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Maria Madalena

Capítulo 53 – Maria Madalena

Maria Madalena – Capítulo 053

Apartamento da Família Fonseca. Quarto Bruno/Bernardo. De noite.
Bernardo abre a porta do quarto e entra junto com Artur que vem se apoiando em seus ombros.
BERNARDO: Acho melhor você ir tomar um banho antes de deitar. – disse largando Artur sentado na cama.
ARTUR: Banho é… – disse sem saber ao certo o que estava dizendo.
Artur levanta os braços e tenta tirar a camisa, mas se enrosca com ela e não consegue.
Bernardo então o ajuda a tira.
Artur fica de pé, meio bambo das pernas por causa do efeito do álcool. Ele estica a mão e passa no rosto de Bernardo.
BERNARDO: O que você está fazendo – disse tirando a mão de Artur de seu rosto.
Artur se aproxima um pouco mais, ficando cara a cara com Bernardo, com suas bocas quase se tocando.
Bernardo conseguia sentir o halito de cerveja vindo da boca de Artur e entrando na sua. Bernardo sentiu sua pernas tremer de nervoso sem sabe o que fazer, como reagir aquilo. Afinal aquele sempre foi seu sonho.
Então pegando Bernardo de surpresa Artur o beija na boca.
Bernardo sente a língua de Artur percorrendo sua boca e se entrega ao beijo.
Artur pega na cintura de Bernardo e o puxa para mais perto de se.
BERNARDO: Artur você tem certeza do que esta fazendo.
Mas Artur não responde em vez disse tenta tirar a camisa de Bernardo, mas não consegue.
BERNARDO: Deixa que eu faço.
Artur se deita na cama em quanto Bernardo tira a roupa.
Quando está só de cueca Bernardo deita por cima de Artur e só então percebe que ele já está dormindo.
Bernardo da um beijo na boca de Artur e se vira pro lado, deitando ao lado dele.
BERNARDO: Quer saber foi melhor assim. Só espero que você esteja bêbado o suficiente para não se lembrar disso.
Bernardo se levanta pega uma toalha e vai para o banheiro tomar banho.

Apartamento Anita/Maria Madalena. Quarto/sala. De noite.
Maria Madalena se levanta da cama enrolada em um lançou. Olha para a cama e vê que Beto não se acordou quando ela se levantou da cama.
Na cama Beto dorme despreocupado, só de cueca.
Maria Madalena sai do quarto e caminha para sala. Vai até a porta da varanda e observa a Lua, que está cheia, bem grande e iluminada.
MADALENA: Lucas porque é tão difícil de tirar do meu coração?

Casa da Família Barreto. Quarto do Lucas. De noite.
Lucas está encostado na janela do seu quarto olhando para o céu, vendo a Lua cheia, que iluminava o céu naquela noite.
LUCAS: Madá eu te amo tanto! – Ele passa a mão no rosto para enxugar uma lagrima que escorria do rosto.
Olhando ali para a lua, ele se lembra da primeira noite que passaram juntos, de como ele chegou na cãs dela batendo na porta, e que quando ela abriu ele já foi beijando-a. Foi um sentimento tão intenso, ele nunca se sentiu tão feliz como naquele momento.
LUCAS: Eu te amo Maria Madalena!
Ele passa as mãos no cabelo, as deixando presas atrás da cabeça. Com os braços encostados na cabeça ele olha para cima e expira profundamente, aproveitando a emoção que sente nesse momento, enquanto pensa em Maria Madalena, em como tem certeza que a ama e que nunca vai amar alguém assim.

