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Formas de Amar

Capítulo 7 – Formas de Amar

Capítulo 7

Continuação do capitulo anterior…

Cena 1.

Maria sai da agencia mexendo no celular e não olha pra frente e tromba em Cesar, e o celular cai, Maria olha pra frente e vê Cesar, os dois se encaram.

Maria: Não olha por onde anda?

Cesar: Foi você quem não olhou pra frente estava olhando para o celular.

Maria abaixa e pega o celular.

Maria: Você esta me seguindo?

Cesar: Já ta se achando demais garota. Ta achando que é dona da cidade?

Maria: É muita coincidência encontrar você na porta do meu trabalho.

Cesar: Eu estou indo numa loja no fim da rua.

Maria: Que ótimo que o seu destino é esse, vai logo. Quero ficar longe de você antes que me agarre pra mais uma das suas armações. E para o seu governo deu errado, porque eu e o Ricardo estamos ótimos.

Cesar: Eu não fiz armação nenhum, põe isso na sua cabeça. Mas confesso que eu adorei o beijo, fico pensando nele o dia inteiro.

Maria: Você é ridículo, da licença que eu vou embora.

Cesar: Vai dizer que o beijo não mexeu com você igual mexeu comigo?

Maria: Nem um pouco, nem me lembrava desse beijo mais.

Maria sai andando.

Cena 2.

Na mansão dos Bordoni.

Ana e Guto continuam conversando.

Guto: Tio Jonas nunca teve cabeça pra essas coisas.

Ana: Eu sei.

Guto: Eu na devia ter te falado isso. Por favor, não fala pra ele.

Ana: Claro que não, pode ficar despreocupado.

Guto: Eu sei que não é da minha conta, mas o que  aconteceu? Talvez eu consiga ajudar vocês.

Ana: O mesmo de sempre, ele sempre priorizou o trabalho, e deixou a família de lado.

Guto: Trabalho da sua empresa, nem dele é a empresa, que é pior. Desculpa esta falando isso tia, mas eu estou do seu lado, ele me mandou dizer que ele ta sofrendo e tudo mais, mas eu não vou mentir pra senhora, você não merece isso.

Ana: Obrigado Guto.

Guto: Tome suas flores tia, eu preciso voltar pra Aromas, à senhora quer que eu diga algo pra ele?

Ana: Não, nada.

Cena 3.

Na rua.

Guto dentro do carro dirigindo.

Guto: Eles estão mais abalados do que nunca, vai ser muito fácil separar os dois, eu vou tirar o meu tio da presidência e assim que eles separarem eu vou ficar no lugar, onde eu sempre deveria estar.

Cena 4.

Na agencia Flash.

Na sala de Tânia e Nazaré.

Nazaré: Eu tava pensando aqui sozinha nesse seu romance com o Julio. Como que depois de tanto tempo ele consegue te deixar mexida, parecendo uma jovem de 18 anos?

Tânia: Eu não to entendendo o seu raciocínio. Ele não faz isso comigo, você esta fantasiando coisas.

Nazaré: Tem certeza?

Tânia: Absoluta.

Nazaré: Então me diz como você agiria… Agiria não, o que você faria se ele viesse aqui te ver, viesse aqui querendo falar com você, sem avisar sem marcar nada, de supetão?

Tânia: Normal, por quê? Não estou entendendo por que esse tanto de perguntas.

Nazaré: Ele esta lá embaixo, querendo falar com você.

Cena 5.

Na recepção da agencia, Julio fica em pé esperando Tânia aparecer, e Luana sai do estúdio e chega ate a recepção, Julio a olha.

Julio: Que bonita você.

Luana: Obrigada.

Julio: Trabalha aqui?

Luana: Sim, fui uma das ultimas a ser contratada pela agencia.

Julio: Espero que consiga vários contratos, e que brilhe muito no mundo da moda.

Luana: Tomara, estou torcendo pra isso também.

Julio: Eu tenho uma rede de lojas, e preciso de um rosto pra divulgar minhas lojas, e acho que você seria perfeita.

Luana: Seria uma honra, é só combinar aqui na agencia, vou adorar fazer esse trabalho.

Julio tira um cartão no bolso, e entrega Luana.

Julio: Esse meu cartão, pode me ligar a qualquer hora.

Luana pega o cartão. Tânia descendo a escada.

Tânia: É assim que você estava com saudades e veio me ver?

Julio: Minha querida, não confunda as coisas, eu quero contratar ela pra ser o rosto das minhas lojas.

Tânia irônica: Claro, como se eu não te conhecesse Julio.

Luana sem graça: Eu vou indo, estou atrasada.

Luana sai da agencia.

Julio: Eu vim te convidar pra almoçar, continuarmos aquele jantar que faltou algumas coisas.

Tânia: Eu não vou almoçar com você, já almocei, e daquele jantar não faltou nada, talvez você devesse chamar a Luana pra almoçar, seria o mais certo.

Tânia sobe a escada.

Julio: Vai entender essas mulheres.

Cena 6.

Na calçada, Julio sai da agencia e vê Luana no ponto de ônibus e vai ate ela.

Julio: Achei que estava atrasada.

