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Filho Amado

Capítulo 70 – Filho Amado

Filho Amado. 

 

Capítulo 70. 

 


 

Ema pensa rápido: Eu vou ligar pro Bruno, ele tem a chave e o carro!- Ela sai correndo pra dentro da casa. 

 

Livraria Varzeônica/ Dia. 

 

Betânia e Bruno chegam discretamente no local. 

 

Betânia tira os óculos escuros: Agora que deixamos a Jurema no sítio podemos perguntar se ainda há algum exemplar do livro do Belarmino aqui, se bem que duvido muito, foi um fiasco histórico! 

 

Bruno percebe o celular vibrando: Só um minutinho, Betty…- Ele atende- Alô? Oi, mãe! Ah é que o Noronha deixou eu usar o carro e…Sei…O QUÊ? Meu Deus o Caio se afogou? 

 

Ema, nervosa: E pior, a Aurora passou mal e está aqui desmaiada, precisamos levar ela pra um hospital por conta da gravidez! 

 

Bruno, assustado: Gravidez? 

 

Ema: A Aurora tá grávida, filho! Mas tem mais! A Anna fugiu com as chaves, estamos trancadas aqui, eu, a Marinez e a gestante! 

 

Bruno, determinado: Sem problemas, mãe! Estou indo e logo chego!- Ele desliga. 

 

Betânia, irritada: Vamos logo procurar esse maldito livro, Bruno! 

 

Bruno: Tenho um assunto urgente pra resolver, sinto muito, mas é a vida de um ser que está em risco! Adeus, Betânia- Ele sai correndo. 

 

Betânia, sem entender nada: Mas…O quê? 

 

Em frente à prefeitura/ Dia. 

 

Anna salta do taxi, apressada. 

 

O taxista a persegue: Espera, a corrida deu 20 reais, quero meu dinheiro, não trabalho de graça! 

 

Anna corre dele: Eu vou pedir dinheiro pro meu amigo e depois te pago- Ela tenta abrir a porta, que está fechada, ela bate insistentemente- CORONEL! ABRE ESSA PORTA- E toca o interfone várias vezes. 

 

Uma pessoa aparece: Acho que não tem ninguém aí, o Coronel foi preso agora há pouco… 

 

Anna, assombrada: Preso? Ai, ele era a única pessoa a quem eu podia recorrer…O que eu faço agora? Pensa, Anna, pensa…JÁ SEI!- Ela entra no taxi novamente- Vamos pra outra casa, quando chegarmos lá eu te pago tudo, juro! 

 

O taxista entra no carro: Vamos ver, caso contrário você é presa junto com o seu “ amigo” Bravejo, aliás, todos já sabiam o quão ladrão ele era!

 

Hospital São Cristovão/ Dia. 

 

O médico termina de contar…Foi apenas um susto, nós aproveitamos que o Caio veio aqui por conta desse afogamento que fizemos um check-up geral e ele está muito saudável, daqui há alguns minutos damos alta e ele volta pra casa, agora sugiro que não o deixem perto da piscina, já que ele tem certo medo de água. 

 

Jasmine respira aliviada: Obrigado, doutor, era tudo o que eu queria ouvir. 

 

Noronha: Mas eu ainda acho essa história do Caio se afogar muito estranha! Ele não costumava se aventurar pelos arredores da piscina desacompanhado. Será que tinha alguém com ele? 

 

Jasmine, toda molhada: Eu não sei, mas graças a Deus tudo correu bem, o Caio tá saudável…E vivo! Eu não suportaria se algo tivesse acontecido. 

 

Noronha coloca a mão no ombro dela: Mas você agiu muito bem e fez o que pode, venceu o seu medo também!- Ele sorri- Depois desse susto, é melhor irem logo pro sítio, provavelmente lá não tem piscina, ele ficará mais seguro… 

 

Jasmine: É verdade…Eu perdi meu medo…- Ela sorri também. 

 

Helder observa os dois. 

 

Casa de Noronha/ Dia. 

