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Maria Madalena

Capítulo 06 – Maria Madalena

Capítulo 06 – Maria Madalena

São Paulo – SP.

Apartamento de Lucas. Sala. De noite.

Lucas ainda esta sentado no sofá e Ester se aproxima trazendo um copo com água para ele.

ESTER: Você não vem deitar?
LUCAS: Ainda não. Eu quero pensar um pouco mais.
ESTER: Tudo bem então. Boa noite!

Ester deu um beijo na boca de Lucas e foi para o quarto dormir.

Lucas pega a carta deixada por seu pai e volta a lê-la. E releu novamente a parte em que dizia:

“… não consegui evitar de me encantar por ela. Ela dançava tão bem, e ela era tão linda e durante o pouco tempo que passei com ela, me senti tão vivo…”


LUCAS: O que será que ele quis dizer com isso?

Amanhece o dia.

Agência de turismo. Sala de Lucas. De manhã.

Sentado na em sua cadeira, Lucas pega a xícara de café que esta em sua mesa e toma um gole enquanto espera de o Dr. Ferrazo termine de ler a carta que foi deixada pelo pai de Lucas.
Dr. Ferrazo lê concentrado e calmamente a carta para não perde nenhum detalhe. Enquanto que Lucas não parece nenhum pouco calmo com a demora do advogado para ler a carta.

Assim que percebe que o advogado acabou de ler a carta.

LUCAS: Então Dr. Ferrazo o que você tem pra me dizer a respeito dessa carta?
DR. FERRAZO: O que você quer que eu diga Lucas? Acho que a carta por se só já diz tudo.
LUCAS: E você sabia desse suposto filho que ele menciona nessa carta?
DR. FERRAZO: Sim eu sabia.
LUCAS: Então é verdade mesmo?
DR. FERRAZO: Sim é verdade.
LUCAS: E você quer que eu acredite que esse garoto é mesmo meu Irmão, segundo essa carta, – ele pega a carta que o advogado colocou sobre a mesa – meu pai mesmo conta que dormiu com essa garota somente uma vez.
DR. FERRAZO: segundo o que ele me contou foi isso mesmo, só uma vez.
LUCAS: Então como você pode afirmar que esse garoto é mesmo filho do meu pai.
DR. FERRAZO: Posso afirmar porque quem foi procurar essa garota quando seu pai quis ter noticia dela fui eu, e porque quando contei sobre essa criança, ele logo pediu que fosse realizado um exame de DNA – vendo que Lucas ia perguntar – Sim, o exame deu positivo, ele é sim seu irmão.
LUCAS: Mais como… – ele muda a pergunta – E essa garota, como ela nunca veio procurar por ele?
DR. FERRAZO: Ela nem sabe que seu pai sabia da existência desse filho.

Vendo as duvidas no rosto de Lucas, o advogado explica toda a historia, de como ele ficou sabendo da existência dessa garota através de João Barreto, como foi o encontro a garota quando foi buscar por informações do paradeiro dela, de como ele consegui fazer com que fosse realizado o exame de DNA sem que a garota soubesse ou desse autorização.

Ilha Comprida – SP.

Casa de Madalena. De manhã.

Madalena esta na cozinha preparando o café para o filho quando ela escuta alguém chamando do lado de fora. Ela logo reconhece a voz de Fafá e grita para que ela entre que aporta esta aberta.
Ao chegar à cozinha Fafá abraça Madalena e pergunta pelo Léo. Madalena fala que ele ainda esta dormindo. E isso era tudo que Fafá queria ouvir.

FAFÁ: O que foi que aconteceu ontem entre você e o Rodrigo? Quando eu voltei lá eu percebi o clima tenso que estava rolando entre vocês dois.
MADALENA: Não viaja Fafá, não tinha nada de clima tenso, você tá vendo coisas onde não tem.
FAFÁ: Sei! Você não precisa contar se não quiser. Mais que vocês estavam tensos estavam sim.

Fafá senta para filar o café de Madalena e já vai se servindo.

São Paulo – SP. De manhã.

Agência de turismo. Sala de Lucas.

Beto entra na sala de Lucas.

BETO: Eu acabei de vê o Dr. Ferrazo saído da sala. E ai o que ele disse.

Beto se senta de frete para Lucas esperando pela resposta de Lucas.

LUCAS: Ele confirmou o que estava escrito na carta.
BETO: Sei! E você o que vai fazer agora?
LUCAS: Eu ainda não sei. Mas ontem a Ester me aconselhou a ir procurar essa tal de Maria Madalena e conhecer o meu o irmão.
BETO: Ela disse isso? – vendo que Lucas confirmava com a cabeça – Nem acredito que vou dizer isso, mas dessa vez vou ter que concordar com ela.

