Capítulo 4 – Maldito Amor

Roberto volta pra fazenda Moraes e se deita numa rede da varanda da sua
 casa. Logo sua mãe Helena aparece ali para conversar com ele.

Helena: Você não está animado com seu casamento, né filho?

Roberto: Mãe, sinceramente não. Nem sei porque resolvi me casar com a Laura
, além disso todos na cidade comentam que ela não passa de uma assanhada,
 vadia.

Helena: Não acredite no que os outros dizem filhinho.

Roberto: Mãe eu não quero pensar nisso agora, vou dar uma volta com meu
 cavalo Réx. Preciso me distrair um pouco.

Começa anoitecer quando Carolina e sua irmã Bia foram dispensadas do
 trabalho e voltam para humilde casinha de bambu que fica próximo da fazenda
 Moraes, mas encontram a mãe Maria chorando no quarto ao lado da cama 
do pai delas.

Carolina: Mãezinha, por que está chorando assim?

Maria: Seu pai está morrendo filha, a tuberculose está matando ele.

Bia: Ah pai, eu fico tão angustiada ao ver o senhor nessa cama, queria tanto
 poder te ajudar!

Pai: A culpa não é sua filha, foi o destino que quis assim, cof! cof! (ele tosse
 muito e começa a vomitar sangue)

Carolina: Eu vou buscar um pouco de camomila, lá perto do rio tem tantas! Vou
 fazer um chá pra mamãe, volto logo pai. 

Lúcia chega em São Paulo e arruma a nova casa que comprou, mas seu celular 
começa a tocar e ela resolve atender a chamada.

Lúcia: Alô? Rodrigo? O que você quer?

Rodrigo: Quero você.

Lúcia: Me deixa em paz seu miserável! Não me ligue mais, não quero nem mais
 ouvir sua voz!

Rodrigo: Não vai se livrar tão fácil de mim.

Lúcia: Vou trocar o número do meu celular, esqueça que eu existo porque não
 vou mais te suportar na minha vida, vai pro inferno! (Lúcia encerra a ligação
 e joga o celular na parede)

Carolina vai até as margens de um rio recolher as belas flores de camomila
 como havia dito, porém ela percebe que está sendo seguida por alguém. 

Carolina: Quem está aí? Eu sei que tem alguém escondido nesse matagal!
 Quem está aí? 

Juca: Sou eu, meu amor! Há! Há! Há! 

Carolina: Juca?

Juca: Sou eu mesmo, amorzinho. 

Carolina: Não me chame assim, o nosso namoro acabou!  Sei muito bem que a
 polícia está atrás de você por causa do tráfego de drogas! Você se 
transformou num bandido! Eu não quero mais nada com você!

Juca: Mas eu quero! Você vai ser minha. Seja por bem, seja por mal!

Carolina: Me solta! Socorro! Me solta! Não!

Juca: Há! Há! Não pode mais fugir de mim! (Juca agarra Carolina)

Carolina: Socorro! Me solta!

Roberto: Solte a moça! Solte ela agora! (Roberto aparece montado em seu 
cavalo)

Juca: Quem é você para dizer o que eu devo fazer?

Continua no próximo capítulo…