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Por Você

Capítulo 6 – Por Você

NO ÚLTIMO CAPÍTULO…

– Vocês vão me deixar falar?

– Desculpa mano, pode falar! – Disse Henrique.

– Sei que não vai valer de nada, mas peço desculpas. Não tem condições de eu ir embora agora! Mas estou no último semestre do meu curso da faculdade, basta eu me formar que vou embora, pode ser?

GABRIELA: Mas a Jú corre risco, além de mim que sou linda! E o Diego, ele tem que mudar para o meu ladinho. 

HENRIQUE: Cale a boca Gabriela! O Sérgio nunca foi um problema.

JÚLIA:  Bastou um baseado para ele se transformar. Se você parar de se drogar eu espero até você se formar, mas fique longe de mim!

    A conversa terminou e o clima deixava claro que o que se ficou resolvido não agradava a todos. Gabriela se arrumou e chamou Júlia para sair.

JÚLIA: Não rola, não estou com cabeça para passar a madrugada num churrasco!

GABRIELA:  Nossa amiga, não acredito! O churrasco no sítio vai durar dois dias, vai ser muito bom.

JÚLIA:  Não quero e nem posso, amanha tenho prova na faculdade!

    Gabriela saiu e logo em seguida Sérgio também saiu. Com a saída de Sérgio, Júlia conseguiu dormir em paz.

 

NO DIA SEGUINTE…

 

   Logo pela manhã Bruno bateu na porta da república e Júlia atendeu.

JÚLIA: Oi bicha. Não está muito cedo?

BRUNO: Vim saber como você está.

JÚLIA: Pensei que tinha ido com a Gabriela.

BRUNO: Não, aquele churrasco só vai ter hétero! E você não vai me chamar para entrar? Acho deselegante!

    Henrique também acordou e mau tomou café e já foi saindo.

HENRIQUE: Tchau, hoje tenho apresentação de trabalho na facu e vou dormir na casa de um amigo meu para estudar pra prova de amanha!

    Henrique saiu derrubando as coisas.

BRUNO: Acho esse bofe tudo de bom!

   Os dois riram

   Júlia ligou o som e começou a faxinar a república, Bruno sem escolha a ajudou.

    A tarde passou e Bruno foi embora. No início da noite, Júlia estava vendo novela e com fome foi para a cozinha preparar um lanche.

 

~E ESSA HISTÓRIA VOCÊ JÁ CONHECE!~

 

    Júlia estava sozinha em casa, ela preparava um sanduíche quando escutou um objeto cair, ela foi até a porta que dava para um corredor e não viu nada. Quando se virou para a pia ele a agarrou e começou a beijá-la. Ele estava de meias, calça e sem camisa. Ele a acariciava com uma mão e a imobilizava com a outra enquanto dizia que a desejava e que de hoje não passaria. Ele rasgou seu vestido a deixando somente com uma calcinha vermelha de renda.

JÚLIA: Seu estúpido! Não venha com gracinhas novamente!

  Júlia começou a tremer e estava nitidamente com medo. Ele abaixou as calças junto com a cueca, nu e ereto, ele agarrou Júlia e começou a beijar o seu pescoço.

JÚLIA: Que nojo, eu vou gritar, vou colocar você na cadeia, me solte!

  Ele a empurrou contra a parede e deu-lhe um tapa no rosto fazendo com que caísse no chão. Ele deitou por cima do corpo dela, com a mão posicionou a calcinha e a força começou a penetração.

JÚLIA: Não… pare… Deus… Diego socorro!!!

Em poucos segundos ele gritou de prazer, vestiu as calças e saiu do apartamento. Ela ficou lá, jogada no chão, esparramada, sem forças para chorar ou se mexer. Vergonha, medo, nojo, desespero.

    Júlia estava jogada no chão, aparentemente desacordada, não foi sua primeira vez, porém a penetração foi tão abrupta que chegou a sangrar. Deprimente, revoltante e triste, mas o que fazer, como fazer? Como será daqui para frente? Trauma! Desgosto e nojo. Rejeição!

    Bruno chegou de frente à porta e gritou:

BRUNO: Piranhaa? Vamos sair querida, não vou te deixar estudando, os bofes estão solitários! … Júlia! … A porta está arreganhada, vou abrir a porta! Estou abrindo, to entrando, alô? Penetrei na sua humilde residência. … Meu Deus! Jú?

por vco

Italo Silva

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