Maçã do Amor – Último Capítulo

Capítulo 20

 

Cena 01/ Lanchonete Pague & Coma. Noite.

Sra. Gentil – Tanto tempo que esperei por esse momento … – tenta falar, já que as lágrimas eram tantas.

Eva – Você não imagina eu … – e as duas tornam à se abraçar. Não eram só as duas à chorar não. Dona Geralda e Papis também não se seguraram. Aquele momento na vida das duas realmente era aguardado.

 

Até que palmas surgem do interior da lanchonete, Efeito Sonoro de fundo (Instrumental, Suspense):

Mamis – Realmente, muito emocionante este momento – diz, fingindo limpar uma lágrima.

Sra. Gentil – Como ainda tem coragem de aparecer, mesmo depois de tudo o que fez conosco?

Mamis – Cale a boca! – grita. Ela realmente estava de assustar. Sua maquiagem havia borrado toda em seu rosto, seus cabelos completamente bagunçados, uma completa maníaca de filme – Cale a sua boca, sua imbecil! Sua voz me irrita. – Todas se encolheram amedrontadas, assim que viram ela falando, com a arma em mãos – Você não sabe tudo o que fui capaz de fazer pra ter esse momento, de ter você aqui, na palma das minhas mãos.

Sra. Gentil – Só não entendo o porquê. O que eu te fiz?

Mamis – Eu disse calada! – e vai ao seu lado, colocando o revólver em sua cabeça – Pensa, só pensa um pouquinho em tudo o que você fez neste seu passado de merda.

Papis – Mamis, tome cuidado com … – ela se levanta, apontando a arma para ele.

Mamis – Fica aí! Não se intrometa, maridinho. A conversa agora é entre eu … e ela. – e torna a se aproximar dela – Realmente não consegue se lembrar de nada? – Sra. Gentil nega com a cabeça – Pois eu vou refrescar um pouco a sua memória. – e se levanta, levando ela até uma parte da lanchonete, onde havia um retrato de sua família. Sra. Gentil, quando criança, Dona Geralda e o Governador – Isso te faz lembrar alguma coisa?

Sra. Gentil (sussurrando) – … meu pai …

Mamis – Sabe quem era essa daqui? – e aponta com a arma para a menina da foto – Essa era eu! – revela, começando à chorar.

Sra. Gentil – Você está louca?! Essa sou eu, com a minha mãe e o meu pai!

Mamis – Não! … – e aponta a arma para dona Geralda – Conta a verdade pra ela … mamãe …

Sra. Gentil – Mãe? O que esta insana está falando?

Geralda (para Mamis) – Por que você voltou atrás com essa história?

Eva – Péra, agora vocês me deixaram confusa.

Mamis – Eu é quem sou a verdadeira filha do governador.

Sra. Gentil – É impossível …

Mamis – Nós tínhamos aproximadamente a mesma idade nessa foto. Eu sempre soube do pai que tinha. Sempre soube dos roubos e armações que ele fazia em seu reinado como governador. Só que numa das suas dívidas com Trevas, ele estava sem dinheiro para pagar. E o que fez então? Deu à mim no lugar. Ele me vendeu, para aquele cara sujo e imundo!

Geralda (para Mamis) – Pare agora com isso! Já chega. Você não tem o direito de…

Mamis – Calada! Você não sabe o que eu sofri por causa de vocês nas mãos daquele homem – Geralda fica aflita – E como tinha me dado de ‘presente’ pra ele, o seu queridinho Governador foi à um orfanato, e pegou uma menininha parecida comigo, para ficar em meu lugar. – Sra. Gentil olha para Geralda:

Sra. Gentil – É verdade isso? – Geralda fica calada.

Mamis – Eu cresci no mesmo teto que aquele monstro do Trevas! Mas eu não iria deixar barato pro seu papaizinho não. Eu cresci sim e, aos poucos fui entrando na vida de vocês novamente. Primeiro passo, foi ser secretária de Papis, no qual já tinha ‘traçado’ a bastarda antes do casamento.

Papis – Preste atenção no que fala …!

Mamis – Xiu! Eu estava disposta à ocupar o lugar que sempre foi meu, e que você, ‘Gentil’, me roubou!

Geralda – Ela não tem culpa de nada!

Mamis – No dia do seu casamente, eu botaria o meu plano em ação. Você, Papis, que diz ter visto meu ‘novo papai’, Trevas, falando no telefone. Falava sim, comigo. O governador descobriu quem eu realmente era, e fomos ter um ‘papinho em particular’. Jogamos umas verdades. E fiz ele pagar por tudo o que me fez sofrer.

