Herança do Passado: Capítulo 12 – Faça Ela Sofrer
CENA 1/ NOVA YORK/ HOSPITAL/ SALA DE LUIZA/ DIA
Continuação Imediata:
Sem graça, Luiza tenta se recuperar da gafe e fica confusa olhando para Antônio:
Luiza: Eu conheço o senhor de algum lugar?
Antônio: É bem provável, a minha família tá sempre na mídia… Meu rosto é conhecido.
Luiza: Provavelmente deve ter sido de alguma reportagem…. Enfim, eu olhei todos os seus exames ontem pela noite e eu trago notícias boas e más…
Antônio: Diga logo então menina… Aliás, pra uma médica tão cheia de nome, a doutora é bem nova, parece que saiu da creche agora.
Luiza: Com que idade o senhor abriu a sua empresa?
Antônio: 19 anos
Luiza: Então, talvez eu não seja tão jovem assim – ela dá um leve sorriso
Antônio: É, talvez não… Mas me diga doutora, quantos meses eu tenho?
Luiza: Eu não posso falar em meses, não trabalho assim. A boa notícia é que o tumor não se espalhou, então o senhor tem muitas chances, o diagnóstico é favorável. Mas precisa começar o tratamento o quanto antes, além de ser necessária uma cirurgia em caráter de urgência…
Antônio: Quando podemos marcar?
Luiza: Eu vou abrir um horário na agenda o quanto antes para você, não se preocupe.
Antônio; Doutora, eu vou ser bem franco com você.
Luiza: Seja.
Antônio: Eu não quero criar expectativas, eu sei do meu destino. A minha mulher morreu por consequências dessa doença e eu não quero ser enganado em momento algum por você ou pela minha família. Tudo que disser respeito à minha doença a senhora deve tratar somente comigo. Eu vou lhe dar o meu número de celular para contato direto e, por mais que eu não queira falar, eu simpatizei com a senhora… Então não me deixe no escuro, nem me faça de idiota, porque eu não me presto a essa papel.
Luiza: Fique tranquilo Antônio, eu também jamais me prestaria a esse papel de lhe fazer de idiota, não é meu modo de trabalhar… Tudo será discutido apenas com o senhor. E eu também simpatizei por você, apesar de ser grosso igual um cavalo…. – ela dá uma risada
Antônio: Grosso não, eu sou direto… – ele ri também
CENA 2/ NOVA YORK/ APARTAMENTO HESSE-KASSEL/ QUARTO DE ROSE/ DIA
Rose chega em seu quarto e toma um susto ao se deparar com Omar deitado em sua cama:
Rose: Que palhaçada é essa? Cadê meu marido?!
Omar: Foi dar uma voltinha, resolveu deixar a gente a vontade. Se é que você me entende…
Rose: Quanta audácia sua vir aqui no meu quarto, deitar na minha cama, e ainda debochar da cara do meu marido. Acho que você tá precisando se lembrar de quem manda aqui Omar.
Omar: Bom, eu tenho as informações que você precisa, então eu acho que, nesse caso, quem manda aqui sou eu.
Rose: O que você achou daquela franga da Catarina Hauser? Eu preciso saber de tudo!
Omar: Notícias péssimas pra você, a moça tem uma ficha limpa e impecável! É filha de um casal de brasileiros e nasceu na Alemanha. Ficou órfã muito cedo, perdeu os dois em um acidente de carro e acabou herdando uma fortuna gigantesca. Além disso, estudou em Cambridge, trabalhou em duas multinacionais em cargos de chefia, comandou um projeto de caridade para mulheres vulneráveis lá na Arábia Saudita e é amiga intima da Rainha Silvia da Suécia… Tá bom pra você ou quer mais?
Rose: Não é possível Omar, a vida dessa mulher não pode ser perfeita assim. A vida de ninguém é perfeita assim! Eu quero que você descubra algum podre dessa Catarina! Eu preciso de algum podre, pra ontem!