 

Marinez está ao lado da filha, ela levanta o vestido: Não está sangrando, mas já tentamos de tudo pra Aurora acordar e nada acontece…Eu tô com medo, Ema! 

 

Ema anda de um lado para o outro: Logo o Bruno chega…Me lembrei que o detetive está lá em cima, talvez ele possa nos ajudar- Ela sobe as escadas e chega no quarto do detetive- SENHOR AMÉRICO!- Porém não obtém resposta- Estranho…Tá tudo tão quieto e ele não falou nada… 

 

Dentro de seu quarto, o detetive se encontra desmaiado, com o copo de suco vazio em mãos. 

 

Apartamento de Lara/ Dia. 

 

Anna aparece na recepção, descabelada: Fique aí, taxista, eu juro que quando eu descer irei acertar as contas contigo! 

 

Taxista, irritado: Lembre-se que o taxímetro continua ligado! Tem gente que é irresponsável mesmo… 

 

Anna chega aonde o recepcionista está sentado: Quero ir para o apartamento de Lara Dávila! 

 

Ele pega o telefone: Primeiro vamos ver se ela deixa você subir, qual seu nome? 

 

Anna, ofegante: Anna Maria Dávila, sou tia dela! Para com essa lenga lenga e deixa eu subir logo… 

 

O recepcionista liga para a sobrinha de Anna: Alô? Bom dia dona Lara, é que tem uma senhora se identificando como sua tia que quer subir aí…Isso mesmo, chama-se Anna Maria! 

 

Um pouco depois… 

 

Anna sobe e Lara abre a porta. 

 

Lara, surpresa: Tia, há quanto tempo… 

 

Anna está sem ar: Preciso da sua ajuda, Larinha! 

 

Lara fica curiosa. 

 

Hospital São Cristovão/ Dia. 

 

A enfermeira aparece: O Caio teve alta e está trocando de roupa no quarto, passa muito bem, quem irá busca-lo? 

 

Jasmine se prontifica: Eu irei- Ela anda até o quarto. 

 

O celular de Noronha toca no mesmo instante: Alô? Oi, Bruno…O quê aconteceu? Não é possível! Tragam a Aurora imediatamente pra o hospital São Cristovão, ouviu? 

 

Bruno chega na mansão: Acabei de estacionar em frente a sua casa, parece que sua mãe fugiu e deixou mamãe, Marinez e Aurora trancadas! 

 

Noronha, furioso: Ela…Fugiu? Não se preocupe com isso, dou um jeito de achar a minha mãe, pegue a Aurora e traga ela pra cá antes que alguma coisa aconteça com o bebê, ultrapasse os limites de velocidade se for preciso, mas traga ela o mais rápido possível porque tem uma vida correndo riscos- Ordena. 

 

Bruno abre o portão: Certo chefe! 

 

Lá dentro… 

 

Ema desce as escadas: Eu não sei o que aconteceu com o detetive, ele não abre a porta e nem se manifesta… 

 

Bruno escancara a porta: Cheguei! Vamos logo pro hospital- Ele pega Aurora  e a carrega. 

 

Marinez, desesperada: Graças a Deus, então vamos porque perdemos tempo demais trancafiadas aqui! 

 

Todos saem correndo. 

 

Hospital São Cristovão… 

 

Noronha faz uma ligação: O telefone da prefeitura não atende e minha mãe só pode ter ido pra lá…Espera aí, eu mandei o Bruno entregar os documentos pro delegado então a essas horas o Coronel já deve ter sido preso- Ele desiste de ligar- Se minha mãe não conseguiu falar com o Coronel, a quem ela recorreria? Vejamos…Ela brigou com a tia Alminha e não tem contato com mais ninguém…A não ser que…- Ele começa a discar novamente. 

 

Apartamento de Lara/ Dia. 

