Gira Mundão | Cap 03 | Amor proibido
ÚLTIMA CENA DO CAPÍTULO ANTERIOR:
Carolina: Mas meu pai, você está como prova viva do que está acontecendo. Temos poucas escravas trabalhando aqui, já ninguém quer mais negociar com a gente.
José: Não querem mais negociar com a gente porque nós fizemos algo de errado. Aí devemos corrigir. Raciocina comigo, se fecharmos do que sobreviveremos?
José: Não querem mais negociar com a gente porque nós fizemos algo de errado. Aí devemos corrigir. Raciocina comigo, se fecharmos do que sobreviveremos?
CAPÍTULO 3
Cena 1 – Bar do Carlinhos – Tarde
Pedro Maciel foi ao bar do Carlinhos para conversar com ninguém nada menos que, Carlos. Ele abriu as portas na maior agressividade, assustando os que estavam lá.
Pedro Maciel: Cadê Carlos?!
Carlos: O próprio aqui
Pedro Maciel: O que foi que você fez?
Carlos: Oshe, nada! Tô mais parado aqui do que santo, oshe homem!
Pedro Maciel: Não minta pra mim. Se for homem de verdade, diga a mim o que você fez com Deodata?
Carlos: Deo quem? Você tomou seu remédio hoje?
Pedro Maciel: Eu sei que você fofocou sobre ela… Mas, me diga por favor a quem você fofocou.
Um dos homens que estavam no bar, irritando com a situação, levantou-se e disse:
Venâncio: Ei macho, deixa o cara. Se quiser brigar brigue com alguém do seu tamanho.
Pedro Maciel virou para trás, sorrindo sarcasticamente, e disse
Pedro Maciel: Literalmente
Ele ironizou Carlos que, esqueceu de crescer aos 12 anos. Um outro homem, falou:
Diamantino: Ei, sem brigas. Isso aqui é um bar e não o que vocês acham que é.
Os outros homens levantaram e pegaram Pedro pelos braços e jogaram ele para fora do bar.
Pedro Maciel: Eu não vou desistir tão fácil, Carlos. Eu sei que você é o maior vilão de toda essa história!
As portas do bar fecham. Carlos assustado com a situação, diz:
Carlos: Que loucura! Será que ele bebeu antes de vir para cá?
Pedro Maciel foi ao bar do Carlinhos para conversar com ninguém nada menos que, Carlos. Ele abriu as portas na maior agressividade, assustando os que estavam lá.
Pedro Maciel: Cadê Carlos?!
Carlos: O próprio aqui
Pedro Maciel: O que foi que você fez?
Carlos: Oshe, nada! Tô mais parado aqui do que santo, oshe homem!
Pedro Maciel: Não minta pra mim. Se for homem de verdade, diga a mim o que você fez com Deodata?
Carlos: Deo quem? Você tomou seu remédio hoje?
Pedro Maciel: Eu sei que você fofocou sobre ela… Mas, me diga por favor a quem você fofocou.
Um dos homens que estavam no bar, irritando com a situação, levantou-se e disse:
Venâncio: Ei macho, deixa o cara. Se quiser brigar brigue com alguém do seu tamanho.
Pedro Maciel virou para trás, sorrindo sarcasticamente, e disse
Pedro Maciel: Literalmente
Ele ironizou Carlos que, esqueceu de crescer aos 12 anos. Um outro homem, falou:
Diamantino: Ei, sem brigas. Isso aqui é um bar e não o que vocês acham que é.
Os outros homens levantaram e pegaram Pedro pelos braços e jogaram ele para fora do bar.
Pedro Maciel: Eu não vou desistir tão fácil, Carlos. Eu sei que você é o maior vilão de toda essa história!
As portas do bar fecham. Carlos assustado com a situação, diz:
Carlos: Que loucura! Será que ele bebeu antes de vir para cá?
Cena 2 – Fazenda Coro Velho – Noite
Jorge está seriamente doente. Corre risco de morrer a qualquer momento. Aparecida está preocupada, andando para lá e para cá. Jorge está de cama, ele se recusa a ir ao médico.
Aparecida: Meu deus, nem quando o avô está doente ela aparece
Jorge: Eu estou me indo, Aparecida.
Aparecida: Não fala isso nem brincando meu pai, vai viver muito ainda.
Jorge: Eu não quero. Já vivi 96 anos hâm? Já tá bom demais. Eu construí minha família, honrei o nome de meu pai Salomão, e agora minha missão na terra foi cumprida minha filha. É você quem vai continuar tudo junto com Augusta.
