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Filho Amado

Capítulo 69 – Filho Amado

Filho Amado. 

 

Capítulo 69. 

 


 

Anna vai subindo as escadas quando Caio desce com sua bola. 

 

Caio: Eu vou ali beber água e já volto, mãe!- Ele fica tenso ao ver a avó. 

 

Anna lhe chama: Garoto, ei, não finja que não está me vendo- Caio olha pra ela- Vê se faz algo de útil e entrega esse suco pro detetive, fala que foi a Ema que mandou, tá ouvindo? 

 

Caio pega a bandeja e solta a bola: Tá bom… 

 

Anna, irritada: E vai rápido, ele tá morrendo de sede!- Ela ri- Aposto que depois desse maravilhoso suquinho, ele nunca mais ficará com sede! 

 

Apartamento de Marinez/ Exterior. 

 

Helder e Noronha colocam as malas de Aurora e sua mãe no carro. 

 

O porteiro varre a calçada: Mal chegou e já vai embora, dona Marinez! 

 

Marinez coloca seu chapéu: Surgiram oportunidades melhores, senhor Zidegorf, mas coloquei pra alugar e já já aparece alguém porque essa rua é muito calma, cheia de árvores e num dos melhores bairros dessa cidade…Só não é melhor do que onde o Noronha mora- Ela sorri. 

 

Aurora repara em Noronha: Tô te achando meio triste, tem alguma coisa pra me falar? 

 

Noronha a acaricia: Tenho uma história de terror pra te contar, mas isso só quando estivermos em casa, de preferência só nós dois porque sua mãe iria se assustar…Falando nisso, não se assuste ao chegar lá em casa, tem coisas meio “peculiares”, mas logo vou me livrar de dois problemas que habitam lá. Problemas com o sobrenome Dávila. 

 

Helder fecha o porta-malas: Podemos ir? 

 

Noronha pega na cintura de Aurora: Vamos sim, e já! 

 

Casa de Jurema/ Interior/ Cozinha/ Dia. 

 

Betânia o rejeita: NUNCA vou querer ficar contigo, imagina, eu que sou uma verdadeira lady convivendo com um cara que come sem talheres! 

 

Jurema: Ué mas você convivia com um criador de porcos… 

 

Betânia, irritada: Apesar disso, o Belarmino era muito fino e educado, até escreveu um livro uma vez, diferente do Bruno que se um dia for autor, será de livros de culinária- Ela sai. 

 

Bruno fica triste, ele larga o pedaço de bolo que tem em mãos: Nossa, eu me produzi tanto, vim aqui cheio de alto astral e ela me trata assim? 

 

Jurema o consola: Você não merece a Betânia, ninguém merece, a não ser que o zoológico a queira- Eles riem- Mas falando sério, corra atrás de um amor, porque apesar de você ter defeitos, é um homem muito bom! E todos temos defeitos…Com exceção de mim, que só as vezes me descontrolo ao falar demais, enfim…Corra atrás de outra pessoa, Bruninho, e melhor que a Betânia. 

 

Bruno pega o bilhete que estava em cima da mesa pra limpar a boca, mas Jurema impede. 

 

Jurema, desesperada: NÃO!- Ela toma- Esse é um bilhete do Belarmino, toma aqui um papel toalha- Ela entrega. 

 

Jurema analisa o recado de Belarmino: “O passo final é o mais complicado, o passo final terá de vencer, descubra o animal que eu mais gosto e multipliquem ao quadrado, depois descubra o que mais gosto de fazer. E enfim poderão obter o dinheiro precioso, e bom pra viver!” 

 

Bruno, de boca cheia: Ué, essa é fácil, o animal que ele mais gosta é o porco, e o que ele mais gostava de fazer era de ler! Juntando os dois dá…Um porco lendo? 

 

Betânia corre ao ouvir aquilo: Claro que não, mas eu decifrei o enigma! Como eu disse agora há pouco, o Belarmino fez um livro sobre porcos mas foi um fiasco de vendas, só duas pessoas além dele compraram, uma foi o idiota do Benê e a outra foi a vizinha…Foi isso que ele quis dizer com “ ao quadrado”, o resto ficou na livraria!  