Sra. Gentil – Você que matou o meu pai então!

Mamis – É! Isso mesmo. EU MATEI O SEU PAI. Ou melhor dizendo, O MEU PAI! – todos se chocam. – E você era próxima. Mas me deixou o caminho livre. E consegui ficar com a mansão, seu marido e até a sua própria filha.

Eva – Você me dá nojo…

Mamis – Só que essa história não acabará assim. Tenho que terminar – aciona o revólver, apontando para Sra. Gentil – Para finalmente ser quem eu sou, a filha, me resta você. – e dispara a arma. Só que Eva deu pula, tomando o tiro no lugar da mãe.

Sra. Gentil – FILHA…!!! – e se abaixa, para socorrer a filha caída no chão. Mamis, loucamente, começa à rir de tudo isso. Abre os braços, e olha para o céu, no caso, o teto:

Mamis – Finalmente, poderei ser quem eu sempre fui … – e de braços abertas, se escuta mais um tiro ser lançado. O peito de Mamis começa à ser revestido por uma mancha vermelha. Se ajoelhando e caindo no chão, morta.

Assustados, todos olham para o lado de fora, encontrando Canadense na porta, na mesma direção em que Mamis estava:

Canadense – Da mesma forma que ela acabou com vocês, ela também acabou comigo e, alguém tinha que acabar com ela – fala, chorando. Ele não conseguiria viver com o peso na consciência de ela tê-lo trocado por Papis mesmo depois de tudo o que foi capaz de fazer por ela. [Corta].

 

A polícia e a ambulância chegaram minutos depois. Canadense foi preso. E Eva foi levada para um pronto-socorro, para cuidarem da bala que atingiu-a.

 

Cena 02/ Apartamento de Adão. Dia.

Imagens Descontinuas do dia amanhecendo na enorme cidade de São Paulo, mostrando diversos pontos turísticos e a movimentação nas ruas. Efeito Sonoro de fundo (Primeiros Erros – Capital Inicial).

 

Éden e Naja terminavam de tomar o café da manhã:

Éden – Preparada? – pergunta, se levantando e recolhendo os pratos da mesa.

Naja – Precisamos causar uma boa impressão nessa entrevista de emprego – e vai ao banheiro, ver sua aparência no espelho, retocando o cabelo e a maquiagem.

Éden – Pois é. Boa sorte para nós.

 

Cena 03/ Empresa Paradise. Dia.

Parecia que a cidade inteira estava precisando de emprego também quando eles desceram do táxi, se deparando com uma longa fila:

Naja – Ai mai gódi! – faz drama, abrindo seu leque, se abanando. Eles se posicionam no final da fila. [Corta].

 

A entrevista e o recrutamento eram na hora. Ângelito, que era o entrevistador, falava se a pessoa iria ser contratada ou não. Éden e Naja se encontram no pátio da empresa após serem entrevistados:

Éden – Eae, como foi?

Naja (dramática) – Eu não fui contratada…! – e coloca a mão no rosto, fingindo chorar.

Éden – Sério?!

Naja – Parece que vamos continuar desempregados.

Éden – Eu fui! – revela animado, mas Naja não ficou muito feliz – Eu estou empregado!

Naja – Que … bom …

 

Ângelito aparece no centro do pátio, falando em voz alta:

Ângelito – Os selecionados, por favor, me sigam! – e do monte de pessoas que foram entrevistadas, apenas Éden seguiu ele, deixando todos com os olhos esbugalhados.

 

Naja sai da empresa batendo o pé. Morria de ódio naquele momento. Se sentia incapaz e inferior. Já havia perdido Eva. Agora, pelo jeito, Éden também. E ao atravessar a rua, um carro, com vidros escuros, parou do seu lado. As janelas se abaixam, revelando Trevas:

Trevas – Parece que você está brava.

Naja – Estou! Por quê?! Só por ser pobre não posso mais?!

Trevas – Pelo contrário. Que tal entrar aqui para termos uma conversa? Tenho certeza que posso lhe ajudar – Naja pensa um pouco, mas entra no carro. As janelas se fecham e o carro segue para a rua sem saída.

 

Éden segue Ângelito até os confins da empresa, na onde entram em um belo jardim:

Éden – Nossa, que lugar lindo! Adoro a natureza. Se eu trabalhar aqui, iria ser um paraíso – fala, encantado, olhando para cada canto.