Aparecida: Não me deixe sozinha nesse mundo meu pai
Jorge: Sozinha não, tá com Augusta
Aparecida: Minha filha ultimamente esteve cada vez mais distante de mim. Por favor painho..
Jorge segura a mão de Aparecida, que está sentada em uma cadeira do lado da cama. Logo em seguida ele diz
Jorge: Eu sempre estarei com você em tudo, lá na sua cabeça. Quando precisar, só me chamar.
Aparecida: Mas e a fazenda meu pai?
Depois disso, Jorge morre. Deixando sua filha apenas com uma fiel companheira, Jamili.
Aparecida: Não meu pai, não se vá! Me responda, me responda!
Aparecida chora sobre o corpo de seu pai.
Cena 2 – Fazenda Coro Velho – Área dos Escravos – Madrugada
Aparecida fez uma reunião de última hora com todos os escravos da fazenda. Junto a ela, estava Jamili.
Jamili: O que aconteceu mulher, pra tu fazer uma reunião surpresa a uma hora dessas? Eu estava dormindo!
Aparecida: Me desculpe por lhe acordar assim, mas foi preciso.
Todos os escravos chegaram, é quando começa o discurso. Aparecida que está em cima de uma cadeira começa a falar.
https://www.youtube.com/watch?v=J7kO_vDqBy4#action=share
Aparecida: Hoje, dia 6 de Setembro de 1850, às dez e quarenta e cinco da noite, morreu um dos maiores donos que essa fazenda já teve, Jorge. Essa fazendinha aqui, já é velha também. Ela começou há quinhentos e quarenta e sete anos. Já passou por muita gente da minha família. E não é pela morte de meu pai que a fazenda vai acabar. Nós vamos arrumar um jeito de continuar isso. Eu prometo a vocês.
Cena 3 – Mansão – Madrugada
Após dar a curta reunião, Aparecida entra para dentro da mansão. Lá, ela é perseguida por Jamili que segura no braço da amiga e a pergunta
Jamili: Como assim Aparecida?
Aparecida: Como assim o quê?
Jamili: Como vai continuar com esta fazenda? Você é uma mulher.
Aparecida: Mas eu não sou filha única. Vou tentar recorrer ao meu irmão.
Jamili: Depois de mais de trinta anos Aparecida.
Jorge está seriamente doente. Corre risco de morrer a qualquer momento. Aparecida está preocupada, andando para lá e para cá. Jorge está de cama, ele se recusa a ir ao médico.
Aparecida: Meu deus, nem quando o avô está doente ela aparece
Jorge: Eu estou me indo, Aparecida.
Aparecida: Não fala isso nem brincando meu pai, vai viver muito ainda.
Jorge: Eu não quero. Já vivi 96 anos hâm? Já tá bom demais. Eu construí minha família, honrei o nome de meu pai Salomão, e agora minha missão na terra foi cumprida minha filha. É você quem vai continuar tudo junto com Augusta.
Aparecida: Não me deixe sozinha nesse mundo meu pai
Jorge: Sozinha não, tá com Augusta
Aparecida: Minha filha ultimamente esteve cada vez mais distante de mim. Por favor painho..
Jorge segura a mão de Aparecida, que está sentada em uma cadeira do lado da cama. Logo em seguida ele diz
Jorge: Eu sempre estarei com você em tudo, lá na sua cabeça. Quando precisar, só me chamar.
Aparecida: Mas e a fazenda meu pai?
Depois disso, Jorge morre. Deixando sua filha apenas com uma fiel companheira, Jamili.
Aparecida: Não meu pai, não se vá! Me responda, me responda!
Aparecida chora sobre o corpo de seu pai.
Cena 2 – Fazenda Coro Velho – Área dos Escravos – Madrugada
Aparecida fez uma reunião de última hora com todos os escravos da fazenda. Junto a ela, estava Jamili.
Jamili: O que aconteceu mulher, pra tu fazer uma reunião surpresa a uma hora dessas? Eu estava dormindo!
Aparecida: Me desculpe por lhe acordar assim, mas foi preciso.