Apartamento Anita/Maria Madalena. sala. De noite.
MADALENA: Eu te amo Lucas, por mais que eu tente não consigo deixa de te amar.
Lagrimas escorrem de seus olhos. Pois ela não consegue sufocar esse sentimento.
MADALENA: Deus! Me da força para suportar tudo isso.
Ela olha novamente para lua, por um instante imaginou que Lucas também estava olhando para a mesma Lua. E um pequeno sorriso apareceu em seu rosto, mesmo que as lagrimas ainda continuassem escorrer pelo seu rosto. Ela passa a mão no rosto para enxugar as lagrimas.
BETO: Maria? – chama se aproximando dela, vestindo só com a cueca.
MADALENA: Beto! – disse se virando para olhar para ele. – Você acordou.
BETO: Você está chorando?
MADALENA: Mas está tudo bem? Estava pensando no meu filho.
BETO: Mais não se preocupe, ele esta bem. Você ouviu o medico. – disse abraçando-a. – E amanhã ele vai ter alta e você vai poder trazê-lo para casa.
MADALENA: Eu não vejo a hora de tê-lo aqui comigo.

Casa da Família Barreto. Em frente a casa. De Madrugada.
Edgar para o carro em frete a casa da família Barreto. Abre a porte e desce. Caminha até o portão onde encontra Júlio (motorista) a sua espera.
JÚLIO: Já estava achando que você não viria mais padrinho – disse abrindo o portão para Edgar entrar na casa.
EDGAR: Teve umas coisa pra resolver antes de poder voltar aqui. Todo mundo dormindo ainda.
JÚLIO: Sim, mas tenha cuidado o Lucas ficou para dormir aqui hoje.
EDGAR: Ok. – Disse passando pelo portão.
Edgar da alguns passa para dentro, mas para e se vera para olhar para Júlio que está fechando o portão.
EDGAR: E quanto a Ester.
JÚLIO: Eu já falei com ela por telefone sobre o testamento.
EDGAR: ótimo.
JÚLIO: Mas é bom termos cuidado, esse ódio que ela tem da família Barreto por causa do que aconteceu com o pai dele, pode acaba atrapalhando seus planos.
EDGAR: Enquanto ela não desconfiar que sou eu o responsável pala morte do pai dela, podemos controlá-la como quisermos.
JÚLIO: Aquela carta que você fez o pai dele escreve acusando o João Barreto fui crucial para isso. Esses dias mesmo eu a peguei chorando enquanto relia a carta mais uma vez.
EDGAR: Se bem que andei pensando e não sei mais se ainda é do meu interesse que ela se quase com o Lucas, acho que vou ter que pensar em outra maneira de deixa-la se vingar dos Barretos.
JÚLIO: Tudo bem, depois você me explica seu plano, mas agora acho melhor você entrar logo antes que alguém acorde.

Em frete ao Apartamento de Guilherme e Eduarda. De Madrugada.
Elizângela está dentro do carro esperando.
Guilherme abre a porta do quarto e entra.
ELIZÂNGELA: Oi! – disse se aproximando para beija-lo.
GUILHERME: Você está doida de aparecer aqui uma hora dessas. E se a Duda tivesse acordado quando você mandou a mensagem.
ELIZÂNGELA: Pelo visto ela não acordou.
GUILHERME: Não, mas…
ELIZÂNGELA: Você não vai me beijar?
Guilherme se inclina no banco do carro para beija-la.

Apartamento Gabriel. Quarto. De Madrugada.
Gabriel passou a noite pintando um quadro, pois estava inspirado.
A certa altura da noite escuta um carro parando a rua próximo que passa ao lado de sua janela.
Gabriel vai até a janela e observa o carro, logo ele percebe que o carro é igual ao que costuma aparecer por ali de vez em quando, o mesmo carro que ele já viu varias vezes seu vizinho Guilherme entrar.
Ainda olhando pela janela, ele vê Guilherme entrando no carro e tem certeza que esse é o mesmo carro.
GABRIEL: De novo – ele ri.

