Maria Madalena

Capítulo 17 – Maria Madalena

São Paulo – SP
Ruas da Periferia de São Paulo. De madrugada
Uma multidão de pessoas se reuniram nas ruas da periferia de são Paulo, por volta de 120 pessoas. Alguns carros estão estacionados próximos dessas pessoas. Varia musicas pode ser ouvida vindo de alguns desse carros. Há varias motos paradas por ali também.
Mais as atenções de todos estão voltadas para seis motos que estão paradas paralelas umas as outras.
Uma garota se aproxima de uma das motos.
IZABEL: Artur tem certeza que quer fazer isso.
ARTUR: Claro! Você sabe que não é minha primeira vez. Agora se afaste que já esta na hora.
De sua moto Artur consegue ouvir algumas pessoas fazendo apostas.
Uma Mulher se aproxima das motos, tira a camisa branca e começa a balança-la no ar. Até que ela deixa a camisa cair.
Nesse instante os seis motorista sobre as motos aceleram e arrancam a todo velocidade. Cada um querendo ser mais rápido que o outro.
Alguns segundos depois essa motos já estão longes, mais ainda competindo umas contras a outras para ver quem fica a frete das outras.
Nesse instante é possível ouvir o barulho de sirenes de carro de policia.
As pessoas que ficaram concertadas na largada se desesperam e começam a correr, algumas para seus carros outros para suas motos. E rapidamente aquela multidão de gente se dispersa para fugir da policia. 
No retrovisor de sua mota Artur percebe esta sendo seguido por um dos carros de policia que apareceram por ali. Ele acelera ainda mais e passa na frente de um dos motoqueiros que estão correndo a sua frete.
Ainda olhando no retrovisor ele observa o motoqueiro que vinha por ultimo cai, e é pego pela policia. Já os outros dois que estão atrás se dividem em um cruzamento indo cada um para um lado, senda cada um seguido por uma viatura da policia.
ARTUR: Esses policias não desistem nunca – disse ao ver que quatro viaturas ainda os seguiam.
Artur passa por mais duas motos e para se livra da policia entra em um beco estreito entre um algumas empresas.
No fim do beco Artur é surpreendido por uma viatura que estava a sua espera.
ARES STREET BAR. Salão. De Madrugada.
Após o fechamento da casa, alguns funcionários estão organizando o lugar. No balcão, sentados em bancos, Vinicius Sal estão conversando. 
SAL: Nós precisamos contratar mais uma garota urgente. Você viu como a casa estava cheia hoje, nossos atendentes não estão mais dando conta.
VINICIUS: Vi, parece que todo mundo aqui em São Paulo decidiu procurar por uma balada. Um dos seguranças me disse que a fila hoje estava dando voltas hoje.
SAL: Eu vi, teve uma hora que sai para fumar e vi a fila, estava imensa.
VINICIUS: Ainda bem né, que venham mais dias assim… Quanto a contração, você sabe que não precisa me pedir, você é meu braço direito aqui e tem total autonomia.
SAL: Mais você é o dono e, é sempre bom confirmar.
Casa da Família Barreto. Quarto de Elizângela. De madrugada.
Edgar entra no quarto e ver que Elizângela está deitada em sua cama, dormindo. Ele começa a tirar sua roupa e ficar só de cueca. Vai ao banheiro e quando volta se deita na cama.
Elizângela se acorda quando Edgar se deita. Ela acende o abajur e olha a hora, quatro horas da manhã.
ELIZÂNGELA: Edgar, a onde você estava que chegou uma horas dessas?
EDGAR: Estava trabalhando.
ELIZÂNGELA: Até de madrugada?
EDGAR: É! Por quê? Vai querer controlar até que horas trabalho agora?
ELIZÂNGELA: Quer saber, faça como quiser – desse se vindo para o lado e apagando a luz do abajur.
Edgar se vira para ficar de conchinha com Elizângela e começa a beijar a sua nuca.
ELIZÂNGELA: O que você esta fazendo?
EDGAR: Como assim que estou fazendo? Estou fazendo o que um marido faz com a sua mulher.
ELIZÂNGELA: Agora eu não quero, estou cansada e quero dormir.
EDGAR: Eu não perguntei se você quer o não. Eu quero e pronto.