 

Jurema: Então é na livraria que temos que ir? Ou na casa do Benê? 

 

Betânia pensa: Eu vou na livraria ver se tem ainda tem algum exemplar do livro do Belarmino lá ou se eles jogaram fora, você vai no sítio e pergunta se o Benê ainda tem o livro, quem achar uma pista primeiro contata a outra, dentro dos livros deve ter alguma chave ou a senha da conta do banco, ou quem sabe o local onde está a REAL mala! 

 

Jurema: Fechado, hoje não abro o mercado- Ela pega sua bolsa. 

 

Betânia: Bruno já que está aqui faça algo de útil e nos leve até nossos destinos, certo? 

 

Bruno fica animado: Certo!! 

 

Casa de Noronha/ Quarto do Detetive Américo/ Dia. 

 

Caio entrega a bandeja: Aqui está, detetive, foi feito pela Ema! 

 

Américo sorri: Obrigado- E fecha a porta- Só o suco da Ema pra me animar, preciso contar pro Noronha o que eu descobri sobre o passado da mãe dele…Aliás, acho que vou escrever no meu caderninho pra não esquecer nenhum detalhe, vou colar as provas que eu achei também, assim me organizo melhor- Ele começa a escrever e bebe alguns goles do suco- E pra me certificar de que ninguém vai bisbilhotar, tranco a porta- Ele se levanta e passa a chave- Melhor assim! 

 

Prefeitura/ Sala do Coronel/ Dia. 

 

O Coronel Bravejo e Ruper jogam xadrez. 

 

Ruper faz um movimento: Xeque! 

 

Bravejo coloca os olhos: Impossível, desde quando o cavalo se movimenta em “L”? 

 

Ruper ri: Desde sempre, aceite a derrota, eu te fechei! 

 

Bravejo levanta o tabuleiro e todas as peças caem: Eu deixei você ganhar por piedade, e outra que quem inventou essas regras foi um idiota! Desde quando o cavalo anda em “L”? Prefiro ping pong… 

 

O interfone toca, Ruper atende. 

 

Godofredo: Aqui é o delegado, precisamos tratar de assuntos importantes com o prefeito da cidade, abra imediatamente a porta! 

 

Ruper, nervoso: E agora? 

 

Bravejo guarda o tabuleiro: Abre a porta! 

 

Um pouco depois… 

 

Os policiais chegam na sala, Bravejo e Ruper fingem uma conversa. 

 

Bravejo, dramático: Jamais permitirei que os pobres fiquem sem trabalho, vou criar o BOLSA-EMPREGO e…- Ele aparenta surpresa ao ver Godofredo- Delegado? Há quanto tempo…Estávamos justamente discutindo os rumos do Xeque Mate, digo, da cidade! 

 

Godofredo e outros policiais entram: Pois creio que o assunto que vim tratar será de seu interesse- Ele dá um falso sorriso- Vim lhe dar voz de prisão. 

 

Bravejo, espantado: COMO É? 

 

Godofredo mostra os papéis: Não sentiu falta desses documentos na sua gaveta? Se eu fosse você teria escondido eles melhor, porque alguém achou e veio me entregar- Ele encara o Coronel- Eles comprovam transferências feitas para sua conta com o dinheiro que era pra reformar as praças da cidade, os impostos dos cidadãos, e depois tem esse outro que mostra a aplicação desse dinheiro não construção de uma piscina e na reforma de sua casa! Quer dizer que ao invés de ajudar na cidade você o usa em benefício próprio…Isso mostra que você está descumprindo diversas leis, portanto está preso! 

 

Ruper, apavorado: Eu jurava que tinha jogado isso fora! 

 

Godofredo: Então você sabia de tudo e não fez nada? Bem, está preso como cumplices- Ele faz sinal pra um dos policiais- Algema esses dois nojentos que deviam ser envergonhar pelo que fizeram, tenho pena de quem votou nesse corrupto maldito…E esses papéis são da época em que seu vice era Leopoldo! Ele sabe disso? 