Ângelito – Eu suspeitei disso, por isso que contratei você. Esse será o seu local de trabalho a partir de agora. O seu dever é cuidar deste jardim. Mandarei fazer uma placa bem grande escrita: “Jardim do Éden” – Éden ri. Até que escuta passos atrás dele, e ao se virar, quase desmaia:

Éden – Adão?! – Adão fica parado em sua frente. Tentava se lembrar dele. Conhecia o seu rosto. De alguma forma, dentro de si, ficou feliz em vê-lo também. – Você está vivo, brother! – e corre para abraça-lo. Foi em seu abraço, que uma memória lhe invade:

Adão – Éden … – e aperta-o fortemente. [Corta].

 

Após uma longa conversa que tiveram na beira do lago, Éden tenta resumir toda a vida de Adão, na esperança de que ele se lembrasse:

Éden – E é isso. Somos melhores amigos e dividimos um apartamento.

Adão – Mas … e ela? – retorna no assunto da imagem do rosto da mulher que todas as noites vinha em sua mente.

Éden – Ela quem?

Adão – Uma bela mulher, de cabelos castanhos, que sempre sorria …

Éden – Por acaso está falando de Eva?

Adão – … Eva … – repete, como se preenchendo uma peça de quebra cabeça que faltava para completar.

Éden – Vocês eram como ‘Gato e Rato’. Viviam se bicando pelos cantos.

Adão – … Eva …

Éden – Eu não te falei! Eu sabia que demorou, mas alguém finalmente amoleceu esse coraçãozinho …

Adão – Será que teria como eu ver ela?

Éden – Eu não sei não. Ontem ela levou um tiro, tá de ‘molho’ agora lá no hospital.

Adão – Me leve até ela.

 

Cena 04/ Hospital. Quarto. Dia.

Todos estavam do lado do quarto onde deixaram Eva se recuperando, aguardando notícias. Nessa hora Adão e Éden chegam:

Adão – Aonde está ela? – pergunta preocupado, vendo a cara de triste de cada um.

Geralda – Agora ela está aqui neste quarto, descansando. Por sorte, a bala que lhe atingiu acertou numa área sem grandes riscos, fraturando apenas a costela.

Adão – A costela? Será que ela ficará bem?

 

Nessa hora, um médico vestido de branco chega. Adão ao olhar seu rosto, se apavora:

Adão – Senhor?! Oque faz aqui?

Papis (apontando para o Senhor) – Mandei chamar o melhor médico da região. Dizem até que ele é o médico dos médicos.

Senhor – Ampararei minha serva – fala, levantando uma agulha e aplicando em Adão – … Eu te falei que não era bom que o homem viva só … – sussurra, enquanto a visão de Adão se distorcia até cair em um profundo sono.

 

Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar;

E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão.

(Gênesis 2:21,22)

 

Adão acorda, deitado em uma cama de hospital. Havia outra cama ao lado da sua, na onde vê Eva, deitada, lhe olhando:

Papis (Off) – A cirurgia foi um sucesso!

Adão estica sua mão, para tocar nas mãos de Eva.

E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada.

Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.

(Gênesis 2:23,24)

 

Não havia mais como negar. Tudo isso serviu como uma ligação e confirmação do amor entre Adão e Eva. Selaram este momento com um lindo beijo.

 

UMA SEMANA DEPOIS …

 

Cena 05/ Estúdio de Televisão. Noite.

As candidatas do concurso para a nova bailarina do Faustão chegava ao fim. Agora, todas se encontravam em uma fila, enquanto o apresentador anunciava a escolhida:

Apresentador – E a grande vencedora da noite, que terá como prêmio vinte mil reais e será a mais nova bailarina da Rede Globo será … – na plateia, Geralda e toda a turma estavam ansiosos, da mesma forma que todas as moças no centro do palco também – Griselda! – e ela e toda a plateia vibram.

Griselda vai até o centro do palco, recebendo uma faixa e um enorme cheque no valor de Vinte mil reais. Finalmente, o seu grande sonho havia se realizado. Com o dinheiro, pagaria a dívida da lanchonete de sua mãe. [Corta].

 

Terminando o concurso, todos aguardavam ela no final do palco:

Geralda – Parabéns! – e vai correndo dar um abraço nela.

Éden – Arrasou lá no palco!

Adão – É difícil concordar, mas confesso, você deu um show lá, Griseldinha – ela mostra a língua, dando um soquinho no ombro de Adão, que estava abraçado com Eva:

Griselda – Pelo visto, você continua o mesmo, mané…

Adão – Bocózona…

Eva (para Adão) – Vamos parar?

Adão e Griselda (uníssono) – Foi ele(a) que começou!

Sra. Gentil (dando um abraço em Griselda) – Parabéns, maninha!

Eva – É mesmo titia – e todos riem.