Todos os escravos chegaram, é quando começa o discurso. Aparecida que está em cima de uma cadeira começa a falar.
https://www.youtube.com/watch?v=J7kO_vDqBy4#action=share
Aparecida: Hoje, dia 6 de Setembro de 1850, às dez e quarenta e cinco da noite, morreu um dos maiores donos que essa fazenda já teve, Jorge. Essa fazendinha aqui, já é velha também. Ela começou há quinhentos e quarenta e sete anos. Já passou por muita gente da minha família. E não é pela morte de meu pai que a fazenda vai acabar. Nós vamos arrumar um jeito de continuar isso. Eu prometo a vocês.
Cena 3 – Mansão – Madrugada
Após dar a curta reunião, Aparecida entra para dentro da mansão. Lá, ela é perseguida por Jamili que segura no braço da amiga e a pergunta
Jamili: Como assim Aparecida?
Aparecida: Como assim o quê?
Jamili: Como vai continuar com esta fazenda? Você é uma mulher.
Aparecida: Mas eu não sou filha única. Vou tentar recorrer ao meu irmão.
Jamili: Depois de mais de trinta anos Aparecida.
Aparecida: É impossível ele recusar o pedido.
Cena 4 – Mata dos Atracauê – Casa da Augusta – Dia
Augusta está costurando vestimentas, quando de repente Gaxambu aparece correndo
Augusta: Que demora viu, Gaxambu?
Gaxambu: Eu estava trabalhando. Sorte sua que eu pude sair do expediente e vir para cá. Tenho uma notícia ruim para você
Augusta: Tá bom, mas, qual a notícia?
Gaxambu: Seu avô, Jorge morreu.
Augusta: Mentira!
Gaxambu: Verdade!
O que os dois não sabem, é que um dos amigos de Aparecida perseguiu Gaxambu no caminho até a casa de Augusta. Ele se escondeu na mata e está observando tudo.
Gaxambu: Acredite em mim!
Augusta: Mas isso não vem ao caso, trouxe minhas frutas?
Gaxambu: Trouxe
Augusta: Tudo bem, tome isso em agradecimento
Augusta dá um beijo na boca de Gaxambu. Surpreso, o homem saí dos arbustos e revela estar espionando.
Manuel: Ora ora, tenho notícias para dar a Aparecida. Que lindo o casal.
Os dois se assustam e Augusta diz
Augusta: O que veio fazer aqui Manuel?
Manuel: Aparecida mandou eu perseguir Gaxambu. Acontece que, você esteve demorando muito para voltar nos últimos dias.
Gaxambu: O tempo que eu fico aqui não é problema dela
Manuel: Errado! É aí que você mais erra.. Vou voltar pra lá com mãos cheias de notícia. Quero ver se o casal continua depois dessa.
Manuel chama seus comparsas que o acompanharam o caminho inteiro. Ele manda um deles ir avisar Aparecida. Enquanto dois ficam ajudando ele.
Augusta está costurando vestimentas, quando de repente Gaxambu aparece correndo
Augusta: Que demora viu, Gaxambu?
Gaxambu: Eu estava trabalhando. Sorte sua que eu pude sair do expediente e vir para cá. Tenho uma notícia ruim para você
Augusta: Tá bom, mas, qual a notícia?
Gaxambu: Seu avô, Jorge morreu.
Augusta: Mentira!
Gaxambu: Verdade!
O que os dois não sabem, é que um dos amigos de Aparecida perseguiu Gaxambu no caminho até a casa de Augusta. Ele se escondeu na mata e está observando tudo.
Gaxambu: Acredite em mim!
Augusta: Mas isso não vem ao caso, trouxe minhas frutas?
Gaxambu: Trouxe
Augusta: Tudo bem, tome isso em agradecimento
Augusta dá um beijo na boca de Gaxambu. Surpreso, o homem saí dos arbustos e revela estar espionando.
Manuel: Ora ora, tenho notícias para dar a Aparecida. Que lindo o casal.
Os dois se assustam e Augusta diz
Augusta: O que veio fazer aqui Manuel?
Manuel: Aparecida mandou eu perseguir Gaxambu. Acontece que, você esteve demorando muito para voltar nos últimos dias.
Gaxambu: O tempo que eu fico aqui não é problema dela
Manuel: Errado! É aí que você mais erra.. Vou voltar pra lá com mãos cheias de notícia. Quero ver se o casal continua depois dessa.
Manuel chama seus comparsas que o acompanharam o caminho inteiro. Ele manda um deles ir avisar Aparecida. Enquanto dois ficam ajudando ele.