Casa da Família Barreto. Quarto de Barbara. De manhãzinha.
Barbara acorda e ver uma sobra sentada na cadeira da penteadeira.
BARBARA: João? – Ela se senta na cama assustada e acende a luz do abajur.
A sombra se levanta e caminha em direção da cama, ao se aproximar da luz do abajur a sombra se revela ser Edgar Gouveia.
BARBARA: O que você está fazendo aqui? – disse se cobrindo com a coberta da cama.
EDGAR: Vim para falamos do testamento.
BARBARA: Eu não tenho nada pra falar a respeito disso com você.
EDGAR: Como não, vai dizer que você aceitou assim isso que o João fez.
BARBARA: Mais é claro que não.
EDGAR: Muito menos eu, bem dizer foi eu que montei aquela empresa, que carreguei tudo nas costa. Aquela empresa é minha.
BARBARA: Não! A empresa é do meu filho Lucas.
EDGAR: Do nosso filho você quis dizer não é.
BARBARA: O Lucas não é seu filho, ele é filho do João.
EDGAR: Você sabe muito bem que posso tirar isso a limpo a qualquer hora.
BARBARA: Mais como você viu ele dividi a empresa entre o Lucas e aquela tal de Maria. E quando ela se casa ela e o Marido vão por as mãos nas ações quer por direito pertence ao Lucas.
EDGAR: É nisso que eu estava pensando, enquanto ela não se casar, as ações ficam nas mãos do Lucas, pelo menos até o garoto completar 21 anos.
BARBARA: Se pelo menos aquele bastardo tivesse morrido.
EDGAR: Se você tivesse conseguido matar o garoto você só teria facilitado as coisa para a tal da Maria, afinal as ações passariam direto para ela.
BARBARA: E o que você sugere então para evitar que ela fique com as ações.
EDGAR: Temos que impedir que ela se case – ele faz uma pausa, pois acaba de ter uma ideia. – A não ser que…
BARBARA: A não ser o que?
EDGAR: A não ser que ela se case com o Lucas…
BARBARA: Nunca! Isso nuca que vai acontecer! Nem por cima do meu cadáver que eu vou permiti que meu filho se case com aquela mulher.
EDGAR: Mais é a maneira mais fácil das ações continuarem sobre nossas mãos. Além de que o Lucas já está apaixonado por ela mesmo. – ele ri – Ele não conseguia esconder que estava morrendo de ciúmes da Maria Madalena e do Beto.
BARBARA: Eu achei muito estranho o Beto ter vindo com ela.
EDGAR: Como você é desenformada. O Beto está apaixonado pera garota, inclusive ele e seu filho estão brigados, eles até saíram no braço esses dias ai na agencia do Lucas.
BARBARA: E como é que você sabe de tudo isso?
EDGAR: Ao contrario do que você pensa, o que acontece com meu filho me importa e muito, então eu tento sempre está informado com o que se passa com ele.
BARBARA: Você colocou alguém para vigia-lo não é? Foi assim que você ficou sabendo. Quem que é? Ah! Só pode ser o seu genro. Guilherme o nome dele certo?
Edgar abre a boca para falar algo mais para ao ouvir alguém bater na porta.
LUCAS: Mãe! – Lucas chama do outro lado da porta.
BARBARA: É o Lucas, se esconde.
Edgar corre para o banheiro.
LUCAS: Mãe! – ele bate na porta novamente.
BARBARA: Pode entra meu filho.

Casa da Família Barreto. Quarto de Barbara. De manhã.
Lucas entra no quarto de Barbara.
LUCAS: Eu te acordei? – pergunta andando para perto da cama.
BARBARA: Não, eu já tinha acordado.
LUCAS: Só passei para ver como a senhora está.
BARBARA: Eu estou bem sim, apesar da cachorrada que seu pai aprontou comigo nesse testamento.
LUCAS: Mãe! – disse se sentando na cama.
BARBARA: E não verdade.
Lucas ri e balança a cabeça.
LUCAS: Bom, eu estou indo pra agencia. Mas tarde eu ligo para saber como à senhora está.
BARBARA: Você nem vai ficar para tomar café comigo.
LUCAS: Não vai dar, tenho uma reunião hoje logo cedo.

Casa da Família Corona. Sala. De manhã.
Mário abre a porta do apartamento para sai.
DOROTEIA: Mário espera.
MÁRIO: Oi Dora, já acordou?
DOROTEIA: Não consegui dormir direito essa noite.
MÁRIO: Você está bem?
DOROTEIA: Miguel, precisamos conversar.
MÁRIO: Dora, eu preciso ir agora pro hospital, conversamos depois tudo bem.
DOROTEIA: Depois quando, desde aquela noite que você vem me ignorando, sai de madrugada e volta super tarde.
MÁRIO: E que o movimento no hospital tem aumentado muito nesses últimos dias.
DOROTEIA: É mesmo, ou será que você esta tentando evitar falar no que aconteceu?
MÁRIO: Desculpa Doroteia, mas preciso ir – disse saindo do apartamento e fechando a porta.
DOROTEIA: Pode correr Mário. Mas você não vai fugir de mim por muito tempo. Tenho quase certeza que consegui o que queria aquela noite – disse passando a mão pela barriga.