 

Anna está sentada em uma poltrona contando a Lara tudo o que aconteceu: E é isso, Lara, eu estou sendo feita de refém pelo meu próprio filho, e o monstro ainda teve coragem de trancar o Éssinho em um porão, por essas horas o coitado está a beira da morte e sem condições dignas de viver! O que eu faço? Vim pedir sua ajuda pois sei o quanto gosta do Éssio, e ele está sofrendo, precisamos denunciar o Noronha!- Ela finge chorar. 

 

Lara, abismada: Eu não sabia que nada disso estava acontecendo, e olha que pensei em ir visitar vocês hoje mesmo!- Ela reflete um pouco- Temos que agir com frieza, vamos até a delegac…- Seu telefone toca, no visor aparece que Noronha está ligando. 

 

Lara fica receosa em atender. 

 

Anna percebe: Quem é, Larinha? 

 

Lara fica tensa: É um amigo meu que tinha combinado de vir aqui, eu vou explicar pra ele que preciso sair e então seguimos daqui pra delegacia tia, iremos acabar de vez com essa farsa- Ela se levanta- Vou atender no banheiro pra não te incomodar- Ela sai. 

 

Anna estranha: Amigo? Sei- Ela deixa a bolsa no sofá e segue a sobrinha sem ser percebida. 

 

No banheiro, Lara finalmente atende a ligação: Você nem pense em inventar nada pra mim porque sua mãe está aqui e acabou de me contar tudo o que você fez com o Éssio! SEU MONSTRO! Me arrependi de ter feito sociedade contigo, devia ter escutado os conselhos do meu pai e ficado longe de um ser como você…Tô indo pra delegacia te denunciar, sua casa caiu! 

 

Noronha, aflito: Calma Lara, a minha mãe está te manipulando, pode ligar pra tia Alminha que ela conta o que aconteceu…A sua tia querida que parece tão vítima na verdade é uma assassina, foi ela quem matou o meu pai! FOI ELA- Conta. 

 

Lara fica horrorizada: Eu tô confusa, a sua mãe te acusando e você dizendo que ela matou o Bento pra se livrar? É tudo um jogo de interesses e eu não vou ficar no meio, adeus!- Anna escuta tudo. 

 

Noronha insiste: Seja cumplice da assassina então, mas depois não diga que não te avisei! E lembre-se do seu sonho de ser uma chef de cozinha que eu iria realizar, quem está te ajudando mais afinal? E se está duvidando de minha palavra, ligue pra tia Alminha! 

 

Lara, irritada: Eu não posso acreditar que a minha tia matou o meu tio, tá tudo muito estranho pra mim, você tem que compreend…- De repente a porta do quarto se fecha, ela escuta a chave ser passada- Espera aí…O que tá acontecendo?- Ela tenta abrir a porta, mas está trancada- ELA ME TRANCOU, NORONHA!  

 

Do outro lado, Anna guarda a chave em seu bolso: Mais uma que entrou pro hall das presas! ADEUS, LARINHA- Ela corre pro quarto da sobrinha e tenta achar algum dinheiro em suas bolsas. 

 

Noronha, furioso: Você é mesmo muito burra, ela escutou toda a nossa conversa- Ele pensa um pouco- Eu tô chegando aí…- E desliga. 

 

Helder, preocupado: Está acontecendo algo que eu possa ajudar, senhor? 

 

Noronha se levanta: O Bruno logo chegará com a Aurora, que teve um mal estar repentino, fique aqui me representando e quando a Jasmine chegar explique que tive que resolver um assunto de extrema urgência envolvendo a minha mãe, entendido? 

 

Helder compreende: Sim senhor! 

 

Noronha pega as chaves do carro: Ótimo, vou deixar o meu nome e o da Aurora na recepção pra que não haja nenhum problema, mesmo assim se algo errado acontecer é só me contatar- Ele corre. 

 

Helder se senta e respira fundo: Hoje o dia está corrido, um cara da minha idade não suporta mais isso- Ele se abana. 

 

Sítio de Benê e Josélia/ Dia. 

 

Jurema e Josélia estão na cozinha tomando uma xicara de café. 

 

Benê aparece com o livro: Aqui está a tal obra do Belarmino, li ela uma vez mas confesso que estava guardada há anos, quase que eu não achei! 

