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Formas de Amar

Capítulo 15 – Formas de Amar

Capítulo 15.

Continuação do capítulo anterior…

Cena 1.

No apartamento de Maria.

Ouve o barulho da campainha e Maria chega na sala com o cabelo molhado e vai ate a porta e abre e vê Cesar.

Cesar: Oi. Eu vim saber como você esta, eu fiquei no hospital de longe caso você precisasse de alguma coisa, mas você saiu sem falar nada.

Maria: Me desculpa, eu esqueci de você totalmente. Perdão, não foi por querer, mas é que aconteceu tanta coisa e meu pai…

Cesar: Não precisa pedir desculpas. Mas ele esta melhor?

Maria: O mais grave já passou, eu acho, agora é esperar ele acordar do como, e ver se ele vai ter alguma sequela, mas se Deus quiser não vai ter nada demais.

Cesar: Espero que sim.

Cesar fica olhando Maria.

Maria: O que foi? Por que esta me olhando assim?

Cesar: Você fica linda assim, com os cabelos molhados. Desculpa mas eu não consigo resistir.

Cesar pega Maria pela cintura e a puxa pra si e a beija.

Cesar beijou Maria com a certeza de que ela recuaria, mas se surpreendeu quando Maria cedeu aos sentimentos que ela lutava contra, já algum tempo.

Cesar: Eu não estou acreditando nisso.

Maria se afasta de Cesar e volta a ficar na defensiva com ele.

Maria: Nem eu acredito que eu fiz isso. Acho que esta na hora de ir embora.

Maria fecha a porta e encosta nela, sem reação, tentando entender porque tinha gostado tanto do beijo.

Do outro lado da porta, Cesar com um sorriso largo de orelha a orelha.

Maria abre a porta e beija Cesar de novo.

Maria: Agora vai embora.

Maria entra pra dentro do apartamento e se joga no sofá.

Cesar caminha ate o elevador feliz.

Cena 2.

No restaurante D’Gust.

Tânia: Sabia que iria acontecer alguma coisa pra atrapalhar a minha noite.

Nazaré: Você não esta querendo ir embora por causa deles, né?

Tânia: A vontade que eu tive foi de ir mesmo.

Nazaré: Para com isso. Não vamos estragar nossa noite por causa deles. Viemos aqui comemorar esse contrato maravilhoso que a agencia conseguiu.

Tânia: Você tem razão, não vou deixar esses dois estragarem minha noite.

Nazaré: Mas se você quiser fazer um escândalo eu não vou achar ruim, na verdade eu adoro ver escândalos.

Tânia: Que horror Nazaré.

Nazaré: Eu estou brincando.

Do outro lado do restaurante.

Luana: Onde nós vamos sentar?

Julio: Aquela mesa ali parece boa.

Luana: Você viu quem esta ali? A Tânia e a Nazaré.

Julio: Vi sim, por isso que eu quero essa mesa longe.

Julio e Luana vão pra mesa.

Cena 3.

No prédio onde Ricardo mora.

Ricardo entra no prédio com uma sacola de supermercado na mão e vai direto para o elevador e vê o elevador aberto e a porta começa a fechar.

Ricardo: Segura o elevador pra mim, por favor.

Ricardo vê uma perna esticada pra fora do elevador impedindo que as portas se fechem por causa do sensor.

Ricardo entra no elevador e vê a silueta de uma mulher atrás de uma pilha de caixas que ela segurava.

Ricardo: Obrigado.

A porta do elevador se fecha.

Ricardo: Você quer ajuda?

A moça faz gesto com a cabeça em sinal de não, mas Ricardo só conseguiu ver seus cabelos balançando, mas entendeu que era não.

A porta do elevador se abre e Ricardo sai do elevador e a moça sai atrás de Ricardo.

Ricardo na porta do apartamento: Esta tudo bem? Você esta me seguindo?

Paula entrega as caixas para Ricardo que fica sem entender e segura às caixas.

Paula: Eu sou a Paula. Eu sou a nova moradora do apartamento aqui do lado.

Ricardo se encanta com a beleza de Paula.

Ricardo: Nossa, vai ser um prazer ter você como vizinha.

Paula mexendo na bolsa: Eu já vou pegar as caixas só um minuto, preciso só achar as chaves aqui na bolsa, você sabe como é bolsa de mulher, uma bagunça. Achei.

Paula destranca a porta do seu apartamento.

Paula: Prontinho, pode me dar as caixas.

Ricardo: Claro que não, eu levo pra você. Estão ate pesadinhas.

Ricardo entra no apartamento e coloca as caixas no chão.

Ricardo: Bonito seu apartamento.

Paula: Falta muita coisa, nem moveis direito eu tenho, mas é normal. Daqui a pouco eu coloco tudo em ordem.

Ricardo: Vai ficar ótimo. Agora eu tenho que ir.