Elizângela tenta se afastar um pouco de Edgar. Edgar se deita por cima de Elizângela e não deixa que ela se levante.
EDGAR: Eu já falei que eu quero – disse tirando a roupa de Elizângela.
Ruas da Periferia de São Paulo. De madrugada
Para fugir da policia Artur vira a sua moto e volta para o caminho por onde entrou. Ao fundo ele escuta um policia gritando.
POLICIAL: Pare ou vamos atirar.
Artur não para, acelera ainda mais a moto, aumentando a velocidade, e segue em disparado pelo beco. Alguns segundos depois ele ver uma luz vindo em sua direção e percebe ser uma outra moto. Ao se cruzarem Artur o motoqueiro da outra moto param.
MOTOQUEIRO: A policia está parada na entrada do beco – disse após abrir a viseira.
ARTUR: Na saída também – disse, já com sua viseira aberta.
MOTOQUEIRO: Então estamos cercados – disse preocupado.
ARTUR: Eu vi uma entra ali na frete – disse apontando por onde o motoqueiro veio.
MOTOQUEIRO: O que são aquelas luzes – disse apontando para trás de Artur.
Artur olha para trás e ver umas luzes, percebe logo que são lanternas. E que alguns policiais entraram no beco.
ARTUR: São Policias, vamos logo!
MOTOQUEIRO: Pra onde.
ARTUR: Me siga! – disse ligando acelerando a moto. E sai em
O motoqueiro faz o mesmo, e segue Artur. Eles param em frete a um corredor estreito entre dos prédios.
ARTUR EM PENSAMENTO: Só na periferia mesmo para ter corredores como esse.
MOTOQUEIRO: Você quer passar por esse corredor estreito.
ARTUR: Se você prefere ser preso fique a vontade – disse posicionando a moto – Eu sei que eu não quero.
Artur acelera a moto e começa a passar por entre o corredor, em alguns momentos o guidom da moto encosta na parede fazendo Artur quase perder o controle da direção.
O motoqueiro faz o mesmo e segue Artur pelo corredor estreio.
Casa da Família Barreto. Quarto de Elizângela. De madrugada.
Elizângela deitada em sua cama chora após ter sido violentada pelo marido. Enquanto que virado para o outro lado da cama Edgar dorme e até ronca.
ELIZÂNGELA EM PENSAMENTO: Meus Deus! Se eu pudesse ir embora. Porque fui concordar com aquilo. Será que nunca vou ser livre.
Ela se ajeita na cama para tentar dormir novamente. E nesse momento se lembra do dia em que esbarrou em Guilherme e o viu pelado.
FLASHBACK
Na hora em Guilherme sai do quarto ele esbarra em Elizângela que estava descendo para ir jantar. Com o esbarrão dos dois a toalha de Guilherme cai deixando-o complemente nu.
GUILHERME: Me desculpe… É que ia pegar outra toalha.
Elizângela olha para baixo, volta a olhar para cima e vira o rosto para o lado.
ELIZÂNGELA: Da para você pegar a toalha logo.
Guilherme abre a porta do armário…
ELIZÂNGELA: A toalha que caio.
GUILHERME: Ah! Desculpa! – disse pegando a toalha do chão e cobrindo sua cintura com ela – Pronto.
FIM DO FLASHBACK
Elizângela suspira divido a lembrança, mais depois trata logo de tentar afugenta-la.
ELIZÂNGELA EM PENSAMENTO: Não! Eu não posso pensar nisso! Deus me ajuda.
Ruas da Periferia de São Paulo. De madrugada
Artur termina de passar pelo corredor, mais não sem pagar um preço, o de ter vários arranhões em sua moto. O corredor deu em um portão estacionamento.
Ele desce da moto, e ver que o portão está trancado com um cadeado.
Nesse momento o motoqueiro também sai do corredor.
MOTOQUEIRO: Um portão, e agora?
ARTUR: Agora agente arromba! Procure alguma coisa que sirva para arrebentarmos esse cadeado.
Eles procuram por ali algo que sirva. Artur volta a per para o corredor, pois lembra de ter passado por cima de algo. Após ter andado uns dez metros Artur encontra uma barra de ferro. Ele pega a barra de ferro e volta correndo para perto do portão.
