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Maria Madalena

Capítulo 61 – Maria Madalena

MARIA MADALENA – CAPÍTULO 061
Apartamento Madalena/Anita. Sala. De noite.
DR. FERRAZO: Que bom que você ta aqui também Lucas. Eu já aproveito e falo com os dois.
LUCAS: O que aconteceu. Algum problema Dr. Ferrazo.
MADALENA: Senti-se, por favor.
Dr. Ferrazo senta no sofá.
MADALENA: o Senhor quer alguma coisa, café? Água? Suco?
DR. FERRAZO: Não Obrigado! Eu passei aqui rapidinho, só pra deixar você informada.
LUCAS: Dr. Ferrazo, você ta me deixando preocupado. Qual o problema?
DR. FERRAZO: Sua mãe Lucas! Ela solicitou a realização de um novo exame de DNA, para comprovar que o Léo é filho do seu pai João Barreto.
MADALENA: Por mim não tem problema, mas como que esse exame vai ser feito, já que o João está morto.
DR. FERRAZO: Vai ser feito um exame entre o Léo e o Lucas.
LUCAS: No que depender de mim, pode marcar amanhã mesmo. Eu sei que o Léo é meu irmão, mas o quanto antes fizermos esse exame, mais rápido nos livramos disso.
DR. FERRAZO: Ok. Amanhã mesmo já marco o exame.
LUCAS: Eu acho desnecessário, até porque, o Léo e eu temos o mesmo tipo de sangue, um tipo bem raro.

Apartamento de Eduarda/Guilherme. Sala. De noite.
Aproveitando que o marido está tomando banho, Eduarda se aproxima da porta do apartamento e fica vigiando a entrada do apartamento de Gabriel pelo olho mágico.
EDUARDA: Já faz quase duas horas que a morena entrou no apartamento, o que será que eles fazem tanto lá?
Para sua surpresa a porta do apartamento de Gabriel abre.
A morena que havia entrada mais cedo, sai do apartamento, fecha a porta e caminha para o elevador.

Apartamento Madalena/Anita. Sala. De noite.
LUCAS: Agora que o Dr. Ferrazo já foi, acho que podemos voltar a conversar. Até porque você não respondeu a pergunta que te fiz.
MADALENA: Lucas… Eu… Eu acho melhor irmos com calma, não tem porque apreçar as coisas.
LUCAS: Eu te amo e você me ama, não temos porque esperar mais.
MADALENA: Mas eu preciso desse tempo, para assimilar tudo que aconteceu, esperar sair o resultado desse exame de DNA.
LUCAS: O exame só vai confirmar o que já sabemos. Que o Léo é meu irmão.
MADALENA: Mesmo assim, melhor não apressamos nada.
LUCAS: Ok então, vai ser do jeito que você quiser, só não me afaste mais.
MADALENA: Nuca mais – disse dando um beijo em Lucas.

Escritório de Edgar. De manha.
Vinícius entra na sala de Edgar.
VINÍCIUS: Você ainda não me pagou pelo ultimo serviço que te fiz.
EDGAR: Não se preocupe antes do almoço já vai estar na sua conta.
Vinícius se senta em frete a mesa de Edgar.
VINÍCIUS: Eu ainda não entendi o porquê de você mandar pegamos a amante da sua esposa para deixa-lo ir embora depois.
EDGAR: Eu te falei que tinha um plano para ele.
VINÍCIUS: Certo. E qual seria esse plano.
EDGAR: É por isso que pedi que você viesse aqui. Você fez tudo como eu pedi quando você colocou os explosivos na agencia?
VINÍCIUS: Claro que sim.
EDGAR: Agora eu quero que você pegue a copia da chave, os explosivos restantes e tudo mais necessário para instalação dos explosivos no carro do meu genro Guilherme.
VINÍCIUS: Então você vai querer colocar a culpa pra cima dele.
EDGAR: Já que eu tenho que me livrar dele mesmo, pelo menos já nos livramos da investigação da policia junto.
VINÍCIUS: Mas ele vai tentar provar que é inocente, e ainda por cima é possível que ele desconfie que é uma armação sua.
EDGAR: Por isso mesmo que você vai da um jeito de acabar com ele dentro da delegacia. Você não tem um policial que te ajuda quando você precisa?
VINÍCIUS: sim
Os dois continuam planejando tudo.

