Temos que investir nisso. – Disse o anão.

– Não vou investir em algo tão arriscado – Disse Donnovan antes de ver Fred. – Fred? O que faz aqui? Por que está vestido assim?

– Eu acho que já está na hora de entrar nos negócios da família.

– Paul? Por favor, me deixe a sós com meu filho, sim? – Disse Donnovan.

 

O Homem anão saiu da sala.

 

– Quem é esse? – Perguntou Fred.

– É meu sócio na empresa, Paul Manson, quando aconteceu aquilo com sua mãe a empresa precisou de investidores, Paul apareceu e praticamente salvou a empresa. – Respondeu o pai de Fred. – Mas me diga o que está fazendo, filho?

– Pai, quando eu fugir de casa, eu era só um garoto irresponsável e rebelde que não aceitou a morte da mãe. Mas agora estou de volta, maduro, com a cabeça no lugar, eu quero entrar nos negócios da família. – Respondeu.

– Claro Filho. Eu só não esperava por isso. Seja muito bem vindo. – Disse Donnovan abraçando seu filho.

 

O telefone de Don toca e quando ele atente recebe uma má notícia: mais uma carga da MerllinTec fora roubada na noite passada, essa teria sido o terceiro roubo a cargas da Merllin só esse mês. Ao ouvir a conversa, Fred resolveu tomar uma atitude quanto a isso e ligou para Maurice.

 

– Vai sair outra carga caríssima daqui da Merllin hoje e provavelmente quem roubou as outras cagas também devem estar de olho nessa e eu não posso deixar a empresa perder tanto dinheiro, eu preciso da grana da empresa para meu plano de vingança funcionar. – Disse Fred ao telefone.

– Eu sei, não estou dizendo que é errado, mas as suas armas ainda não estão prontas.

– O uniforme está pronto? E os bumerangues? Então pra mim já está ótimo!

 

À noite, Fred, vestido na sua roupa de combate (roupa e máscara preta, a máscara cobrindo apenas metade do rosto, um aparelho para disfarçar a voz e deixar ela mais grave e

uma capa onde coloca seus bumerangues) foi escoltando a carga da MerllinTec. Depois de algum tempo na estrada, duas motos com homens armados se aproximaram do caminhão, mas Fred não deu chances aos homens agirem, rapidamente o jovem sacou seu bumerangue e atirou derrubando os quatro homens das suas motos. Fred se aproximou dos homens, um deles levantou-se e tentou socar Fred, mas Fred se esquivou e derrubou o homem novamente, agora com um soco. O outro homem que estava no chão olhou para Fred e perguntou:

 

– Quem, diabos, é você?

– Eu sou o Justiceiro Negro!

 

 

…