ARTUR: Sai de perto – disse para que o motoqueiro desse um pouco de espaço para ele.
Artur bate a barra de ferro com toda força no cadeado, mais ele não estoura.
MOTOQUEIRO: Você ouviu isso?
ARTUR: O que?
Os dois ficam em silencio para ver se escutam algo. E escutam. Ao que tudo indica a pessoas andando pelo corredor.
ARTUR: Os policiais!
MOTOQUEIRO: Estamos ferrados!
Artur bate outra vez com a barra de ferro no cadeado. Sem obter resultado novamente.
MOTOQUEIRO: Acho melhor agente pular o portão – disse subindo por ele.
ARTUR: E deixar minha moto aqui! Mais nem pensar!
Artur bate mais uma vez no cadeado com a barra de ferro, mas dessa vez o cadeado cai no chão. Ele abre o portão e volta para sua moto.
O motoqueiro desce do portão e também sobe em sua moto.
Os dois ligam as motos, aceleram e sai em disparada para dentro do estacionamento. Eles atravessam o estacionamento e chegam perto da entrada onde a uma cancela e um guarda na guarita de segurança.
Os dois para as motos a oito metros da guarita.
O segurança sai da guarita.
SEGURANÇA: o que vocês estão…
Mas antes que o segurança terminasse de falar Artur e os motoqueiros aceleram e partem para cima do segurança que sai da frente.
Artur passa a frete do motoqueiro, levanta as pernas e passa por um pequeno espaço entre a cancela e a parede da guarita, e parte em disparada sem nem mesmo olhar se o motoqueiro que estava vindo atrás fez a mesma coisa.
Casa da família Corona. Sala de jantar. De manhã.
Na as de jantar de sua casa o Dr. Mario Corona tomo seu café da manhã. A empregada entra na sala de jantar trazendo um bule de café.
ANA: O senhor quer que eu sirva seu café agora?
MARIO: Por favor.
A empregada enche a xícara de Mario de café.
MARIA: E a Manu? Porque ela ainda não desceu, ela não tem aula hoje.
ANA: Acho que sim, senhor.
MARIO: Você poderia chama-la por favor?
ANA: Sim senhor.
MANUELA: Não precisa Ana, já estou aqui – disse entrando na sala. Ela se aproxima por trás do pai e o beija na cabeça – Bom dia meu querido pai.
Manuela se senta próximo do pai. Pega a jarra de suco e enche um copo.
MARIO: Eu posso saber o que você quer com desse paparico todo?
MANUELA: Por que o senhor acha que quero algo?
MARIO: Te conheço muito bem minha filha para saber quando você quer me pedir alguma coisa.
MANUELA: Ana você poderia prepara uma torradas para mim.
ANA: Claro minha querida – disse, e em seguida sai da sala de janta para buscar as torradas.
MARIO: E então o que é que você quer me pedir?
MANUELA: Pai, por favor me deixe viajar para os Estados Unidos com a Alice e a família dela nas férias.
MARIO: Mais já esta muito encima, suas férias são o que, em duas semanas?
MANUELA: um pouco menos.
MARIO: Então!
MANUELA: Deixa pai, vai por favor!
MARIO: Vou pensar nisso e depois falar com os pais da Alice para saber sobre isso certinho ok.
MANUELA: Promete?
MARIO: Prometo!
Ana entra na sala de jantar e serve as torradas que Manuela pediu.
MARIO: E o seu irmão? Ainda dormindo?
MANUELA: Não sei, nem vi a hora que ele chegou.
Os dois olham para Ana, esperando que ela dissesse algo.
ANA: Eu também não vi senhor.
MARIO: Mais será que vai ser sempre assim agora.
ARTUR: Sempre assim o que? – pergunta ao entra na sala de jantar.
MARIO: Posso saber de onde você esta chegando.
ARTUR: E quem disse que estou chegando agora?
MARIO: É só olhar para você para saber disso.
ARTUR: Fui em uma festa por ai.
MARIO: Por ai?
ARTUR: É por ai…
MARIO: E uma festa em plena terça feira.
ARTUR: É pai, por quê? Não pode. Agora tem dia certo para festa.