Luana: Estou, o ônibus que esta demorando, tenho que uma consulta daqui uma hora, mas tenho que ir almoçar ainda.

Julio: Porque não vai de carro?

Luana: Eu sou modelo, não rica. Ainda não sou rica, mas vou ficar. Por enquanto não tenho carro.

Julio: Vem. Eu te dou uma carona.

Luana: Não precisa o ônibus já deve esta chegando.

Julio: Não custa nada eu te dar uma carona, se você ficar ai, não vai dar tempo de almoçar e ir à sua consulta.

Luana: Não quero incomodar.

Julio: Não vai incomodar nada. Eu conheço um quiosque ótimo, nos almoçamos lá e depois você vai pra sua consulta. É bom que nós falássemos sobre a campanha das minhas lojas.

Luana: Não sei.

Julio: Eu não sou nenhum tarado, não vou te fazer mal pode perguntar a Tânia se quiser.

Luana rindo: Ta bem, eu aceito seu convite.

Cena 7.

No apartamento de Ricardo/ Noite

Na cozinha, Maria prepara o jantar, Ricardo entra na conzinha com dois CDs nas mãos.

Ricardo: Pra nossa trilha sonora para o jantar, qual você prefere Maria Rita ou Chico Buarque?

Maria: Maria Rita, lógico.

Ricardo: Claro, nem sei por que eu pergunto isso.

Maria: Coloca a musica e me ajuda a por a mesa.

Ricardo: Claro, eu vou pegar um vinho pra nos também.

Cena 8.

No apartamento de Ricardo.

Na mesa do jantar. Maria e Ricardo jantam juntos.

Ricardo pega a taça: A você.

Maria: A nós.

Os dois brindam.

Maria: Eu estou tão feliz que nos estamos bem, sem brigas, sem nada.

Ricardo: Não vamos brigar mais, por nada.

Maria: Eu queria que meus pais pudessem estar assim também, bem como a gente, mas esta um clima muito ruim lá em casa.

Ricardo: Seus pais se amam. Isso vai passar logo, você vai ver.

Maria: Sei não, minha mãe estava falando até em divorcio.

Ricardo: Estão nesse ponto já?

Maria: Sim, mas meu pai também não colabora, ele podia se ausentar da empresa um pouco, tirar umas férias, algo do tipo, e curti minha mãe um pouco, mas ele só pensa em trabalho, trabalho, trabalho. Você podia conversar um pouco com ele.

Ricardo: Claro, amanha mesmo.

Cena 9.

Na Aromas.

Sala da presidência, Julio e Guto conversam.

Julio: Deu certo seu plano? O que sua tia disse?

Guto: Tio eu não sei o que senhor fez, mas ela esta muito brava com você, acho que nem as flores vão poder te ajudar.

Julio: Talvez uns chocolates, ela gosta também.

Guto: Acho que nem os suíços irão te ajudar.

Julio: E tudo isso porque eu esqueci o aniversario de casamento, mas qual o homem que nunca esqueceu a data de aniversário?

Guto: Que bola fora tio.

Julio: Eu preciso consertar isso.

Guto: Posso dar minha opinião?

Julio: Fala.

Guto: O senhor sempre foi um homem, de pulso firme, que se imponha nas decisões, que controlava qualquer situação, esta desmoronando diante dessa situação. Mandar flores, chocolates, isso não é coisas que o Julio Bordoni faria. Já esta na hora de você tomar as redias, e agir como o Julio de sempre, talvez seja isso que ela esta sentindo falta.

Julio: Você esta certo, é isso que eu vou fazer.

Cena 10.

Na mansão dos Bordoni.

Julio entra na cozinha e vê a mesa arrumara para o jantar, Cida chega à mesa.

Cida: O senhor vai jantar agora?

Julio: Vou sim, pode servir, onde esta a Ana?

Cida: Ela esta no quarto, pediu que servisse o jantar dela lá, e disse que não quer ver o senhor.

Julio: Essa situação já passou dos limites.

Julio sai da cozinha.

Cena 11.

No quarto.

Ana janta sozinha na mesa do quarto e Julio entra no quarto sem bater.

Ana levanta: Perdemos a compostura de vez? Nem educação você tem mais?

Julio: Essa situação já esta fora dos limites, ate pros empregados você esta falando da nossa vida, falar pra empregada que você não quer me ver, você ta achando que eu sou o que?

Ana: Eu deixei ordens claras que eu não queria ver você.

Julio: Você não da ordem pra mim, eu sou seu marido, você que tem que me obedecer.

Ana: Ha -ha -ha, eu não estou acreditando que eu estou ouvindo isso, voltamos para século XIX? Foi isso?

Julio: Não me provoca Ana.

Ana: Eu não preciso provocar ninguém, eu quero terminar meu jantar.

Julio segura Ana pelo braço.

Julio: Para com isso, chega, nos vamos nos acertar agora, essa situação não vai ficar assim.

Ana: Me solta, eu não tenho nada que acertar com você, me larga.

Julio: Não me provoca Ana, não me provoca.

Ana empurra Julio e grita: Me solta.

Julio nervoso, e completamente descontrolado com a situação, levanta a mão pra Ana, em sinal de que ira agredi-la, Ana olha pra Julio assustada.

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