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Maria Madalena

Capítulo 57 – Maria Madalena

Maria Madalena – Capítulo 057

Hospital São Lourenço.
Do lado de fora da sala, Lucas e Maria Madalena observam os médicos tentando reviver Beto.
DR. JORGE: aumente para 300.
ENFERMEIRO: Pronto.
DR. JORGE: Afastem!
O médico que estava fazendo a massagem cárdia se afastam.
LUCAS: Vamos Beto! Raja.
Madalena abraça Lucas novamente.
LUCAS: Ele vai conseguir sai dessa, acredi… – ele para ao vê os Médicos se afastando de Beto.
Maria Madalena se vira para olhar pela porta da sala.
MADALENA: Não! – ela grita.
Lucas a abraça ainda mais forte. Já chorando novamente.
DR. JORGE: Eu sinto muito – disse ao sai da sala.
Lucas só acena que sim com a cabeça.
Lucas e Maria Madalena ficam ali abraçados por mais um tempo.

Casa da família Gouveia. Quarto Elizângela.
Elizângela está deitada na cama, chorando. E ela começa a pensar no dia em Clara morreu.
INICIO FLASHBACK.
Elizângela e Edgar, mais jovens, estão deitados na cama do quarto, sem roupa, Edgar por cima de Elizângela, beijando-a.
A porta do quarto abre e Clara entra.
CLARA: Edgar? – disse pasma com que está vendo.
EDGAR: Clara! – disse se virando para olhar para a esposa.
Elizângela se cobre com o lençol da cama.
ELIZÂNGELA: Clara eu posso expli… – ela não termina, pois clara sai correndo do quarto.
Elizângela se levanta da cama, enrolada no lençol, e corre atrás de clara.
ELIZÂNGELA: Clara! Me espera! Eu posso explicar.
CLARA: O que eu vi não tem explicação – disse parando no início da escada e se virando para olhar para Elizângela.
ELIZÂNGELA: Eu sei que parece que não, mas foi ele que me obrigou – disse se aproximando..
CLARA: Pelo que eu vi, você parecia está muito de acordo com que estava acontecendo. A quanto tem vocês estão dormindo junto? Que vocês estão me traindo?
ELIZÂNGELA: Desde que eu vim trabalhar aqui, desde o primeiro dia seu marido abusa de mim.
CLARA: Sua vadia! – disse dando um tapa na cara de Elizângela. – Eu sempre te considerei uma amiga e foi assim que você me retribuiu.
Elizângela devolve o tapa em clara.
Clara se desequilibra com o tapa e cai rolando pela escada.
EDGAR: O que foi que você fez? – disse parado na porta do quarto.
ELIZÂNGELA: Eu… Eu, eu não fiz nada, ela se desequilibrou e caiu.
FIM FLASHBACK.
Elizângela enxuga as lagrimas com um lenço.

Em frente ao Apartamento de Gabriel. Rua ao lado.
Gabriel sai para da se exercitar, da uma corrida. Ao sai do Edifício ele corre pela rua e vira na rua onde Guilherme está jogado.
Gabriel para de correr ao ver alguém caído no chão e se aproxima.
GABRIEL: Oi! Você está bem?
Mas a pessoa não responde e nem se mexe.
Gabriel mexe no homem caído no chão com o pé.
O homem geme de dor.
GABRIEL: Você ta vivo! Ei você é… – ele fala a reconhecer o homem. – Guilherme.
Guilherme vira o rosto para olhar para Gabriel.
GABRIEL: O que aconteceu? Você está bem?
GUILHERME: Eu… – disse tentando se levantar.
GABRIEL: Eu vou chamar ajuda, vou chamar uma ambulância.
GUILHERME: Não precisa eu estou bem, só me ajude a levantar.
GABRIEL: Como bem, você ta todo machucado. O que aconteceu?
GUILHERME: Eu fui assaltado. Mas está tudo bem, você pó me ajudar a súber pro meu apartamento.
GABRIEL: Claro.