Apartamento da Família Corona. De tarde.
Mario e Doroteia entram no apartamento.
DOROTEIA: Eu sinto muito Mario, por ter perdido o nosso filho.
MARIO: Eu também sinto, mas o importante é que você está bem, agora você precisa descansar um pouco.
Doroteia abra Mario, e ele corresponde ao abraço.
DOROTEIA: Acho melhor não contamos aos seus filhos, não quero que eles fiquem tristes também.
MARIO: Acho melhor também.

DOIS DIAS DEPOIS

Hospital São Lourenço. De manhã.
LUCAS: Não precisa ter medo, não vai doe nada. É só um furinho no dedo, vai ser nem rápido e você nem vai sentir.
LÉO: Você tem certeza?
LUCAS: Olha só! Eu vou fazer primeiro pra você vê ok.
LÉO: Ok.
A enfermeira pega o material necessário. Faz um pequeno furo no dedo de Lucas e depois faz com que ele encostar o dedo em dois papeis.
ENFERMEIRA: Pronto, é só assinar os cartões agora.
LUCAS: Viu?
LÉO: E não doeu?
LUCAS: Não, mas se doer você pode segurar minha mão, que ajuda a esquecer a dor.
LÉO: Tudo bem então.
Maria Madalena fica emocionada vendo o envolvimento e carinho entre o Lucas e o seu filho Léo.
A enfermeira faz o mesmo processo com Léo, que faz uma cara de dor na hora que em que a enfermeira fura seu dedo, mas não foi necessário segurar na mão de Lucas.
LUCAS: Olha só, você já é um hominho. Nem reclamou de dor.
LÉO: É, mas nem dou muito.
ENFERMEIRA: Pronto, é só a senhora assina aqui – disse para Maria Madalena.

Apartamento de Eduarda/Guilherme. Sala. De manhã.
Eduarda, como já de costume, está espiando pelo olho mágico da porta do apartamento, a entrada do apartamento de Gabriel.
Ela ver Gabriel chegando e decidi ir falar com ele. Ela abre a porta.
EDUARDA: Oi!
GABRIEL: Oi Duda. Quer dizer Eduarda.
EDUARDA: Pode chamar de Duda mesmo.
GABRIEL: Duda então – ele ri.
EDUARDA: Eu queria falar com você.
GABRIEL: Claro pode entrar.
Os dois entram. E Gabriel fecha a porta.
Ao chegar no meio da sala, Eduarda percebe que um dos quadros que antes estava coberto por um pano, agora estava a amostra.
No quadro, ela reconhece a morena que varias vezes viu entrar e sai do apartamento de Gabriel. E ela estava pelada na pintura do quadro.
GABRIEL: Desculpa! – Disse ao vê que Eduarda esta olhando fixamente para o quadro.
Gabriel joga um pano por cima do quadro.
GABRIEL: Eu esqueci de colocar o pano.
EDUARDA: Então é isso que você estava fazendo todo vez que essa mulher vinha aqui.
GABRIEL: E como você sabe que ela vinha aqui.
EDUARDA: Eu cruzei com ela uma vez ou outra – disse tenta disfarçar.
GABRIEL: E como você sabia que eu tinha chegado agora a pouco.
EDUARDA: Eu esta de saída, quando você chegou.
GABRIEL: E estava indo pra onde.
EDUARDA: Vai me interrogar agora.
GABRIEL: Não – Ele ri.
EDUARDA: Então você faz pinturas de mulheres nuas!
GABRIEL: Às vezes. O que você achou?
EDUARDA: Ficou muito bom.
GABRIEL: Eu posso fazer um seu se você quiser.
EDUARDA: Eu? Imagina! Eu não tenho coragem.
GABRIEL: Não precisa ter coragem e muito menos vergonha, seria tudo profissionalmente claro.
EDUARDA: Mesmo assim.
Gabriel tira o pano de cima do quadro. E depois do outro quadro também.
No outro quadro estava à loira, também nua.
GABRIEL: Talvez você vendo ajude você a se decidir.