Omar: Eu sinto muito, mas é tudo o que eu tenho…
Rose (furiosa): Então ache mais! Se vira! Eu não vou aceitar perder o que é meu pra uma songa monga que chegou agora! Você sabe quantas pessoas eu tive que derrubar pra chegar até onde eu cheguei?! Você acha que eu vou aceitar passar por tudo o que eu já passei pra perder pra uma menininha sem sal que acabou de sair da fralda e sentou na poltrona da presidência da MINHA empresa? Isso não vai ficar assim mesmo!
Muito irritada, Rose sai do quarto e bate a porta com força, descendo em seguida as escadas do apartamento e indo para a cozinha falar com Salete
Salete: Dona Rose, precisa de alguma coisa?
Rose: Sim, eu preciso da sua ajuda. Eu quero oferecer um jantar hoje aqui, pra inaugurar esse apartamento.
Salete: Do que que a senhora precisa?
Rose: Contrata buffet, música, tudo o que eu tenho direito. Faz uma lista dos convidados e avisa a todos que é um jantar beneficente, com lucro revertido pra uma das instituições de caridade que eu apoio.
Salete: Mas Dona Rose, quem eu vou convidar? A gente não conhece muita gente nessa cidade…
Rose: Isso é o de menos…. Coloque o meu nome no convite que eu garanto que vai ter fila de gente querendo entrar. Mas eu não quero qualquer convidado não, eu quero gente de classe! Classe A! Não quero que beba do meu champanhe gente que tá acostumada a roubar cajuzinho em festa.
Salete: Sim senhora…
Rose: Olha a responsabilidade hein, tô confiando em você!
CENA 3/ NOVA YORK/ HOTEL PLAZA/ QUARTO DE GUILHERME/ DIA
Enrolada em um lençol do hotel e totalmente sem roupa, Sofia descansa apoiada no peito de Guilherme enquanto ele fuma um cigarro. Eles permanecem juntos quando de repente o momento é interrompido por uma mensagem que chega no celular da garota:
Guilherme: Algum problema?
Sofia: Minha mãe resolveu fazer um jantar lá em casa hoje, mandou mensagem exigindo a minha presença. Você vai comigo né?
Guilherme: Depende…
Sofia: Do que?
Guilherme: De qual vai ser a minha recompensa…
Sofia vai até Guilherme e lhe dá um leve beijo:
Guilherme: Só isso? Tô achando pouco…
Sofia: Isso é só um aperitivo… Considera como uma amostra grátis – ela ri e ele acaba rindo também
Guilherme: Bom, já que o jantar é só a noite, acho que até lá não tem porque a gente não se divertir…
Sofia: Ah não Guilherme! Eu preciso ir pra casa.
Guilherme: Calma… Você nem ouviu a minha proposta ainda…
Sofia: O que você quer fazer?
Guilherme: Antes, eu posso lhe contar um segredo? Vai ser só nosso!
Sofia: Conta.
Guilherme: Lembra aquela vez que eu fui preso?
Sofia: Lembro… Você atropelou aquele cara quando tava dirigindo bêbado né? Foi aonde aquilo?
Guilherme: Em Miami, mas não vem ao caso… Enfim, o cara ficou bem, mas eu não, tive que cumprir a pena e tudo mais, lembra disso né?
Sofia: Gui, onde você quer chegar lembrando disso?
Guilherme: Tem um detalhe que você não sabe… Depois que eu terminei de cumprir a pena, meu pai me internou em uma dessas clínicas de reabilitação, lá no Brasil. Ela ficava em um hotel fazenda e era uma merda de lugar, eu não tinha acesso a telefone, nem a porra nenhuma! Tinha que ficar trancado vinte e quatro horas lá.
Sofia (chocada): E quanto tempo você ficou?
Guilherme: Ai é que tá: pra todos os efeitos, eu ainda tô lá…
Sofia: Como assim?
