5º Capítulo – Please, Don’t Go

Acorda! –desesperado Choi batia no rosto de Min Jung-

Min Jung abriu os olhos o fitando: – O que houve? –perguntou desentendida-

Aliviado Choi respirou:- Achei que estivesse morta. –se levantou respirando fundo-

Min Jung riu:- É apenas uma técnica de relaxamento que aprendi no Himalaia.

Choi voltou seu olhar para Min Jung:- Nunca mais faça isso entendeu? –apontava o dedo para ela- Peguei essa roupa para você. –colocando em cima de uma pedra-

Min Jug esperou que Choi saísse se enrolou em uma toalha e foi se trocar.

Choi estava no carro esperando Min Jung, ouvia uma música calma e curtia uma leve brisa, não estava tão frio naquela noite, mas Choi sentia alguns arrepios, tossia e espirrava muito.

Min Jung pareceu em sua frente com uma calça de moletom e uma camiseta que cabia três Min Jung na mesma roupa.

Que isso? –Choi soltou uma risada- Você está muito engraçada. –continuava rindo- Parece um moleque, quem te ver assim na rua te confunde com um homem.

Porque me deu isso para vestir? –Min Jung perguntou irritada- E para de rir de mim. –tirava a calça-

Choi:- Ei! Porque você sempre tem que tirar a roupa?

Min Jung havia ficado apenas com a enorme camiseta estampada de “Chicago 1973”, abriu sua pequena bolsa colocou meias pretas 7/8 e um tênis que carregava consigo.

Choi a vendo:- Estou impressionado com o seu senso de moda. –ligava o carro- Entra logo, vamos embora.

Min Jung entrava no carro:- Nós iremos passar no circo e no parque não? –sorria-

NÃO! –Choi apenas respondeu-

Min Jung:- Por favor. –o fitava docemente-

Choi:- Já disse que não!

—.—

(ouvir –Donawhale – Running-)

Alguns minutos depois, Min Jung corria empolgada pelo parque, trombava nas pessoas, passava no meio dos carrinhos de pipoca e algodão doce. Choi andava sem ânimo atrás da mesma carregando alguns balões coloridos.

ANDA LOGO? –Min Jung gritou sorrindo para o mesmo-

Choi:- Vamos embora.

Min Jung parou de correr:- Eu quero andar na montanha russa.  –abrindo a bolsa- Mas meu dinheiro…

Se isso fizer você ir embora logo eu pago. –disse Choi pegando um bilhete do brinquedo-

Min Jung sorria:- Você vem comigo.

Choi:- De jeito nenhum!

Min Jung segurou em seu braço o puxando:- Vem sim, que graça tem eu ir sozinha na montanha russa? –sentava no carrinho-

Choi se sentou ao seu lado, estava pálido de tanto medo, quando o brinquedo o começou a funcionar ele já sentiu um frio na barriga, Min Jung por sua vez, batia palmas, ria, gritava, estava feliz, muito feliz. Quando eles estavam prestes a fazer a primeira descida, Choi desesperou-se e segurou fortemente na mão de Min Jung. Ela que estava rindo, desfez o sorriso ao sentir que Choi segurava sua mão, o olhou um pouco sem graça. O tempo havia parado ali para os dois. O vento forte, a adrenalina a noite estrelada era o cenário perfeito para o batimento cardíaco dos dois.

Vocês não vão descer não? –o homem que cuidava do brinquedo perguntou irritado-

Choi soltou da mão de Min Junh:- Claro. –se levantou-

Min Jung engoliu em seco e saiu atrás do mesmo.

—.—

Era por volta de 00h00min, Choi havia estacionado o carro perto de um penhasco, o lugar era alto e a vista maravilhosa. Ele e Min Jung estavam encostados no carro olhando para o nada comendo espetinhos de morango com chocolate.

Choi:- É realmente bonito aqui em cima.

Min Jung:- Pega sua câmera, vamos tirar uma foto.

Choi:- Eu não!

Min Jung abriu o carro a pegando:- Você é muito chato. –fazia caretas tirando algumas selfies dos dois-

Você não tem idéia do quando me deixou feliz me levando ao parque. –sorria-

Choi:- Não levei você me obrigou. –cruzou os braços-

Min Jung:- Mas você foi. –deu de ombros-

Choi:- Fui porque disse que me mataria enquanto eu estivesse dormindo.

Min Jung riu:- Ta escutando esse barulho?

Choi:- Que barulho?

Min Jung fechou os olhos:- O barulho do universo.

Choi a olhou:- Tem certeza que você é da Terra?

Min Jung abriu os olhos:- Sou de Vênus. –o encarou-

Os dois se olhavam docemente logo abriram um grande sorriso.

Para de rir! –Choi desfez o sorriso-

Hã? –Min Jung desfez o sorriso também-

Choi:- E não me olha assim. –colocou as mãos no bolso- Vamos seguir viagem, ta tarde e já está frio, e outra acho que peguei uma gripe.

Min Jung caminhava para o outro lado do carro:- É um fraco mesmo hem?

Choi:- Olha lá como você fala comigo hem? –entrava no carro- Não te dei essa liberdade!

Min Jung:- Que liberdade? Já te vi pelado Choi, você não tem moral comigo. –ria-

Choi:- Aish! –ligava o carro- Você é muito, ah sei lá viu!

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Era por volta das 3:15, Min Jung abriu seu olhos e percebeu que o carro estava parado, olhou para o lado e viu Choi enrolado em um cobertor e suando frio.

Choi? –ela o chamou- Você está bem? –se aproximou colocando uma das mãos no rosto de Choi- Você está realmente muito quente. –olhava em volta- Tem remédio aqui com você?

Choi:- Não. –resmungou apenas-

Min Jung:- Precisamos fazer algo, comprar remédios para você, passa para o meu banco eu dirijo.

NÃO! –Choi a repreendeu- Ninguém dirige a Maggie.

Maggie? –Min Jung perguntou-

Choi:- É o nome do meu carro.

Min Jung revirou os olhos saindo do carro:- Doente e continua chato. –abria a porta empurrando Choi- Aish! Que homem pesado.

Choi:- Estou em forma ok?

Min Jung se sentou.

Choi:- Acho que ouvi o som do universo.

Min Jung:- É o meu estômago, roçando de fome. –ligava o carro-

Choi:- Mas eu to bem.

Após dirigir por 20 minutos, Min Jugn avistou uma farmácia, estacionou o carro, correu até lá, gastou mais um pouco do seu pouco dinheiro no remédio, também pegou um chá nessas máquinas que vendem de tudo um pouco e correu para o carro.

Toma tudo ok? –fitava Choi-

Já disse para não me olhar desse jeito. –Choi resmungou logo fechou os olhos-

Min Jung respirou fundo ligando o carro.

O celular de Choi estava tocando á horas, e sim era sua noiva Na.

Deve atender. –Min Jung sussurrou para Choi-

Atende você. –disse Choi-

Alô? –Min Jung tentava se passar por Choi- Querida estou a caminho… tsc tsc, mas o sinal qui ta muito ruim, tsc, tsc, acho que vai cair. –desligou-

Min Jung se abaixou para colocar o celular no porta-luvas e quando olhou para frente não viu mais nada, apenas uma forte luz branca que a impedia de enxergar um palmo a sua frente.