Capítulo 36 – Pupilos

Anteriormente..

No pátio os professores de literatura avaliavam os trabalhos:
– Estou muito nervosa amor! Dizia Agatha
– Eu tenho certeza que o prêmio é seu! Disse James.
– Ta nervosa Rafaela?! Perguntava Cíntia.
– Nenhum pouco.Confio piamente no meu trabalho!
– Quem será que vai ganhar dizia Tomi.
– Com certeza acho que é a Agatha dizia Vitor.
– O vencedor do concurso é você…

– Larissa Almeida! Você Lari! Dizia um dos professores sorridente.
Na escola todos cumprimentavam Lari. Nem ela acreditava que seus textos eram tão bons a ponto de superar o dos colegas. Mas o que mais mexeu com sua emoção foi o gesto grandioso que seu irmão . Agatha se aproximou de Rafaela e disse:
– Acho que não foi dessa vez pra gente!
– Eu não consigo entender porque a Lari, ganhou! São contos semelhantes aos meus. Dizia Rafaela inconformada.
– Quanto a decisão dos professores não podemos argumentar dizia Agatha.
– A verdade é que não me conformo!
– Calma! Você também escreve muito bem!
– Sabe o que me incomoda nessa escola? Todos ficam escondendo as coisas! Eu nem sabia que Lari estava participando! E digo mais tem gente que esconde muitas coisas aqui! Afirmava Rafaela com convicção.
– Já sei vai fala do meu namorado de novo?! Falava Agatha desmotivada com o rumo da conversa.
– Não! Eu falo de você! Por duas vezes consecutivas desconfiou de mim! E fica me escondendo isso!
– Eu não desconfiei de você! Olhava Agatha nos olhos de Rafaela.
– Eu espero do fundo do meu coração! Que você quebre a cara enquanto é cedo!
Agatha ficou calada e preferiu não responder, ela ainda tinha dificuldade de interpretar Rafaela.
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Na sala Cíntia copiava a matéria que estava sendo exposta no quadro, conforme escrevia Beto de longe observava a garota, imaginando a possível tristeza ao perder o concurso:
– Eu sinto muito Cíntia pela derrota! Disse ele.
– Desencana! Ele nem era tão bonito assim! Que dizer..
– Bonito?! Você participou por causa do encontro com o autor!? Gritou Beto.
– Calma não grita! Dizia Cíntia tentando acalma-lo.
– Cada vez mais eu acredito que você não tem solução mesmo! Você é muito folgada!
– Ai você me irrita com seus discursos puritanos!
– Ah me deixa em Paz Cíntia.
Cíntia se irritou e abriu a camisa de Beto e começou a beijá-lo, subindo até o pescoço.
– O que está fazendo sua louca! Dizia ele nervoso.
– Você gosta né!! Falava Cíntia com um olhar pretensioso.
Cíntia olhou para o meio das pernas de Beto e ele estava completamente excitado.
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Na rua, Vitor pagava uma conta na lotérica do centro da Cidade, assim que retirou o dinheiro do bolso um sujeito não identificado o atacou:
– Passa toda a grana Garoto!
– Por favor, não me machuque! Gritava Vitor.
Próximo ao local Sandro fazia uma ronda na cidade e interviu. Vitor estava sendo violentado. O delegado Sandro correu o bandido, junto com seu colega de trabalho, salvando Vitor:
– Você está bem garoto! Perguntava o delegado.
– Eu achei que eu ia morrer! Obrigado delegado!
– Vou te levar pra casa você está em choque!
Sandro coloca Vitor no carro, com o nariz sangrando.

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Mais tarde Lari vai até a editora e se espanta com o ambiente. Era um local sofisticado. A sala de espera do escritório de Roberto Cavalin era espaçosa, com vários detalhes na cor dourado. Entre os objetos em imagens, estavam as inúmeras premiações que o autor vira ganhar. Uma jovem de cabelos vermelhos muito bonita puxou assunto com Lari. Era a assessora do autor:
– Gostamos muitos dos seus contos.
– Obrigado! Eu fico muito feliz!
– Eu sou a assessora do Roberto Cavalin e ele se interessou muito por um blog que você tem.
– Sim o blog é muito bom! Dizia Lari sem jeito.
– Aqui estão seus livros, essa será a data do encontro com ele!
– Puxa! eu nem acredito! Olhava deslumbrada para os materiais.
– Vou logo avisando ele está perdidamente apaixonado pelo seu blog
– Jura?! Ficava espantada.
– Você como mentora deste sucesso deve está muito orgulhosa! Dizia a assessora.
– Obrigado! Lari respondeu timidamente.
– Deve dar o maior trabalho fazer toda essa complexidade sozinha! O blog é muito amplo e promissor, parabéns!
Lari ficava pensativa. No fundo ela sabia que era apenas membro do blog e não mentora.

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No momento dos agitos do horário de saída James percebe uma mão em seu ombro e recebe um susto:
– Nóia! Algum problema você está tremendo. James percebeu o rapaz encostado no muro.
– Cara me ajuda! Preciso de você! Pedia Nóia.
– O que foi?!
– Preciso de uma moradia, provisória!
– Eu não tenho como te ajudar! Dizia James
– Sei que você tem uma pensão! Eu imploro estou precisando muito! Poxa cara em nome da nossa amizade! Eu acertei todas nossas pendências! Preciso de você!!
James não sabia o que responder, ficou sem ação.

Continua..

Luan Ribeiro