Guilherme: Eu fugi. E comecei a rodar o mundo sem meus pais saberem. Pra todos os efeitos eu ainda tô lá, internado.
Sofia: Como você fugiu?
Guilherme: Eu peguei uma das enfermeiras da clínica e roubei uma das chaves dela. Dai foi só abrir a porta e fugir dali… Mas sabe como eu fugi?
Sofia: Como???
Guilherme: Eu roubei um cavalo! Cavalguei um tempão até chegar lá em Porto Alegre e depois eu troquei o meu cavalo por maconha… E o resto é história…
Sofia: Eu não acredito em você. Isso é pura mentira! Como você tá se mantendo? Quem tá pagando as suas viagens, já que era pra você estar internado?
Guilherme: Isso é o de menos, com um rostinho bonito feito o meu é fácil ter o que se quer… A maioria das vezes eu clono cartões de crédito, algumas vezes eu dou pequenos golpes, ou até mesmo me aproveito do acaso…
Sofia: O que seria esse acaso?
Guilherme: Quer um exemplo? Hoje mesmo me convidaram pra um jantar super bacana em um duplex aqui da cidade, só coisa fina! Como eu sei que a família chegou na casa agora e é podre de rica, se sumir uma coisa ou outra eu sei que ninguém vai dar falta…
Sofia: Safado! – ela dá um leve tapa nele – Você tá desconvidado! Ladrão de galinha!
Guilherme: Qual é Sofia? Eu disse que era segredo, você não pode contar pra ninguém. Nem me impedir.
Sofia: Eu não vou atrapalhar… Mas eu tenho um plano diferente, bem melhor…
Guilherme: Fala…
Sofia: Por que, ao invés de entrar na minha casa, a gente não vai na do vizinho? Eu sei que o idiota deixa a chave embaixo do tapete, eu vi hoje…
Guilherme: Tem coisa boa lá?
Sofia: Claro que sim! E eu vou junto!
Guilherme: Tem certeza? Isso não é coisa de mulher da alta como você, você não precisa disso!
Sofia: Realmente, eu não preciso… Mas eu quero! Topa?
Guilherme: Topo!
CENA 4/ NOVA YORK/ HOSPITAL/ DIA
Na cafeteria do hospital, Juliana e Pedro conversam quando chega uma mensagem no celular do rapaz avisando da festa que acontecerá em sua casa:
Juliana: O que foi? Algum problema?
Pedro: Nada não… Minha mãe quer fazer um jantar hoje lá em casa, pra inaugurar o apartamento
Juliana: E isso tem alguma coisa de ruim?
Pedro: Com ela nunca é só um jantar. Aposto que ela vai encher a casa de comida esquisita e gente rica que eu nunca vi a cara, simplesmente porque ela gosta de se aparecer.
Juliana: Ué, já que sua mãe vai dar uma festa, então aproveita bobo… Eu ia amar uma festinha hoje
Pedro: Então bora comigo? Ai você vai entender do que eu tô falando
Juliana (sem graça): Que isso, não posso…
Pedro: Juliana, eu insisto. Você está intimada a aparecer hoje lá em casa e eu definitivamente não vou aceitar um não como resposta
Juliana: Bem, nesse caso me aguarde Pedro Hesse-Kasel! Eu vou lhe ensinar a curtir uma festa!
CENA 5/ NOVA YORK/ PRÉDIO/ DIA
Walter chega no prédio carregado de sacolas e é ajudado pelos porteiros. Ele entra no elevador e logo em seguida Rose entra no elevador com pressa e aperta o botão para fechar as portas. O elevador sobe e para no andar dos dois:
Walter (sem graça): Então você é a vizinha nova?
Rose: Eu mesma. Recebeu meu convite né meu querido? Aparece hoje lá em casa!
Rose sai do elevador e vai para o seu apartamento. Walter fica parado na porta do elevador confuso:
Walter (em pensamento): Essa voz me é familiar meu Deus. Mas de onde eu conheço essa mulher?