Casa da Família Barreto. Quarto de Barbara. De manhã.
Edgar sai do banheiro.
BARBARA: O Lucas quase te pegou aqui. Faça o favor de ir embora e não voltar mais.
EDGAR: só vou porque tenho um assunto pra resolver daqui a pouco – disse caminhando em direção a porta do quarto. Antes de abrir a porta ele se vira para Barbara e fala: – Mas a conversa ainda não acabou.

Apartamento Anita/Maria Madalena. Quarto. De manhã.
Beto levanta da cama e começa a se vestir.
Maria Madalena entra no quarto.
MADALENA: Você já vai?
BETO: Acabei de receber uma mensagem do Lucas pedindo que eu o encontre daqui a pouco na agencia de turismo, ele quer falar comigo.
MADALENA: Entendo.
BETO: E acho melhor eu ir antes que ele muda de ideia. O Lucas é meu melhor amigo e quero muito que ele volta a me ver assim também.
MADALENA: Claro, então vai.
BETO: Certo.

Apartamento da Família Fonseca. Quarto Bruno/Bernardo. De noite.
Bernardo entra em seu quarto com uma xícara de café na mão.
ARTUR: Oi!
BERNARDO: Você já acordou?
ARTUR: Como eu vim para aqui?
BERNARDO: Café? – disse mostrando a xícara de café em sua mão.
ARTUR: Ah! Obrigado! – disse pegando a xícara de café.
BERNARDO: Você não se lembra?
ARTUR: Não sei, não muito. Só lembro de estávamos no ARES, que bebi um pouco…
BERNARDO: Um pouco – ele ri – você teve que vir bem dizer carregado.
ARTUR: Serio?
BERNARDO EM PENSAMENTO: Obrigado Deus por não deixar que o Artur se lembrasse do que aconteceu ontem, eu não conseguira encara-lo se ele se lembrasse.
Artur bebe um gole do café.
Artur em pensamento: Como que eu fui deixar as coisas chegarem aquele ponto ontem. Nunca mais vou beber nada com álcool.
BERNARDO: Pois é… Eu ia te levar pra sua casa, mas vc não quis.
ARTUR: Ainda bem que você me trouxe pra cá, não to com saco para aturar meu pai me enchendo o saco, e como se fosse pouco agora tem a minha tinha também.
Bruno entra no quarto.
BRUNO: Oi Artur você aqui.
ARTUR: Pois é, e com uma enxaqueca daquelas.
BRUNO: Pensei que você ia fechar a noite com a Izabel.
Bernardo olha para Artur.
ARTUR: Ele teve um problema com a amiga dela e teve que ajudar.
BRUNO: Entendi.
ARTUR: Mais e você? Como que foi a noitada?
BRUNO: Foi ótima… – Bruno começa a contar o que aconteceu depois de saiu do ARES..

Rua de São Paulo. De manhã.
Edgar estaciona o carro para poder atende o celular que está tocando.
EDGAR AO TELEFONE: E então? Tudo certo? – ele faz uma pausa para ouvir a pessoa do outro lado da linha. – Ótimo! Mas fique atento, não quero que ninguém mais saia machucado. – outra pausa. – Certo. Depois você me liga para falar que já aconteceu.

Agencia de Turismo. De manhã.
Beto abre a porta da agencia e entra usando a sua chave, já que ainda não tinha se desfeito dela.
BETO: Lucas! Lucas! Você está aqui?
Ele não escuta ninguém responder e decide ir até o escritório, imaginado que Lucas esteja o esperando lá.
Ao Abrir a porta do Escritório de Lucas a Agencia de Turismo explode.

Continua…

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