Beto sorrir. Vendo a cara de Lucas ele se desculpa

LUCAS: Então você também acha que eu devo ir falar com ela?
BETO: Claro que acho. É o melhor jeito deixar tudo isso em pratos limpos, fora que é o que seu pai pediu que você fizesse através dessa carta não é?
LUCAS: Sim!
BETO: Então!
LUCAS: Então está decidido! Amanhã à tarde vou descer para o Litoral e vou resolver esse assunto logo de uma vez.
BETO: Amanhã à tarde?
LUCAS: É! Já esqueceu que na parte da manhã temos uma conferencia com os donos do Hotel Blauth de Nova Iorque.
BETO: Nossa é verdade já tinha esquecido.
LUCAS: Espero que não tenha esquecido também que hoje a noite vai ser a missa de sétimo dia do meu pai. Minha mãe não vai te perdoar se você não comparecer.
BETO: É claro que vou, eu não quero despertar a fúria da senhora Bárbara. Já Imaginou.

Os dois começam a rir a imaginar a situação.

Mansão dos Gouveia. Sala. De manhã.

Elizângela esta sentada no sofá remexendo em sua bolsa a procura de alguma coisa sem consegui encontra. Ela olha no relógio e fica preocupada.

ELIZÂNGELA: Aleluia! – ela grita.

Aleluia entra na sala correndo tropeçando em uma mesa de canto e quase derruba um vaso. Ela coloca o vaso no lugar novamente e se aproxima de Elizângela.

ALELUIA: A senhora precisa de alguma coisa?
ELIZÂNGELA: Claro estrupício ou você achou que eu te chamei aqui porque queria olhar para sua cara.
ALELUIA: Não senhora.
ELIZÂNGELA: Você viu as chaves do meu carro, eu não consigo encontrar e já esta quase na hora de ir buscar a Duda no aeroporto.
ALELUIA: Deve estar com o Natalino. Ele ficou de lavar o carro hoje.
ELIZÂNGELA: Vai lá verificar então – Elizângela ver Aleluia parada – O que você esta esperando estrupício vai logo.
ALELUIA: Sim senhora – E ela sai correndo para cozinha.

Na cozinha

Aleluia vê Maria preparando o almoço.

MARIA: O que é que ela queria?
ALELUIA: Saber da chave do carro dela. Como se fosse eu que andasse naquele carro.
MARIA: Deixa ela te ouvir falando isso viu!
ALELUIA: Deus me livre do jeito que ela está estressada hoje é capaz de me mandar embora.
MARIA: Ela só estar ansiosa com a volta da Duda.
ALELUIA: Sei! Bom deixa eu ir procurar o Natalino logo antes que sobre pra mim – E Aleluia sai da cozinha em direção da garagem a procura do Motorista natalino.

Ilha comprida – SP.

No restante/bar beira de praia, o RICO’S. Escritório. De manhã.

Rico está sentado em um sofá conversando com Rodrigo que está sentado sobre a mesa do a respeito do presente que vão dar ao Léo de aniversario.

RICO: Você tem certeza que isso é a melhor coisa para dar de presente?
RODRIGO: Claro que tenho!
RICO: Mas tenho certeza que a Madá não vai ficar nada contente com ele.
RODRIGO: Já tem mais de meses que o menino só fala em aprender a surfar. E pra isso ele vai precisar de uma pranchar de surf né!
RICO: Não sei não!
RODRIGO: Bom agora é tarde porque já comprei, vou buscar mais tarde lá no fabricante.

Rodrigo se levanta, caminha até a porta.

RICO: Não quero nem ver a cara da Madá quando souber!
RODRIGO: Deixa que depois me entendo com a Madá caso ela crie algum problema – ele abre a porta – Depois agente se fala. Qualquer coisa você me liga.
RICO: Se entende como ontem na praia. Porque fiquei sabendo que parece que vocês discutiram.
RODRIGO: Quem foi que disse isso? – ele fecha porta.
RICO: A Fafá me contou que…
RODRIGO: Claro que foi a Fafá, aquela fofoqueira. E o quer foi que ela disse? – Voltando para perto da mesa ficando de frete com Rico novamente.
RICO: Ela disse que vocês tiveram uma discussão ontem na praia e que depois rolou um clima tenso entre você dois.
RODRIGO: Não teve nada de discussão, foi só uma ceninha de ciúmes da parte da Madá.
RICO: A Madá com ciúmes de você! – Rico se levanta – Até parece.
RODRIGO: Até parece por quê? Você sabe muito bem que agente já namorou e que eu ainda sou apaixonado por ela.
RICO: Apaixonado! Mas vivi saído com um monte de vagabundas por ai!
RODRIGO: E o que você tem haver com quem eu saio ou deixo de sair? Eu não fico regulando com quem você sai.