 

Jurema o pega e o folheia: Eu só queria mesmo pra matar a saudade do meu irmão que é muita!- Ela tenta achar algo- Mas que coisa, não tem número de conta bancária aqui- Ela percebe o equívoco- Digo…Não tem número nas páginas…Se me derem licença, farei uma ligação e já volto pra continuarmos com o papo. 

 

Josélia lembra: Tenho uma coisa impressionante pra te contar, acredita que a mala do Belarmino com o dinheiro que ele havia deixado pro Benê sumiu?! 

 

Jurema se engasga com a própria saliva: Ai…Nossa…Jura? 

 

Josélia afirma: Já procuramos por todas as partes mas parece que alguém a roubou! Vê como está o mundo hoje em dia? 

 

Jurema, sem graça: Devem ter sido os bandidos rurais da região, eu desconfio da tal vizinha que tem o sítio ali na frente…Bom, deixe-me fazer a ligação- Ela sai. 

 

Livraria Varzeônica/ Dia. 

 

Betânia fala ao celular: Quer dizer que no livro do Benê não tinha nada? Bem, então só pode estar aqui, o vendedor foi no estoque olhar se ainda tinha algum exemplar, mas parece que se perdeu por lá… 

 

Jurema sussurra: Tenho que desligar antes que percebam, qualquer coisa me ligue… 

 

Betânia, irritada: Tudo bem, não sei pra quê fui me envolver nisso…- Ela desliga e na mesma hora o vendedor aparece. 

 

Vendedor: Aqui está o único exemplar que tínhamos, parece que há umas semanas atrás o senhor Belarmino havia vindo aqui e deixado esse livro pra caso alguém quisesse compra-lo. 

 

Betânia pula: Ótimo, com licença que vou folhea…- Mas antes que isso aconteça, o livro é retirado de suas mãos. 

 

Vendedor: Lamento, mas o senhor Belarmino havia deixado uma ordem expressa em um papel anexo com o livro, e era pra que ele não fosse folheado antes que fosse comprado! 

 

Betânia, surpresa: O quê? Mas isso é ridículo, eu não irei ler o livro, apenas folhea-lo! O Belarmino não tava muito bem de saúde e se enganou ao dizer isso, agora me dá logo esse maldito exemplar pra eu folhear ele! 

 

O vendedor faz cara feia: A menos que o compre, não deixarei que folheie ele, lamento! 

 

Betânia pega sua bolsa: Qual é o preço dessa joça? Dez reais ou cinco? 

 

O homem olha na etiqueta: Cento e cinquenta reais e vinte e cinco centavos, nada mais, nada menos! 

 

Betânia arregala os olhos: Como é? Que tipo de brincadeira é essa? 

 

Ele se aborrece: É a brincadeira que você me diz se vai ou não comprar o livro, sinto muito mas esse é o preço que tá rotulado aqui…Agora decida-se, minha senhora! 

 

Betânia olha fixamente pra a capa do livro: Já me decidi!- Sem pensar duas vezes, ela chuta as partes baixas do vendedor, pega o livro e sai correndo pela livraria, folheando-o depressa- Tem que estar aqui em algum lugar! Alguma pista, sei lá… 

 

O vendedor cai no chão paralisado: AAAAAAAAAAAI, PEGUEM ESSA LADRA! TEM UMA LADRA DE LIVROS!- Os seguranças começam a correr atrás dela. 

 

Betânia sai da livraria e corre pela rua: Meu Deus, não tem nad…- De repente acha um papel colado na ultima página, uma espécie de mapa- Só pode ser isso daqui!- Ela o arranca e coloca dentro do sutiã, logo é alcançada pelos vigias. 

 

Segurança: Senhora nos dê esse livro agora, ou chamaremos a polícia!

 

Betânia calmamente entrega o objeto: Aqui está…Não precisam fazer escândalos!- Ela se finge de vítima- Eu apenas pareço vilã diante das circunstâncias, mas sou uma heroína!- E sai andando. 