MARIO: Para as pessoas que trabalham sim. E a faculdade, pelo visto você não vai na aula hoje?
ARTUR: Vou sim.
MARIO: Depois de ter passado a noite na rua.
ARTUR: E o que isso tem haver.
MARIO: Você quem sabe!
Agência de turismo. Sala do Lucas. De manhã.
Lucas entra em sua sala e é seguido por Beto que vem logo atrás. Lucas da à volta em sua mesa e se senta em sua cadeira.
BETO: Até quem fim você resolveu dar as caras! – disse se sentando em uma cadeira em frete a mesa de Lucas.
LUCAS: Desculpa, mais não tive cabeça para aparecer antes.
BETO: E como você está?
LUCAS: Quebrado por dentro.
BETO: Você não conseguiu mesmo falar com ela?
LUCAS: Não, fui quase todos os dias desde que ela descobriu a verdade, mais ela não quis me ver. Desde de sexta feira que nem velo consegui mais. Me desceram que ela foi viajar.
BETO: E você não acreditou?
LUCAS: Não sei. Pode ser. Nem com o Leu me deixam falar. Mesmo sabendo quem sou, que sou o irmão dele.
BETO: Porque não?
LUCAS: Provavelmente porque ela pediu. Aqueles dois brutamontes amigos dela, iam leva-lo na escola e iam buscar.
BETO: E o que você vai fazer agora?
LUCAS: Vou respeitar a decisão dela por enquanto. Vou dar um tempo para ela pensar e me aceitar de volta… Eu era muito feliz antes de descobrir o que é o verdadeiro amor. Amar dói de mais.
BETO: Por isso que não quero nem saber de me apaixonar por alguém. Mais pelo menos você sabe que ela te ama também, você tem que ser paciente, porque quando tem que ser, será, pode demorar o tempo que for mais será.
LUCAS: O problema é esse “demorar o tempo que for” – disse suspirando – Eu não consigo mais me ver se ela.
BETO: Eu imagino como deve ser difícil.
LUCAS: Acho melhor mudarmos de assunto, já dói de mais, não quero ficar martelando em cima dele.
BETO: Você tem razão.
LUCAS: É melhor você me atualizar sobre esses últimos dias na agência.
Beto começa a falar, o que aconteceu nesses dias em que Lucas esteve ausente da agência de Turismo.
Faculdade. Corredores. De manhã.
Artur caminha pelos corredores, seguido por seu amigo Bruno, os dois são estudantes de Arquitetura e Urbanismo. O corredor esta meio vazio, pois esta em horário de aula.
BRUNO: A Izabel me ligou preocupada com você, ela disse que te liga mais você não atende.
Artur procura seu celular sem seus bolsos, mais não encontra.
ARTUR: Estranho, não sei onde está meu celular.
BRUNO: Será que você perdeu ontem?
ARTUR: Não sei! Falando em ontem porque você não apareceu por lá?
BRUNO: Tive um imprevisto!
ARTUR: Quando você diz imprevisto, você quer diz Mulher certo?
Bruno sorrir.
BRUNO: Precisava me livrar de uma que já estava ficando grudenta.
ARTUR: E porque você não pediu para seu irmão se livrar dela como você sempre faz.
BRUNO: Ele não quis, disse que estava cansado de se passar por mim para terminar meus namoros. E que já tinha compromisso.
ARTUR: Não sei como ele consegue te imitar tão bem, se eu não conhecesse vocês desde sempre, acho que até eu me deixaria ser enganado por ele. Mesmo assim ainda fico abismado com a semelhança de vocês, mesmo sendo gêmeos você deveriam ser pelo menos um pouquinho diferentes, mias não, são completamente iguais, em tudo.
BRUNO: Nem tudo igual – ele rir.
ARTUR: Se você diz!
Os dois continuam andando pelo corredor, agora rindo.
Ruas de São Paulo. De tarde.
Maria Madalena caminha pelas ruas de São Paulo, segurando um jornal de empregos, ela chegou a São Paulo de manhãzinha e não quis perder tempo, após encontra um hotel barato onde se hospedar.
Ela olha no jornal para verificar o endereço de onde está indo.
Logo ela se pega pensando em Lucas, na saudade que tem dele, mas ao mesmo tempo da raiva que tem por te sido enganada.