Escritório de Edgar. De manha.
BARBARA: Como assim você não pode me receber? – disse entrando no escritório de Edgar, seguida pela secretaria dele.
Edgar faz sinal para que a secretaria saia. A secretaria sai e fecha a porta.
EDGAR: Você quer baixar seu to de voz, você não esta na sua casa.
BARBARA: Hoje o Lucas que volta na delegacia para depor sobre a explosão na agencia de turismo, a mesmo que você explodiu há alguns dias atrás ta lembrado.
Edgar se senta. E disfarçadamente passa a mão em baixo da mesa.
EDGAR: Eu não sei do que você está falando.
Barbara: Não mesmo? Eu sei muito bem que você está por trás de tudo isso, do mesmo jeito que está por trás de tudo que tem acontecido na minha vida e na do meu filho nesses últimos meses.
EDGAR: Obrigado pelo credito que você me dá, mas sabemos muito bem que a culpa de tudo que tem acontecido é sua culpa e não minha. Foi você que me deixou para da o golpe da barriga no João e se casar com ele. E se me lembro bem foi você que veio aqui, nesse mesmo escritório me pedir para que te ajudasse a se livrar do seu marido.
BARBARA: Fui eu sim, que pedi que você matasse meu marido, mas não fui eu quem o matou, e sim você, se um dia isso vier à tona você será o culpado e não eu.
EDGAR: Será mesmo que não?
BARBARA: O que você quer dizer com isso?
EDGAR: Nada!
BARBARA: E quanto ao meu filho, eu não vou deixar que ele seja preso por causa de seus planos doidos.
EDGAR: Planos doidos é! – ele ri.
BARBARA: Do que você ta rindo.
EDGAR: Você já disse o que veio dizer?
BARBARA: Sim!
EDGAR: Então se você me der licença, eu ainda tenho muito trabalho pra hoje.
BARBARA: E quanto a meu filho?
EDGAR: Quanto ao nosso filho, não se preocupe, já to resolvendo isso.
BARBARA: O que você está planejando agora?
EDGAR: Nada que seja da sua conta. Agora se você puder me da licença.
Barbara sai da sala.
Ao ver a porta fechar Edgar passa a mãe em baixa da mesa novamente. Depois ele se abaixa um pouco e tira um gravador que estava colado em baixo da mesa.
Ele volta um pouco à fita e depois põe pra tocar.
“…Fui eu sim, que pedi que você matasse meu marido…”
Ela pausa a fita, e depois a tira do gravador.
Edgar se levanta e vai até em frete de um quadro que tem na parede, retira o quadro revelando um cofre. Abre o cofre e retira de dentro do cofre uma caixa.
Dentro da caixa a várias outras fitas. Edgar coloca a fita que acabou de tirar do gravador junto com as outras.

Hospital São Lourenço. De manhã.
Maria madalena espera na recepção, enquanto Lucas e Léo foram ao banheiro.
MADALENA: Que demora! – disse olhando para o relógio da recepção.
Ao se virar para olha para o corredor de acesso ao banheiro Maria Madalena esbarra no Dr. Mario, que vinha daquela direção distraído lendo resultado de um exame.
MADALENA: Desculpa!… Oi! – disse ao reconhecer o medico.
MARIO: Oi! O que você está fazendo aqui? Estar tudo bem com você? Com o Léo?
MADALENA: Esta tudo bem sim Doutor.
MARIO: Doutor?
MADALENA: Mario! Está tudo bem sim Mario.
MARIO: Que bom.
MADALENA: O Léo veio fazer um exame de sangue. Exame de DNA. Mas é uma longa historia.
MARIO: Entendo. Bom eu preciso ir, tenho que falar com um paciente. Muito bom te ver.
MADALENA: Eu também achei.
MARIO: Da um abraço no Léo por mim – disse já caminhando.
MADALENA: Claro!

Rua de São Paulo. De manhã.
O carro de Guilherme está parado em uma blitz. E Guilherme espera o policial voltar com seus documentos.
O policial se aproxima.
POLICIAL: O senhor pode descer do carro, por favor!
GUILHERME: Algum problema?
POLICIAL: Desça do carro, por favor!
GUILHERME: Ok – disse abrindo a porta do carro, e depois saindo do mesmo.
POLICIAL: O senhor pode abri o porta-malas?
Guilherme: Claro! – disse se inclinando para dentro do carro para destravar o porta-malas.
O policial olha no porta-malas. E vê vários matérias para preparar explosivos. Dinamites, fios e varias outras coisas.
POLICIAL: Você está preso!

Continua…

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