 

Segurança: Tem cada gente louca nesse mundo. 

 

Betânia liga pra Jurema: Vem me buscar agora, já achei o “mapa do tesouro”! 

 

Apartamento de Lara/ Dia. 

 

Anna revira o guarda-roupa inteiro até que acha um leque de notas de 100 em uma das bolsas: Acho que paga o taxista e ainda sobra- Ela sai correndo e tranca a porta da sala. 

 

Lara continua trancada no banheiro: SOCORRO! SOCORRO, ME TIREM DAQUI! 

 

Na recepção do prédio… 

 

Anna sai correndo do elevador, mas não há ninguém lhe esperando: Ué…Cadê o taxista que estava querendo o dinheiro da corrida? Desistiu? 

 

O recepcionista lê jornal: Ele cansou de te esperar, anotou o preço da corrida e falou que iria na sua casa te cobrar! 

 

Anna, desesperada: Onde eu vou conseguir outro taxi agora? 

 

Recepcionista: Tem uma praça onde vários taxistas costumam ficar, mas você vai ter que atravessar a avenida e chegar em São Cristovão primeiro- Orienta. 

 

Anna: Muito obrigado- Ela sai correndo. 

 

Um pouco depois, outro taxi estaciona na frente do hotel, de dentro dele sai Leopoldo. 

 

Leopoldo, suado: Ai que saudade do clima frio de Lisboa…Mas era preciso voltar- Ele suspira. 

 

Perto dali… 

 

Noronha está parado no trânsito de uma das principais avenidas que ficava entre São Cristovão e Vila Varzeônica, nas proximidades do apartamento de Lara. 

 

Noronha buzina: Não posso deixar algo pior acontecer…Minha mãe anda muito arisca, mas cansei de lidar com ela, hoje mesmo entrego a diaba e o Éssio pra policia, e me vejo livre deles dois- Ele nota um guarda de trânsito orientando outros carros e o chama- Vou viver a minha vida com a Aurora…Acho que é o melhor que eu faço…-O guarda chega.

 

Guarda: Posso te ajudar? 

 

Noronha: O que tá acontecendo nessa avenida? Será que resolveram fazer manifestações de novo?! 

 

O guarda explica: Uma moto bateu em um carro que por sua vez foi esmagado por um caminhão 16 rodas…A coisa tá complicada… 

 

Noronha, apressado: Mas que trag…- Ele vê alguém na avenida- É ela! É ELA! 

 

O guarda repara em uma mulher andando pela avenida: Mas o que aquela louca tá fazendo ali? Ao invés de ir pelo viaduto! 

 

Noronha sai do carro: É MINHA MÃE, É ELA- Ele tranca o carro e sai correndo por entre os carros parados, sem ser visto por Anna. 

 

Anna passa entre um carro e outro. 

 

Noronha corre para alcança-la. 

 

E eis que o trânsito começa a andar, porém por conta do carro parado de Noronha, uma parte dos outros acaba ficando da mesma forma. 

 

Noronha consegue pega-la pelo braço: Achou que ia fugir de mim, não é? 

 

Anna, assombrada: Me solta, eu vou na polícia te denunciar! 

 

Noronha conta: Eu vou fazer isso primeiro, nem que eu tenha que ir até o fim dessa avenida e passar pelos outros carros! 

 

Anna, furiosa: Pois vamos ver quem chega primeiro?- Ela lhe dá um soco na barriga e sai correndo entre os carros que ora andam e ora param. 

 

Noronha a persegue: Volta aqui! 

 

Anna acaba entrando no meio de um carro e ele freia bruscamente, mas acaba sendo atropelada por um carro. 

 


 

Termina o capítulo 70.

Victor Morais

Escrevi as webs novelas Beira-Mar e Filho Amado que foram publicadas no portal. Atualmente escrevo " Ser Humano", que se passa nos anos 80 e trata da relação complicada entre mãe e filha. Drama, emoções, cotidiano, conflitos familiares...Esse é o meu estilo.

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