 

Bravejo é algemado: Não, ele era integro, aliás, eu sou também, tá havendo um engano e… 

 

Godofredo coloca seus óculos escuros: Não me faça de burro, hora você admite e hora diz que não sabe de nada?! Temos provas aqui, você vai pra cadeia sim, ver o sol nascer quadrado! 

 

Bravejo suplica: Não…NÃO, POR FAVOR, EU SOU UM POLITICO HONESTO! 

 

Godofredo ri: Honesto? Tá longe disso!- Ele pega o Coronel pelo pescoço e faz o mesmo com Ruper- Seu novo lar espera por vocês! 

 

Bravejo sai de cabeça baixa. 

 

Casa de Noronha/ Dia. 

 

No jardim, Helder tira as malas de Aurora e Marinez do carro. 

 

Noronha abre a porta frontal: Espero que gostem da estadia… 

 

Anna observa tudo da cozinha: Idiota, nunca gostei dessa fresca e principalmente da família dela, sempre foi uma sonsa! Vou fazer ela odiar ter vindo morar aqui…E isso vai começar agora!- Ela sai pro jardim. 

 

Caio está brincando com a bola quando ela acaba caindo na piscina. 

 

Anna observa de longe: Oportunidade perfeita!- Ela se aproxima do menino, que tenta recuperar a bola com o cabo de uma vassoura, mas não se arrisca demais por conta do medo de água. 

 

Anna se aproxima, sorridente, como que se estivesse sem intenção nenhuma: O que houve, querido? 

 

Caio toma um susto ao vê-la: Ah…Nada não…Minha bola caiu ali no meio da piscina e tô tentando pega-la mas tá difícil. 

 

Anna se ajoelha e vê o próprio reflexo na água clara: Por que você tem tanto medo? Olha, é só água- Ela coloca um pouco na mão e joga no rosto do garoto- Não faz mal pra ninguém, é límpida, bonita… 

 

Caio se levanta e se afasta: Mas eu não gosto de nadar! Ninguém entende isso?- Grita. 

 

Anna se aproxima dele: Calma, esquece o que eu disse, você pensa horrores de mim mas eu só quero mesmo te ajudar!- Ela o pega- Tenta pegar com o pé. 

 

Caio estica a perna e tenta recuperar a bola, ele se aproxima da beira e consegue encostar no brinquedo, mas quando está perto de captura-la é empurrado por Anna. 

 

Anna sai correndo e vê ele se afogando: Adeus, garoto imbecil!- Ela para atrás de uma cadeira do jardim e o observa, ele tenta a qualquer custo chegar perto da beira mas não sabe nadar, está desesperado e faz muito barulho.  

 

Ela apenas ri da situação. 

 

Dentro da casa… 

 

Noronha avisa: Ema, mostra pra dona Marinez onde vai ser o quarto dela, e Helder coloque as malas das duas nos respectivos quartos. 

 

Aurora, encantada: Essa casa é linda, não é? 

 

Jasmine desce as escadas: É maravilhosa- Ela olha fixamente pra Aurora. 

 

Aurora, surpresa: Ah, Jasmine, certo? Prazer, eu… 

 

Jasmine completa:…Achou que eu já tivesse ido embora…Não se preocupe, hoje mesmo vou com o meu filho pro sítio onde minha tia está morando. Falando nisso, cadê o Caio? 

 

Ema lembra: Estava no jardim da última vez que o vi! 

 

Jasmine começa a escutar o barulho de água: Ouçam…Parece que tem alguém na piscina! E se todos estamos aqui, só pode ser o… 

 

Noronha, desesperado: CAIO!- Todos saem correndo. 

 

Marinez fica sem entender nada: Ué, o menino não sabe nadar? 

 

Aurora, preocupada: Eu não sei…Mas pelo visto não. 

 

Anna entra pela porta da frente: Nossas novas hóspedes chegaram!- Diz, cinicamente. 