Ele pega as suas sacolas e entra em casa, achando no chão o convite para o jantar de Rose. Ele abre o convite e fica pálido ao ler o nome Rose Hesse-Kasel escrito nele
Walter (assustado): Não pode ser! Eu não acredito nisso! Não!
Em pânico, ele rasga o convite em mil pedaços e o joga na lixeira.
Alguns minutos depois, Luiza chega em casa e encontra Walter nervoso bebendo um copo de whisky para se acalmar:
Luiza (confusa): Bebendo pai? Você odeia whisky!
Walter: Odeio é? Nem lembrava disso!
Luiza: O que tá acontecendo?
Walter: Eu decidi que a gente vai mudar daqui! Vou vender esse apartamento amanhã!
Luiza: Como assim mudar? Você ama esse apartamento!
Walter: Amava, há tempos atrás! Hoje ele tá cafona, ultrapassado! Odeio esse lugar!
Luiza: Paizinho, se acalma…
Walter: Já me decidi minha filha, pode arrumar suas coisas! Tô pensando até em mudar de cidade, ficar fora de NY por uns tempos! Mudar os ares vai fazer bem pra a gente!
Luiza: Você sabe que eu não quero, não posso e não vou me mudar. Nossa vida é aqui.
Walter: Você tirou o dia pra me irritar hoje né filha! Ok então! Tô cansado disso! Vou pro meu quarto!
Walter sai nervoso e deixa a filha sozinha e confusa, sem saber ao certo o que aconteceu naquele momento.
CENA 6/ NOVA YORK/ APARTAMENTO HESSE-KASSEL/ SALA/ NOITE
Rose desce as escadas do apartamento e encontra a sala já cheia de convidados para o seu jantar, o que a deixa extremamente satisfeita. Ela cumprimenta cada um e conversa sobre trivialidades quando vê seu filho chegando de braços dados com Juliana, a enfermeira, vestida de uma maneira muito elegante:
Rose: Pedro meu querido, você não me avisou que ia trazer uma convidada
Pedro: Foi de última hora. Mãe, essa é Juliana, ela é enfermeira lá no hospital que o Vovô vai se tratar. Ela é brasileira também
Rose: Enfermeira… Que bacana! E vocês então estão saindo juntos agora?
Juliana: A gente tá se conhecendo melhor… Muito bonita a festa Dona Rose, parabéns
Rose: Isso? Isso é só um jantarzinho minha querida. Você tá com sede?
Juliana: Não, eu tô bem, mas obrigado.
Rose: Que isso? Você não vai fazer uma desfeita dessas na primeira noite em minha casa. Vai tomar uma tacinha comigo!
Juliana: Não precisa mesmo…
Rose: Pedro meu bem, vá lá na cozinha e pegue duas tacinhas de espumante, uma pra mim e uma pra a sua bela amiga
Pedro: É pra já!
Pedro sai de perto das duas e a expressão de Rose muda completamente. O sorriso de cordialidade dá lugar a uma expressão severa e seca:
Rose: Sabe Juliana, eu tenho muitas habilidades. E reconhecer uma biscate de longe é uma delas.
Juliana (confusa): Desculpa, eu não tô entendendo
Rose: Claro que tá entendendo meu amor. Você pode botar um vestido caro, fazer cabelo, maquiagem, tentar se disfarçar como for, mas eu conheço o tipinho seu. Tipinho de pistoleira!
Juliana (irritada): Olha, a senhora tá me ofendendo, com licença!
Ju tenta sair, mas Rose a puxa delicadamente pelo braço
Rose: Eu vou falar e vai ser só uma vez Juliana. Aproveita bastante a minha festa, porque vai ser a última. A partir de amanhã você vai se afastar do meu filho, ou…
Juliana: Ou o que?!
Rose: Eu não vou ter misericórdia com você. Tá avisada!
Rose solta o braço da enfermeira e ela sai o mais rápido possível.