Rico ficar calado.

RODRIGO: Ah! Já tinha esquecido. É porque você não costuma sai com ninguém né, como que eu vou regular sua vida assim.

Rico fica com muita raiva do que o irmão disse e se levanta ficando próximo de Rodrigo e, lhe dar um soco na cara.
Rodrigo não deixa por menos e da um soco na cara de Rico que cai por cima do sofá.

RODRIGO: O que? Não conseguiu ouvir a verdade? Ou tudo isso é por causa da Madá – Fala com um sorriso malicioso na cara.

Rico se levanta e faz que vai dar outro soco em Rodrigo mais desiste.

RODRIGO: Vai em frete! Mas fique sabendo que isso não vai fazer a Madá se apaixonar por você.

Vendo a reação de surpresa na cara do irmão Rodrigo continua.

RODRIGO: É isso mesmo! Ou você acha que eu nunca percebi que você apaixonado pela Madalena.
RICO: Não sei do que você esta falando.
RODRIGO: Sabe sim! Eu sei muito bem que desde antes do meu namoro com a Madá você já era apaixonado por ela.

Rodrigo volta a se encaminha para a porta.

RODRIGO: Ver se vira homem e se declara dela de uma vez! Ou você nunca vai ter uma chance.

Rodrigo abre a porta.

RODRIGO: Mas fique sabendo de uma coisa, eu não vou desistir dela só porque você também gosta dela. E vou me declarar pra ela quantas vezes for preciso, vou me desculpa quantas vezes for preciso até que ela me aceite de volta.

Rodrigo sai do escritório e bate a porta.

Rico após se recuperar do ataque do irmão vai atrás de Rodrigo para continua a conversa, mais ao abrir a porta do escritório percebe que o irmão já vai longe.

São Paulo – SP.

Mansão dos Gouveia. Sala. De manhã.

Elizângela sentado no sofá olha novamente no relógio e grita pela empregada.

ELIZÂNGELA: Aleluia!!… Aleluia!

Aleluia entra na sala.

ELIZÂNGELA: Achou minhas chaves?
ALELUIA: Sim senhora.
ELIZÂNGELA: E o que você está esperando para me entregar.
ALELUIA: E que não estão comigo.
ELIZÂNGELA: Como não, seu estrupício! – ela se levanta do sofá ficando de frete para a empregada.
ALELUIA: É que a chaves estavam realmente com o Natalino, e como eu falei que a senhora queria as chaves do carro para ir ao aeroporto ele desse que tiraria o carro da garagem pra senhora.
ELIZÂNGELA: Ah! Tudo bem então. Avisa para ele que já estou indo.
ALELUIA: Sim senh… Duda! – ela disse com um sorriso na cara ao ver Eduarda entra pela porta da sala.

Elizângela se vira para traz e ver a filha se aproximando.

EDUARDA: Mãe!!
ELIZÂNGELA: Filha! – ela se aproxima e abraça a filha – Porque você não…
EDUARDA: Eu cheguei uma hora mais cedo e queria fazer uma surpresa. SURPRESA!

Elizângela solta à filha e ver o novo visual da filha que pintou o cabelo de preto.

ELIZÂNGELA: Então essa era a surpresa que você queria nos fazer? – Ela volta a conferia a aparência da filha da cabeça aos pês.
EDUARDA: Não, não é essa a surpresa.

Elizângela e Eduarda se sentam no sofá.

EDUARDA: Aleluia você poderia pegar um copo de água para mim? Eu estou morrendo de sede.
ALELUIA: Claro senhorita. Só um minuto – Aleluia vai a cozinha pegar um copo de água.
ELIZÂNGELA: Se seu visual não é a surpresa, qual é então.
EDUARDA: Clama mãe, já já a senhora vai saber. E o meu pai, ele não esta em casa.
ELIZÂNGELA: Não, ele precisou viajar. Você conhece o seu pai. Sempre trabalhando.

Entra um homem com uma mala na mão seguido por Natalino que vem com mais duas malas. Esse homem coloca a mala no chão e observa o tamanho gigantesco da sala e das mobilias caras.

Eduarda se levanta e vai ate o lado desse homem.

EDUARDA: Mãe esse é o Guido, meu marido. – E ela o beija na boca.
GUILHERME: Muito prazer senhora! – Disse tentando se soltar da esposa que agora o abraçava.

Elizângela fica sem reação.

Aleluia que voltava para sala com a água para Eduarda deixa o copo cair no chão.
Com o barulho do copo se quebrando Elizângela volta a si.

ELIZÂNGELA: Seu o que?

Continua…

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