 

Marinez nota: Anna, que uniforme é esse? Aliás, eu não sabia que estava morando aqui… 

 

Anna sorri: Vocês não sabiam? O Noronha está me fazendo de empregada- Ela mostra o avental- E se eu não cumprir as ordens dele, quem paga é o Éssio. 

 

Aurora e Marinez ficam barbarizadas. 

 

Noronha e os outros chegam na piscina e veem Caio se afogando. 

 

Ema, chocada: Meu Deus! 

 

Jasmine não pensa duas vezes e pula pra resgatar o filho, logo ela consegue tirar o garoto de lá, mas ele está desacordado. 

 

Noronha pega o celular: Eu vou chamar uma ambulância- Ele começa a discar. 

 

Jasmine vai até o peito do filho: Ele não tá respirando!- Ela começa a tentar reanima-lo com uma massagem cardíaca, está desesperada. 

 

Ema, aflita: Não faça nada que possa piorar o estado do Caio… 

 

Noronha olha tudo: Ela sabe o que fazer, Ema, já lidou com esse tipo de situação outras vezes. 

 

Caio vomita um pouco de água involuntariamente. 

 

Noronha desiste de ligar: É melhor irmos pro hospital mais próximo porque ambulâncias demoram, eu só vou pegar a minha carteira e já vamos- Ele sai correndo. 

 

Jasmine tenta de tudo mas Caio não respira: Filho…Filho, fala comigo! 

 

Helder: Vamos levar o menino até o carro- Ele pega Caio e o leva até o veículo, com bastante cautela. 

 

Dentro da casa… 

 

Noronha desce as escadas apressado: Aurora, sinto muito por isso, mas o Caio não está respirando e precisamos leva-lo pra um hospital- Ele sai correndo. 

 

Aurora, preocupada: Claro, eu entendo muito bem, dê notícias! 

 

Marinez, triste: Coitado do garoto, vamos rezar por ele! 

 

Anna, maldosa: Vocês devem estar imaginando o Noronha como um pai herói só porque viram essa cena falsa- Ela ri- Provavelmente se não estivessem aqui, Noronha nem teria se importado. Ele não dá atenção pra esse garoto, esses dias ficou com tanta raiva que o empurrou da escada, imaginem! Ainda bem que foi nos últimos degraus, ou o coitadinho podia estar sem vida! Ainda bem que ele só teve esse e não vai criar mais nenhum… 

 

Marinez olha preocupada pra Aurora: Eu não imaginava que Noronha fosse assim…Ele é rancoroso? 

 

Anna ri: Claro que sim, tanto que eu estou aqui! Já viu algum ser humano tratar a mãe como empregada? E depois ainda trancou o próprio irmão no porão! A essas horas nem sei se o pobre Éssio está vivo- Ela finge chorar. 

 

Aurora, decepcionada: Como ele foi capaz disso? Nem eu sabia, que falta de humanidade com seres da própria família… 

 

Anna continua: Por isso que, se eu fosse você Aurora, trataria de ir embora o mais rápido possível e se afastar de meu filho, falo isso pois tenho grande apreço pela sua pessoa! 

 

Marinez, determinada: Também acho melhor, o Noronha é um monstro e não podemos permanecer mais aqui por um minuto sequer!- Anna fica radiante ao ouvir aquilo- Vamos pegar nossas malas e chamar um taxi, foi tudo uma terrível ilusão, mas ainda dá tempo de se desfazer dela! 

 

Ema chega: Coitado do Caio, não sei como isso aconteceu…Mas não se preocupem que já acendi uma vela pro menino e logo ele se recupera, querem alguma coisa? Algum lanche ou coisa do tipo? 

 

Marinez, irritada: Queremos o número de um taxi, vamos embora daqui imediatamente! 

 

Ema se assusta: Como assim?- Ela repara em Anna-  O que ela falou pra vocês? 

 

Anna conta: Falei toda a verdade, e nem ouse me desmentir! 

 

Marinez bate o pé no chão: Anda Ema, vai pegar o número de um taxi qualquer, porque aqui não iremos permanecer mais! 