MADALENA: Eu não vim aqui para isso! Chega Maria Madalena! Foco.
Ela ver que o sinal fechou e atravessa a rua e se lembra da conversa que teve com Rico e Fafá alguns dias atrás.
FLASHBACK
Casa de Maria Madalena. Sala/Cozinha. De noite.
Maria Madalena, Rico e Fafá estão sentados em volta da mesa da cozinha. Maria Madalena já havia contado o que descrido a respeito de Lucas a dois dias atrás.
RICO: E como você está?
MADALENA: Bem melhor agora, mais ainda dói muito.
FAFÁ: Eu imagino. Se enganada desse jeito.
RICO: Fafá!
FAFÁ: O que?
Rico fez gesto de se toca para ela e apontou com a cabeça para Maria Madalena.
RICO: E o que você vai fazer agora?
MADALENA: Ainda não sei.
RICO: E o que o advogado que veio te procurar hoje disse.
MADALENA: Que o Léo está citado no testamento de Nuno, quer dizer João Barreto. E que eu devi está lá no dia da leitura do testamento.
RICO: Eu acho que você devia ir.
MADALENA: Você sabe que eu não estou interessado nesse dinheiro.
RICO: Eu sei, mais é do futuro de seu filho que estamos falando. O dinheiro é dele e para ele.
FAFÁ: Eu também acho que você deveria ir.
MADALENA: Eu ir para São Paulo?
RICO: É! O advogado disse quando que vai ser realizada a leitura do testamento?
MADALENA: Ele disse que seria em pouco mais de três meses.
FAFÁ: Então você ainda tem muito tempo para pensar.
MADALENA: Mais eu não quero mais me envolver com essa família. Sem contar que o advogado é da família do João Barreto e a mulher dele deixou bem claro que não ia permitir que eu “roubasse” a herança dela.
RICO: É, olhando por esse ponto e difícil mesmo de confiar em alguém envolvido com essa família.
FAFÁ: Mais e conto ao Lucas? Será que nem ele te ajudaria. Ele passou mais uma vez no RICO’S hoje.
RICO: Fafá!
MADALENA: Fafá que parte do não quero me envolver com essa família você não entendeu. Mais isso é realmente um problema, eu não quero mais vê-lo, mas ele não para de vir aqui me procurar.
RICO: E porque você não faz uma viagem?
MADALENA: Viagem? Pra onde?
RICO: Ou melhor porque você não vai logo para São Paulo, ele nem vai pensar em te procurar por lá. Fora que você já pode ir se preparando para a leitura desse testamento.
MADALENA: Me preparar? – disse sem entender direito o que Rico queria dizer.
RICO: Você não disse que não que se envolver com essa família e que não confia no advogado deles. Em São Paulo você pode procurar por um advogado e descobrir quais são seus direitos, os direitos do seu filho.
MADALENA: Mais eu não tenho dinheiro para isso.
RICO: Eu posso te ajuda, tenho um dinheiro guardado.
MADALENA: De jeito nenhum, eu não possa aceitar seu dinheiro.
RICO: Então aceite como um empréstimo, quando você puder você me devolve.
MADALENA: Vamos fazer assim, eu prometo que vou pensar ok.
RICO: Tudo bem.
FIM DO FLASHBACK
Madalena para pra pedir uma informação para um homem que passava.
MADALENA: O senhor sabe onde fica essa rua – fala mostrando o endereço no jornal para o homem.
Antes que o homem pudesse responder, um carro passa desgovernado pela rua e bate em uma moto.
Maria Madalena e o homem corre para ver o que aconteceu.
O homem vai ver o motorista do carro e Maria Madalena o da moto.
O motorista da moto estava caído no chão e tenta se levantar, mais não consegue. E sente uma dor muito forte na perna, e acha que quebrou a perna.
MADALENA: Você está bem? – pergunta para o motoqueiro caído no chão.
O motoqueiro olha para cima e fica espantado com a beleza da moça, que por um estante até esquece a dor de sua perna.
ARTUR: Você é um anjo? – mais nesse instante volta a sentir a dor na sua perna e em alguns outros pontos do corpo e desmaia.
Continua…

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