CENA 7/ NOVA YORK/ APARTAMENTO HESSE-KASSEL/ CORREDOR/ NOITE
Juliana corre em direção ao banheiro, mas no caminho esbarra com Antônio:
Antônio: Juliana! Que surpresa boa você aqui! Veio com o meu neto?
Juliana (sem graça): Oi Seu Antônio. Eu vim com Pedro sim…
Antônio: Algum problema? Você tá estranha
Juliana: Nada é nada não Antônio. É que esse ambiente aqui não é pra mim. Eu acho que já tá na hora de eu ir embora
Antônio: Deixa eu adivinhar, você conheceu a minha filha né?
Juliana: Sim…
Antônio: Não liga pra as coisas que aquela maluca fala não, ela é totalmente deslocada da realidade.
Juliana: Ela me pareceu bem ciente da realidade viu, me desculpa. Mas eu nunca fui tão maltratada na minha vida! E olha que eu já passei por muita coisa até chegar aqui!
Antônio: E você quer dar o troco nela? Fazer ela se sentir tão mal quanto você tá se sentindo agora?
Juliana: Sim! Eu queria que ela sentisse um pouquinho da humilhação que eu senti hoje…
Antônio: Então vá pra cima do filho dela. Vá com tudo menina! Faça ela lhe engolir aqui dentro! Eu sei que o Pedro gosta de você, só precisa de um empurrãozinho.
Juliana (sem graça): Que isso… Eu conheci ele hoje…
Antônio: Vocês jovens, sempre perdendo tempo como se a vida fosse eterna… Bem, o conselho está dado
CENA 8/ NOVA YORK/ APARTAMENTO HESSE-KASSEL/ SALA/ NOITE
Rose socializa com alguns de seus convidados quando é interrompida por um chamado de Salete:
Rose: O que foi Salete?! Pra interromper minha conversa deve ser importante, eu suponho!
Salete: Omar pediu pra você subir no escritório, com urgência. Disse que é muito importante!
CENA 9/ NOVA YORK/ APARTAMENTO HESSE-KASSEL/ ESCRITÓRIO/ NOITE
Rose chega apressada no escritório, abre a porta e encontra Omar encostado na janela enquanto fuma um cigarro:
Rose: Qual é a urgência! Eu espero que seja alguma coisa sobre aquela desgraçada que roubou meu lugar!
Omar: Já te falei que não tenho nada sobre aquela mulher… A nossa conversa é outra agora.
Rose: Então fala logo! Eu tenho muita coisa pra fazer lá na sala!
Omar: Andressa Lopes, ela quebrou nosso acordo
Rose: Como assim quebrou o acordo?! Aquela piranha jurou que nunca ia falar uma palavra…
Omar: Bem, ela saiu do apartamento que você deu pra ela lá na França sem deixar rastro. Sumiu do mapa…
Rose (atônita): Não! Desgraçada! Não! – Rose pega um vaso do escritório e joga na parede – Se aquela desgraçada fala alguma coisa sobre o que aconteceu naquele 7 de setembro, eu tô arruinada! Eu tô perdida! Omar, eu posso ser presa!
Omar: Você não vai ser presa… Ela vai te ligar em breve, eu aposto. Só deve estar querendo dinheiro. Mais dinheiro…
Rose (tentando recuperar a calma): É, você tem razão… Ela só deve querer mais dinheiro… Uma vez uma prostituta, sempre prostituta…
Rose se arruma novamente e deixa o escritório. Ao chegar na sala ela encontra uma surpresa
CENA 10/ NOVA YORK/ APARTAMENTO HESSE-KASSEL/ SALA/ NOITE
Rose chega na sala e é surpreendida pela chegada de Luiza, vestida em um vestido clássico e elegante, que deixa todos os homens da festa encantados. Pedro olha para a médica e fica totalmente sem palavras ao vê-la. Luiza olha para Pedro e também se encanta com a figura do rapaz. Ela vai até a sua direção.
FIM DO CAPÍTULO
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