Capítulo 8 – Maldito Amor
Helena está furiosa ao ver Carlos e Laura juntos.
Helena: Continuem a farra! Eu estava adorando ver tudo isso!
Laura: Não é nada disso que está pensando Helena, estávamos só brincando!
Helena: Pensa que vai me enganar de novo? Hein cretina? Eu ouvi muito bem,
sua vadia! Sua máscara caiu idiota!
Carlos: Se acalme, por favor, dona Helena!
Helena: E você cala a boca! E eu pensei que o meu filho tinha um amigo fiel e
uma mulher que o amasse, mas o que vejo? É tudo mentira! Não passam de um
bando de golpistas!
Laura: Vamos sair daqui Carlos!
Helena: Ah, mas não vai mesmo! Não vai até eu lhe dar umas boas pancadas!
Maldita!
Helena vai pra cima de Laura com muitos tapas e as duas começam a brigar.
Laura: Ai! Solta meu cabelo! Sai! Vá para o inferno sua burra!
Carlos: Parem com isso agora!
Carlos tenta separar as duas, porém ele fica chocado quando Laura empurra
Helena do penhasco. Carlos começa a se desesperar ao ver o sangue escorrer
da cabeça da pobre mulher caída lá embaixo.
Carlos: Ah não! Isso não pode estar acontecendo! O que você fez Laura? Será
que ela está morta?
Laura: Eu quero que se dane! Ela teve o que merece! Vamos inútil! Temos que
sair daqui antes que alguém apareça! Anda logo!
Já é noite quando Carolina chega à sua casa, mas ela encontra Juca mexendo
nas gavetas do armário do seu quarto.
Carolina: Juca? Como entrou aqui?
Juca: Entrei pela janela.
Carolina: Fora daqui! Saia da minha casa agora!
Juca: Eu estou fugindo da cidade, quero te levar comigo, vamos ser felizes
longe daqui, venha comigo Carolina, por favor!
Carolina: Me deixa em paz Juca, esqueça que eu existo, eu não quero me
envolver nos seus crimes, saia daqui, saia!
Maria: Deixa minha filha seu bandido! (Maria aparece batendo em Juca com
uma vassoura.)
Juca: Vai pagar caro por isso Carolina! (Juca pula a janela)
No outro dia Roberto recebe alta do hospital e volta para casa de táxi, porém
o que ele não espera é a péssima notícia que vai receber logo de manhã. Ao
chegar na fazenda Moraes encontra seu pai Jorge sentado no sofá da sala.
Roberto: Ai, ai, bom dia pai! Eu ia esperar o senhor me buscar, mas estava tão
ansioso pra voltar pra casa, não aguentava mais aquele hospital! Meu braço
está doendo um pouquinho ainda, mas estou bem melhor. Cadê a mãe?
Jorge: Filho, sua mãe…
Roberto: O que tem a mãe, pai?
Jorge: Eu não tenho forças para contar. Bia, por favor, fale a ele.
Bia: Sua mãe morreu Roberto.
Roberto: Como assim? Não pode ser! Não pode ser!
Jorge: É verdade filho. Eu não sei como ocorreu. Nós estávamos no parque, aí
fui comprar sorvete… Só sei que a vi caída no chão cheia de sangue jogada de
um penhasco. Eu ainda não consigo entender filho!
Naquele momento Jorge e Roberto se abraçam, começam a chorar
desesperados, ficam assim por muitos minutos.
Jorge: Nós estávamos tão felizes! E agora? Como eu vou viver sem aquela
chata? Eu amava tanto ela!
Jorge não consegue esconder seu sofrimento.
Continua no próximo capítulo…
OBS: Wilson Miguel, muito obrigado pelos comentários e por gostar da história!
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