Ricardo sai do apartamento.

Paula: Obrigada.

Paula fecha a porta.

Cena 4.

No apartamento de Joice e Edu.

Edu sentado no sofá assiste futebol na TV e bebendo, Enquanto Joice na cozinha arruma os pratos com comida japonesa. Joice vai ate a sala e entrega um prato pra Edu e o beija.

Edu: Que especial esse momento.

Joice: Eu também acho amor.

Edu: Fim de noite tranquilo em casa com as 3 coisas que eu mais amo. Cerveja, futebol e Sushi.

Joice sorridente esperando que Edu fosse dizer que ela era umas das coisas que ele ama se decepciona.

Joice: Como é? Eu fiz tudo pra você ficar feliz, fiz essa merda de peixe cru que eu odeio, e você ainda diz que você ama mais o peixe do que a mim?

Joice pega o prato.

Edu: Que isso amor, não precisa disso.

A campainha toca. Joice coloca o prato na mesa de centro e vai ate a porta, enquanto Edu pega alguns sushis e come. Joice abre a porta e vê Maria.

Maria: Atrapalho?

Joice: Não, claro que não. Entra.

Maria entra: Eu queria conversar com você.

Joice: Edu vai pro quarto.

Edu: Mas eu estou assistindo o jogo.

Joice: Assiste no quarto, lá tem TV. Aproveita que a quarta coisa que você mais ama esta lá. A cama. Porque chega a noite você só dormi.

Edu: Isso é mentira Maria, você sabe que o Eduzão aqui manda bem.

Maria: Sei de nada.

Joice: Vai pro quarto logo. Assunto de mulher.

Edu pega a cerveja e o prato e sai.

Cena 5.

No apartamento de Cesar.

Cesar chega na sala e vê P.J sentado no sofá.

Cesar: Como que você entrou aqui? Nem precisa falar, invadiu.

P.J: Segurança aqui é muito falha, você sabe disso. Nós mesmo roubamos o quarto da madame nesse prédio.

Cesar: O que você quer aqui?

P.J: Vim aqui te dar a ultima chance, eu sei que sua grana não vai durar muito, nem era tanto dinheiro assim, você vai precisar de mais, e eu posso te ajudar. Tenho um lance bom pra gente.

Cesar: Nem precisa continuar. Eu não vou entrar nesses seus lances mais, eu vou conseguir minha grana de outra maneira.

P.J: Você não sabe fazer nada, sua única solução vai ser roubar mesmo.

Cesar: P.J, já te falei antes e to falando de novo. Não vou, não quero. Agora da o fora daqui.

P.J: Você fez sua escolha e não gosto de quem vira as costas pra mim.

Cena 6.

Na casa de Laura.

Laura destranca a porta da casa e entra, Laura aperta o interruptor de luz e vê a casa toda revirada.

Laura: Meu Deus o que aconteceu aqui?

No apartamento de Cesar.

Cesar em pé na sala fala no celular.

Cesar: Fala devagar mãe eu não estou conseguindo entender… O que?… Faz o seguinte, chama a policia, aquele delegado amigo da senhora, não fica dentro de casa fica na casa de uma vizinha enquanto eles não chegam e quando os policiais forem embora a senhora vem pra cá, aqui pro meu apartamento, eu vou deixar a chave na portaria pra senhora.

Cesar desliga o celular e sai com raiva do apartamento.

Cena 7.

Numa rua escura do bairro.

Cesar chega na rua e vê J.P no final da rua. Cesar vai caminhando em direção à J.P

Cesar: Por que será que eu sabia que eu ia te encontrar aqui? Eu mesmo te respondo, porque ratos escondem em lugares escuros.

J.P: Que isso? Tá atacadinho?

Cesar: Enquanto você ficava de ameaças e tentava pressionar somente a mim, tudo bem. Mas envolver a minha mãe nos seus jogos eu não aceito.

J.P: Eu não sei do que você esta falando.

Cesar se aproxima de J.P

Cesar: Eu vou te lembrar então.

Cesar da um soco no rosto de J.P, com o impacto do soco J.P dá dois passos pra trás e apoia a mão direita no chão pra não cair. J.P levanta e passa a mão esquerda na boca e a vê suja de sangue.

J.P: Percebo que você perdeu completamente a vontade de viver.

J.P vai pra cima de Cesar, e acerta dois socos diretos no rosto dele. Cesar tenta revidar com outro soco, mas J.P se defende com o antebraço e acerta mais três socos no estomago de Cesar. J.P pega Cesar pela gola da camisa e o joga contra a parede, pressionado seu antebraço no pescoço de Cesar. J.P tira o canivete do bolso de trás da calça e o coloca no pescoço de Cesar.

J.P: E agora moleque? Você sabe rezar?

Cesar desesperado encara J.P.

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