Cena 5 – Vila Matias – Dia
Aparecida foi até a Vila Matias anunciar a notícia à Nicolau. Ela bate na porta da casa dele
Aparecida: Ô de casa – gritou mas ninguém respondeu. Ela gritou de novo
Aparecida foi até a Vila Matias anunciar a notícia à Nicolau. Ela bate na porta da casa dele
Aparecida: Ô de casa – gritou mas ninguém respondeu. Ela gritou de novo
Aparecida: Ô de casa, tem alguém ai?
Imediatamente, a porta abriu. Ela entrou na casa escura. Com medo perguntou:
Aparecida: Cadê você, Nicolau?
Ninguém respondeu. Aparecida, com medo ameaça:
Aparecida: Acho que não tem ninguém aqui. Vou me embora
Quando uma voz misteriosa, aparece:
Nicolau: Ô minha irmã, não se vá. O que lhe trás aqui depois de trinta e dois anos?
Cena 6 – Vila Matias – Casa do Nicolau – Dia
Aparecida toma um susto e responde
Aparecida: Ah, você está aqui! Ligue essas luzes, preciso conversar urgentemente contigo.
Nicolau: Conversar comigo? Deve ser bem importante mesmo..
Aparecida: Sim, e é. Onde podemos conversar?
Nicolau: Aqui mesmo, sente-se nas cadeiras.
Os dois se sentam
Aparecida: Então, Nicolau, você é a única pessoa que nos resta.
Nicolau: O que é agora? Vai me pedir algo? Achei que tinha me esquecido há 32 anos atrás.
Aparecida: Aquilo é passado meu irmão.
Nicolau: Passado? Diz isso por que não aconteceu com você. Fui abandonado pela minha própria família. Eu cresci aqui, e não naquela fazendinha medíocre.
Aparecida: Oxe homem, se arrete! Nosso pai Jorge veio a falecer ontem, infelizmente. E precisamos de um descendente homem para assumir a fazenda Coro Velho. E você é o único.
Nicolau: Eu posso amar aquela fazenda mais que tudo, minha infância toda foi lá. Mas, Aparecida, eu não posso.
Aparecida: Por que não Nicolau? Seria uma ótima forma de você se retribuir com nosso pai, mesmo estando morto, ele estaria orgulhoso lá do céu
Nicolau pensa, coloca a mão na cabeça e diz
Nicolau: Tá bom Aparecida. Eu assumo o lugar de meu pai na fazenda. Mas como tudo na vida, tem um porém.
Aparecida: Que porém?
Aparecida: Que porém?
Cena 7 – Fazenda Coro Velho – Tarde
Após uma longa conversa com Nicolau, Aparecida volta de carro a vapor para a fazenda Coro Velho. Lá, é parada por Cristóvão.
Cristóvão: Senhora, espere-me! falou ele, correndo atrás do automóvel em movimento. É quando Aparecida percebe, manda parar
Aparecida: Parem! logo depois dessa fala, ela sai do carro.
Aparecida: O que foi homem?
Cristóvão: Tenho uma notícia ruim bem quentinha para dar a senhora.
Aparecida: Tudo bem, pode me dizer mais tarde?
Cristóvão: Não, é super importante – falou Cristóvão, aparentemente cansado depois de ter percorrido muito.
Aparecida: Nossa, que desespero!
Lá do carro, Nicolau diz
Nicolau: Vamos logo Aparecida, tô com pressa
Aparecida: Calma, tô esperando esse homem aqui desembuchar
Cristóvão: Sua filha, está realmente namorando o Gaxambu. Precisamos ir lá rápido.
Após uma longa conversa com Nicolau, Aparecida volta de carro a vapor para a fazenda Coro Velho. Lá, é parada por Cristóvão.
Cristóvão: Senhora, espere-me! falou ele, correndo atrás do automóvel em movimento. É quando Aparecida percebe, manda parar
Aparecida: Parem! logo depois dessa fala, ela sai do carro.
Aparecida: O que foi homem?
Cristóvão: Tenho uma notícia ruim bem quentinha para dar a senhora.
Aparecida: Tudo bem, pode me dizer mais tarde?
Cristóvão: Não, é super importante – falou Cristóvão, aparentemente cansado depois de ter percorrido muito.
Aparecida: Nossa, que desespero!
Lá do carro, Nicolau diz
Nicolau: Vamos logo Aparecida, tô com pressa
Aparecida: Calma, tô esperando esse homem aqui desembuchar
Cristóvão: Sua filha, está realmente namorando o Gaxambu. Precisamos ir lá rápido.
NÃO PERCA O PRÓXIMO CAPÍTULO DE GIRA MUNDÃO!