2º Capítulo – Por Você

NO ÚLTIMO CAPÍTULO…

Neste momento, Diego, que estava num pequeno palco com os amigos de sempre, se levantou e disse:

– Galera, gostaria da atenção de vocês. Obrigado. Eu ainda não sei o motivo, mas sei que a minha namorava está confusa e querendo ir embora, puxa amor, sem me avisar? Não sei qual o problema, sei que não fiz nada e confio em você, mas precisamos conversar. Dedico essa canção a você amor.

   

Para podermos entender melhor essa história, voltemos no tempo e veremos como tudo começou e como surgiu o namoro de Júlia e Diego. Há algum tempo, na boate Club Ice em São Paulo, estavam cinco jovens amigos se divertindo na night, Júlia e Gabriela estavam curtindo a música “Don’t You Worry Child” na pista e enquanto isso no bar, estavam Henrique, bebendo Caipirinha com Rum Bocardi, e Sérgio bebendo cerveja.

 

MESES ATRÁS

 

Eles estavam animados, mas Henrique teve uma repentina “deprê” e começou a se lamentar, Sérgio disse:

– Que merda, cara! Lá vem você falar desse amor platônico – disse Sérgio.

– Você tem que me entender Serginho! O amor quando é inco… institu… inconstitucional! É foda pra caramba mano – falou Henrique meio sem entender o que havia falado.

– Primeiro, não me chame de Serginho! Segundo, o que você quis dizer foi incondicional e terceiro, a Júlia não te dá ideia, você para ela não passa de um amigo gay – disse para Henrique, segurando seu braço e com bafo de cerveja.

– Gay? Quer prova maior que o meu amor por ela para provar a minha heterossexofobia? – disse em um tom de deboche.

    Neste momento chegou o Bruno, um rapaz loiro, gay e magrelo, e disse para Henrique:

– Bora dança meu brother, vai ficar ai sentado? – Perguntou ele.

– Não posso, o Sérgio precisa de mim – falou olhando para o Sérgio.

    Bruno foi para a pista dançando e Sérgio disse:

– Eu preciso de você? Qual é mano, você que ta pirando ai com a sua heterossexofobia! – disse Sérgio rindo.

– Quer saber, não vou ficar aqui pra você curtir com minha cara, eu vou dançar! – e saiu em direção à pista.

– Isso mesmo, vai atrás da sua amiga “Bruna”! E ainda diz que não é gay, aff… – disse debochando da cara dele.

    Júlia e Gabriela estavam dançando juntas, Gabriela deslizava uma mão pela barriga suada de Júlia enquanto a outra repousava no ombro, Gabriela atrás de Júlia dançava tentando tirar os cabelos do rosto quando Bruno chegou.

– Oi piranhas! Nossa, vocês dançam feito lésbicas!!! – falou rindo.

    Júlia parou de dançar e perguntou:

– Algum problema, Bruno? – colocando a mão na cintura.

– Problema? – rindo muito – Adorooo!

– Bruno, fica ai com a Gaby enquanto vou no banheiro. – olhando pra ele.

    Júlia deixou Gabriela e Bruno dançando e quando estava passando batom em frente ao espelho, sentiu um vulto entrar no banheiro. Ela assustada guardou o batom na bolsa e se fechou numa das cabines de sanitário. Ela abaixou as calças e começou a urinar e novamente viu um vulto passar, pareciam pés que corriam por debaixo da porta. Ela se vestiu e abriu a porta dizendo:

– Tem alguém ai? Está me assustando! – falou preocupada e com medo.

    Neste momento, sem que ela visse o rosto, um homem a agarrou por trás e começou a beijar no seu pescoço enquanto massageava seus seios.

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