Capítulo 22- Pupilos

Anteriormente …

A campainha toca na casa de Agatha e surge James com as malas e um sorriso no rosto:
– Então seja bem vindo! Dizia ela.
– Obrigado! Eu nunca vou esquecer a gentileza! Agradecia James.
– Você merece ! Minha mãe aprovou a ideia, mas ela anda meio triste, por isso não te recebeu! Contava Agatha.
– Tudo bem! Eu não vim apenas com o problema! Eu vim também com a solução! Falava James.
– Solução ?? Perguntava ela.
– Eu tive uma ideia! Disse James.
– Por favor compartilhe!
– Devido às várias peças que essa casa tem, porque não alugam esses quartos para os jovens estudantes. Sugeriu James.
– Ah não sei.. Eles estão fechados e não estão com uma aparência legal! Ressaltava Agatha.
– Agente pode dar um jeito Agatha! Que tal agente criar “a pensão da dona Rose” dizia ele sorrindo.
– Será ?! Agatha sorria.
No quarto Rose escutava a conversa e comemorava a ideia!
– Como eu não tinha pensado nisso!! Dizia ela em pensamento.
Rose estava disposta a tornar o seu problema uma grande oportunidade.

Passaram alguns dias. Agatha e James estavam muito empolgados com a pensão, pintavam os quartos deixando o ambiente mais receptível:
– Ta sendo maravilhoso dividir esse momento com você! Dizia ele
– Você e suas ideias geniais! Eu To muito orgulhosa de você! Confessava Agatha.
– Agatha você tem sido minha fortaleza sabia?
Diante de tantas acusações e triste por ter sido mandado embora, eu ainda consigo sorrir por causa de você! Dizia ele emocionado.
– Como fico feliz em saber disso! E confesso que você morar aqui vai ser maravilhoso!
– Vai sim! Obrigado pelo apoio.dizia ele.
– Ei você está me sujando de tinta.. Ela brincava com ele.
– Eu não!toma então! James sujava o nariz de Agatha com o pincel.
Depois de algumas risadas se beijavam. O casal tinha uma sintonia bacana. Estavam cada vez mais conectados.
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Na escola mais tarde Beto chamou James:
– Desculpa te cobrar meu velho, mas vou precisar da grana!
– Cara eu estou ferrado tenho que pagar você e ainda consegui uma grana pra repor para meus pais adotivos! Lembrava James.
– Mas não foi você que sumiu James! Não pode pagar por isso! Dizia Beto.
– Eu faço questão! Era o sonho deles abrir o “Ana pub” me sinto responsável por isso!
– Mas é muita grana! Dizia Beto.
– Eu tive uma ideia ! Se você aceitar vai me ajudar muito! Sugeria James.
– Manda, pode fala! Pedia Beto.
– Porque você não mora na pensão da Dona Rose!? Assim evita de paga esse aluguel caro, agente da um jeito de ressarci o valor que eu te devo e assim moramos todos juntos! Dizia James empolgado.
– Cara ótima ideia! Tenho me sentido tão sozinho! Dizia Beto.
– Ta se sentido sozinho porque que né! Lembrava James.
– Como assim? Perguntava Beto.
– E a Cíntia ” a garota pura” desistiu desse amor. Debochava James.
– Ah não zoa cara! Que decepção! Eu odeio mentiras. Beto baixava a cabeça triste.
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Durante a noite Rafaela vestiu uma fantasia de oncinha e foi até a casa de Lari. Lá havia uma janta para amigos mais íntimos em comemoração ao aniversário. Rafaela chegou e todos riam dos seus trajes, Vitor, Ramon, Cíntia e a própria Lari:
– Bela fantasia dizia Vitor!
– Você Ta uma gracinha de oncinha dizia Ramon debochando.
– O que Ta acontecendo não ia rolar uma festa a fantasia?! Perguntava Rafaela.
– A aniversariante decidiu trocar de última hora! Disse Cíntia rindo.
Passavam alguns rapazes na frente da casa e começavam a assobiar:
– Que mico que você Ta pagando Rafaela! Dizia Ramon.
– Que vergonha! Parem rir de mim! Seus trouxas! Dizia Rafaela enfurecida.
– Veja bem Rafaela, você é tão confiante, acha que a sua presença sempre é bem vinda mas não é!dizia a aniversariante.
– Porque está sendo rude assim comigo Lari? Perguntava Rafaela.
– Você só pensa em se dar bem! Sacaneando os outros! Lembrava Lari.
– Eu não fiz nada pra você! Dizia Rafaela.
– Você não fez ainda! Mas do jeito que sacaneou os meus amigos já é o bastante pra todos nós, se afastar de você! Dizia Lari.
– Se afastar de mim?!
– A partir de hoje Rafaela você esquece que um dia foi amiga dessa turma aqui! Falava Lari decidida.
– Mas não tem nada a ver isso! Como vocês são sentimentais ! Dizia Rafaela.
– Vai embora oncinha! Vitor dava risada!
– Pega teu rumo Rafaela! Dizia Ramon.
Rafaela saia do local chorando passava pelas ruas e os homens mexiam com o seu traje, veio um vento forte e levantou todo o seu vestido curto, todos ao redor riam.
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No dia seguinte na escola Tomi encontrou Paula lendo os classificados no jornal da cidade:
– Procurando emprego? Perguntava Tomi.
– Sim, agora desempregada as contas estão precisam ser pagas.Dizia ela.
– Eu lamento pelo meu pai! Sei que é difícil trabalhar com ele, mas tenho certeza que vai encontrar coisa melhor! Consolava Tomi.
– Obrigado e você Ta melhor? Perguntava Paula.
– To passando muito trabalho com minha mãe, meu pai não para em casa e cada vez tem mais dinheiro, vender roupas é negócio promissor. Lembrava Tomi.
– Saudades de trabalhar, nem me fale..dizia Paula.
Paula tinha saudade de se sentir útil. De poder realizar uma tarefa e entregar algum resultado com o seu esforço.
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Na pensão da dona Rose, chegava uma menina morena, alta, desesperada com um capacete nas mãos:
– Preciso de um quarto! Dizia a moça.
– Algum problema moça? Perguntava Rose
– Apenas Preciso de um quarto, você tem algum vago? Cortava intimidades.
A menina vinha com uma aparência sofrida e com mal cheiro:
– Eu tenho sim respondia Rose impressionada.
Logo ao lado Agatha e James olhavam a nova hóspede também chocados, Rose pediu seu nome completo:
– Meu nome é Naomi!

Continua..

Luan Ribeiro