Griselda – Por favor, não me falem essa palavra. Não quero ficar pra titia não…

Éden – E não vai ficar mesmo – fala, abrindo caminho para Mc Bolacha passar. Os dois se olham:

Griselda – O que tu tá fazendo aqui, Bolacha?

 

Mc Bolacha se ajoelha no chão, pegando uma mão de Griselda:

Mc Bolacha – Vim aqui te fazer um convite. Tu aceita ser minha mais nova ‘Rainha Biscoito’? – Griselda revira os olhos, abraçando ele.

 

Dias Depois …

Alguns dias se passaram, e a vida de todos aos poucos voltava ao normal. Como era final do mês de Junho, era costume de todo ano acontecer a festa junina. A rua estava enfeitada de bandeirinhas, cheia de barracas com comidas e coisas típicas:

Senhor (para o casal) – Vocês podem comer de tudo. Menos daquela barraquinha ali – fala, apontando para uma barraca que estava no final da rua – Ela dará a vocês o conhecimento do bem e do mal. Porque se dela comerdes, certamente morrerás.

Adão – Pode deixar. Só queremos curtir a festa mesmo. Aproveitar que minha Evinha já se recuperou – e os dois vão para o meio da turma, que dançavam quadrilha.

 

Estava tudo bom e tudo muito lindo, até Eva sair da roda para comprar pastel. Neste momento, reencontra a amiga:

Eva – Naja? – e vai abraçar ela. Porém, em suas costas, Naja estava com uma feição séria – Quanto tempo que não lhe vejo!

Naja – Também, amiga.

Eva – Você sumiu.

Naja – Na verdade, você que sumiu. – Eva repara algo nas mãos de Naja.

Eva – Você se lembrou do meu doce favorito!

Naja – Pois é. Comprei especialmente para você – e lhe entrega uma Maçã do Amor – Coma!

 

Mas Eva olha para frente, e vê que a barraquinha que vendia isto era a proibida por Senhor:

Eva – Melhor não. Meu Senhor falou que poderia comer de tudo. Menos daquela barraca ali.

 

Ora, mas Naja, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?

E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,

Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.

Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.

Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.

E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.

(Gênesis 3:1-6)

 

Naja resolvera botar em ação o seu ódio. Da conversa que teve com Trevas, ele havia lhe proporcionado este plano. E foi o que fez. Na maçã continha entorpecente, que fez com que Eva adormecesse. Trevas colocaria o seu plano em ação. Era a hora para se vingar de Papis.

 

Sra. Gentil – Cadê a nossa filha?! – preocupados começam a procura-la. Papis no fundo sabia o autor disso.

Papis – Droga, Trevas …

Éden – Nós já fomos uma vez em seu esconderijo. Podemos leva-lo até lá!

 

Cena 07/ Rua sem saída. Mata. Noite.

 

Eva estava com os braços amarrados em uma cadeira desacordada, quando eles chegaram:

Papis – Solte minha filha!

Trevas – Código vermelho. Retirar a pedra do caminho. Lembra? – e levanta um facão.

Adão – Deixe ela em paz! – nesse momento Senhor entra.

Senhor (para Trevas) – Está na hora de resolvermos este assunto entre nós – a luta entre Senhor e Trevas estava armada. Os dois saíram para o centro da mata. Aquele era um assunto particular da luz e das trevas.

 

Com sua saída, libertaram-a:

Adão – Eva … – acorda ela com um beijo. Tudo como num conto de fadas, como Eva sempre tinha sonhado, deis do primeiro capítulo.

 

Epílogo

  O tempo tinha se passado. E tudo voltou ao normal. Estavam agora reunidos numa ceia de natal. Eva deu luz à gêmeos, na qual pôs o nome de Cain e Abel. Griselda estava de casamento marcado com Mc Bolacha. Nas eleições, Sra. Gentil venceu, sendo a mais nova prefeita de São Paulo, acompanhada do “primeiro damo” Papis. Geralda deu uma chance para Neto, o porteiro que deis de jovem aguardou chegar a sua vez. Dona Geralda vive feliz com a reforma da lanchonete.  Éden conheceu uma bela moça, na qual assumem um compromisso. Naja e Eva fizeram as pazes. Naja reconstruiu o salão, na qual, voltaram a trabalhar juntas. Claro que Naja logo arranjou também um príncipe encantado.

Deis que foram banidos do paraíso, a empresa fechou, e ninguém tem mais notícias da onde estaria agora Senhor.

E no final de tudo, tiveram todos um final feliz. Tornando-se uma ‘família normal’, como sempre sonharam.

 

 

 

  “E visto Deus que tudo o que tinha feito era bom, ao sétimo dia, descançou…”

 

FIM.