DOIS DIAS DEPOIS

Cemitério. De manhã.
Varia pessoas reunidas em volta do tumulo. Entre elas, Maria Madalena, Anita, Lucas, Edgar, Elizângela, Barbara, Guilherme (ainda bastante machucado) e Eduarda.
Os coveiros termina de descer o caixão no tumulo.
A mãe de Beto, dona Luiza joga uma rosa branca em cima do caixão.
EDGAR (sussurrando no ouvido de Barbara): Você ta vendo o nosso filho ali do lado da Maria, parece que os dois estão começando a se entender.
BARBARA (também sussurrando para Edgar): Isso só pode ser obra sua, eu tenho certeza que você é o responsável pela morte do Beto.
EDGAR (sussurrando): E se eu for? Eu só estou pensando no que é melhor para o nosso filho.
BARBARA (sussurrando): Você só ta pensando no que é melhor pra você. Se você acha mesmo que eu vou permitir que o meu filho e aquelazinha fiquem juntos você está muito enganado.
EDGAR (sussurrando): Você que se atreva a atrapalhar meus planos.
A mãe do Beto, com lagrimas saindo dos olhos, abraça o Lucas.
LUCAS: Eu sinto muito dona Luiza! – disse retribuindo o abraço. – O Beto era como um irmão para mim.
LUIZA: Eu sei meu filho!
Em seguida ela abraça Maria Madalena.
LUIZA: Obrigada por te vindo minha filha. O Beto falava muito de você.
MADALENA: Falava? – disse chorando.
LUIZA: Sim. Ele gostava muito de você.
Depois de abraçar Luiza, Maria madalena abraça Lucas. Que a conforta.
Os coveiros começam a jogar terra em cima do caixão.
Eduarda ajuda a marido a se apoia em pé. Enquanto que Guilherme não para de olhar de Edgar para Elizângela.
EDUARDA: Você está bem? – perguntou quando ouviu o marido soltar um gemido.
GUILHERME: Estou sim.
As pessoas começam a se afastar do tumulo e a caminharem em direção à saída do cemitério.
Elizângela aproveita para tentar se aproximar do filha Eduarda e de Guilherme. Mas Edgar a segura pelo braço.
EDGAR: Onde você pensa que vai?
ELIZÂNGELA: Eu só quero da um abraço em nossa filha.
EDGAR: Você acho que sou tão burro assim, eu vi que você não tira o olho do MARIDO de sua filha. Você não tem vergonha. – disse puxando a esposa para longe da filha e de Guilherme.
ELIZÂNGELA: Ai! Você esta me machucando.
EDGAR: E vou machucar muito mais se você não ficar quieta.
Antes de ir embora, Maria Madalena se aproxima da mãe de Beto novamente.
MADALENA: Eu quero que a senha saiba que eu gostei muito de seu filho também, ele foi um grande amigo pra mim, uma pessoa muito importante na minha vida.
LUIZA: Obriga! – disse abraçando-a emocionada.
LUCAS: Vamos – disse para Maria Madalena. – Eu te levo em casa.
MADALENA: ok.
LUCAS: A  Anita já está esperando do lado de fora do cemitério.

Casa da Família Corona. De manhã.
Artur está em seu quarto, deitado em sua cama.
Ele está lembrando de quando esteve na casa de Bernardo, de quando o beijou.
Na hora do beija ele se senta e balança a cabeça em negativa.
ARTUR: O que estou pensando? Como fui fazer isso? O que esta acontecendo comigo?
Ele se levanta da cama e pega uma toalha no armário par tomar banho. Mas para em frente ao computador.
Ao tocar no teclado, a tela liga na área de trabalho, onde de tela de fundo tem uma foto do Bruno, Bernardo e dele na praia.
Artur fica olhando a foto.

Cemitério. De manhã.
Saindo do cemitério, Lucas e Maria Madalena avista Anita.
ANITA: Lucas – disse se aproximando apressada – Tem uns policias ali que querem falar com você. – disse apontado para a viatura da policia a poucos metros dali.
Os Policias já caminhavam em direção a onde Lucas, Maria Madalena e Anita estavam.
POLICIAL: Lucas Barreto?
LUCAS: Sim!
POLICIAL: Preciso que você me acompanhe até a delegacia.
LUCAS: Ok, mas por qual motivo?
POLICIAL: Você está sendo acusado de matar Roberto Sotero.
MADALENA: Quem?
LUCAS: o Beto.
MADALENA: Não, você não…
LUCAS: É claro que não.
POLICIAL: Isso você resolve na delegacia, com o delegado.
LUCAS: Tudo bem então. Posso pelo menos me despedir.
O policial faz que sim com a cabeça.
Lucas Abraça a Anita e depois abraça forte Maria Madalena, que retribui o abraço.
Lucas acompanha os policias e entra na viatura.

Continua…

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