 

Aurora: Calma mãe, vamos averiguar tudo isso direitinho pra não acontecer nenhuma confusão, se agirmos tão rápido assim podemos acabar ferindo alguém sem quer…Ai…- Ela coloca a mão na barriga- Ai…Mãe, socorro…Tem alguma coisa acontecendo com o meu filho… 

 

Anna, surpresa: FILHO? 

 

Marinez vai até a filha: O que tá acontecendo, filha? 

 

Antes de responder, Aurora acaba desmaiando e é segurada pela mãe. 

 

Marinez, desesperada: AURORA! AURORA! 

 

Ema vai correndo até o telefone: Eu vou ligar pro Bruno, ele tá com o outro carro e pode levar a gente pro hospital antes que algo de ruim aconteça…Quanta tragédia e não estamos nem na metade do dia- Ela tenta ligar mas não tem resposta- Caixa postal! Vou ter que ligar pra um taxi mesmo… 

 

Marinez chora: Liga, Ema, eu pago o quanto for desde que ele chegue logo!- Ela alisa o rosto da filha- Tudo vai ficar bem, Aurora, não se preocupe… 

 

Anna olha tudo sem nem piscar. 

 

Ema consegue falar com um taxista: Eu avisei que o caso era grave e ele disse que fará o possível pra chegar aqui rápido! Mas não era melhor ter chamado uma ambulância? Ia direto pro hospital, esquecemos disso por causa da pressa. 

 

Anna opina: Fizeram bem, as ambulâncias dessa cidade andam na mesma velocidade que um caramujo! 

 

Marinez chora ao lado de Aurora, que continua desmaiada. 

 

Ema tira as chaves do bolso: Anna, vai abrir o portão, o taxista vai ter que nos ajudar a carregar a Aurora, ela é muito pesada pra três idosas! 

 

Anna pega a chave: Fale por si mesma…- Ela sai. 

 

Ema tenta acalmar Marinez: Não chore, logo ele chega e o hospital não é tão longe assim! 

 

Marinez soluça: Vai ser meu primeiro neto, não posso deixar que ele se vá assim dessa maneira trágica- Ela escorre as lágrimas. 

 

Em frente a casa… 

 

Anna está encostada na parede quando o taxi chega buzinando. 

 

Anna vai até ele: Pode parar com essa barulheira toda, eu sou a sua passageira- Ela fecha o portão. 

 

Taxista: Ué, mas me disseram que era uma moça grávida que tinha desmaiado?! Suponho que não seja você… 

 

Anna entra no veículo: Pare com brincadeiras, eu só falei aquilo porque queria que você chegasse rápido. Agora que estou aqui, toca pra prefeitura!! 

 

O taxista obedece. 

 

Lá dentro… 

 

Ema olha no relógio: Nenhum sinal desse taxista, ele já devia ter chegado…Espera aí…Não! Não!- Ela sai correndo. 

 

Marinez vai atrás: O que foi? 

 

Ema, apressada: A Anna é uma cobra, eu jamais poderia ter entregue a chave pra ela- Ela abre a porta e vê que o portão está fechado- Eu sabia! Como fui burra… 

 

Marinez: Cadê a Anna? Ela não devia estar esperando o taxi? 

 

Ema está trêmula: Ela fugiu, Marinez…Aproveitou que dei a chave e fugiu…Nunca vou me perdoar por essa burrice mas é que na hora eu estava desesperada e nem pensei nessa hipótese- As duas vão até o portão- ELA TRANCOU! E pior: Aquela era a única chave, estamos trancadas aqui! 

 

Marinez, desesperada: Não pode ser…E agora o que vai ser da minha filha?- Ela balança a grade do portão- SOCORRO! SOCORRO! 

 


 

Termina o capítulo 69.

Victor Morais

Escrevi as webs novelas Beira-Mar e Filho Amado que foram publicadas no portal. Atualmente escrevo " Ser Humano", que se passa nos anos 80 e trata da relação complicada entre mãe e filha. Drama, emoções, cotidiano, conflitos familiares...Esse é o meu estilo.

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